Mais de 130 obras do pintor germano-suíço Paul Klee (1879-1940) serão exibidas a partir de hoje na galeria londrina de arte Tate Modern.
A mostra Paul Klee: Making Visible (Paul Klee: Trazendo à Luz, em tradução livre) percorre três décadas da plural e intensa produção do pintor, com óleos e aquarelas, em nada menos que 17 salas. Segundo o curador Matthew Gale, a mostra, que pode ser vista até 9 de março de 2014, "tenta expressar o intimismo do trabalho de Klee".
O recorte cronológico propõe rever fases como a década de 1910, quando o pintor viveu em Munique e começou a ficar conhecido, e os anos 1920, época em que o artista lecionou na Bauhaus.
Na escola de artes plásticas, design, artesanato e arquitetura fundada por Walter Gropius em Weimar e fechada pelo partido nazista da Prússia, Klee produziu algumas de suas pinturas abstratas mais importantes. Com a composição Fire in the Evening, de 1929, a popularidade do pintor, um dos dos nomes mais fortes do modernismo europeu, ganhou dimensão internacional.
A Tate ainda mostra os primeiros passos do artista durante a Primeira Guerra Mundial, quando ele se dedicou a patchworks abstratos.
Nascido na Suíça em 1879, Klee começou a trabalhar como músico, tradição em sua família, mas logo voltou suas inquietações para a pintura. Em 1912, ele se uniu ao grupo de artistas de vanguarda Blue Rider, de Kandinsky.
Na década de 1930, o pintor fez algumas das mudanças mais radicais em seu estilo, quando os nazistas o tiraram de seu cargo como professor, e se refugiou com sua família na Suíça, enquanto suas obras foram retiradas das coleções na Alemanha.
EFE