Translate

quinta-feira, 3 de março de 2022

INTEGRALISTAS - ITAJUBÁ


É histórico. Os integralistas não cantavam a segunda parte do Hino Nacional Brasileiro por discordarem do trecho da letra que diz: "Deitado eternamente em berço esplêndido!".

Está nos Protocolos e Rituais da AIB - Ação Integralista Brasileira :
 
"Não cantamos a segunda parte do Hino Nacional por não concordarmos com a presença do termo “Deitado” em uma das máximas nacionais que é o Hino Nacional, ao qual deve exaltar seu povo e sua pátria e não utilizar de palavras que denigrem ou desrespeitem a mesma."

Segundo sabe-se por fontes integralistas que pertenceram ao PRP, o próprio Plínio Salgado chegou a cogitar um projeto de lei que infelizmente não sabemos se chegou a ser apresentado. 

O Chefe Nacional Plínio Salgado, tinha esta proposta para mudar a letra para:

"De pé altivamente em gesto esplêndido". Substituindo o "Deitado eternamente em berço esplêndido.”

Em Itajubá, na cerimônia de posse da Câmara Municipal Eleita (um vereador era integralista), realizada no dia 20 de junho de 1936, o salão do Fórum estava repleto de assistentes, dos quais 80% eram Integralistas, devidamente uniformizados, aconteceu um incidente:

O Vereador Dr. Vicente Sanches propôs que entoassem todos o Hino Nacional. Levantou-se o Vereador Antônio Rodrigues de Oliveira para apoiar a ideia, desde que o Hino fosse cantado na íntegra e não pela metade, como era praxe entre os integralistas.

Travou-se uma discussão, tendo o presidente dos trabalhos deliberado que o Hino Nacional fosse cantado no final da reunião, o que realmente se deu, tendo os seguidores do Plínio Salgado cantado só a primeira parte, encerrada com três vibrantes "anauês" acentuados com arremessos dos braços para cima. Os demais (minoria presente) seguiu entoando até o seu final.

Em tempo, os vereadores eram: Antonio Rodrigues de Oliveira (eleito presidente), José Severiano Ribeiro, Fortunato Pereira, Sebastião Egydio Rennó, Silvestre Ferraz, Alcides Faria, Alexandre Benedito, Miguel Cortez e o Dr. Vicente Sanches.

Viver é Perigoso

Nenhum comentário: