Henrique Pizzolato, "o petista de gravata borboleta".
Funcionário de carreira do Banco do Brasil, trabalhou na campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, como arrecadador de fundos. Depois, assumiu a diretoria no BB.
Antes mesmo do mensalão, foi acusado de direcionar recursos públicos para grupos vinculados ao PT. Em 2004, por exemplo, autorizou o Banco do Brasil a comprar 70.000 reais em ingressos de um show cuja renda foi revertida para o partido.
Pizzolato teve uma função primordial no esquema do mensalão porque permitiu o abastecimento financeiro do esquema criminoso.
As fraudes comandadas por ele no fundo Visanet somam 73,8 milhões de reais - valor que foi desviado para empresas do publicitário Marcos Valério com a utilização de notas frias. Outros 2,9 milhões foram pagos indevidamente, como bônus, a uma das agências de Valério.
Do núcleo publicitário, o dinheiro era distribuído a parlamentares da base aliada.
O petista também admitiu ter recebido um envelope com 326.000 reais no Banco Rural. Simultaneamente pagou 400 mil reais pelo apartamento em Copacabana, no qual reside com a sua esposa. O casal não tem filhos.
Henrique Pizzolato, que aposentou-se do Banco do Brasil com um salário próximo dos 13 mil reais, foi considerado culpado dos crimes de peculato, corrupção ativa e formação de quadrilha. Com sua pena de doze anos e sete meses de prisão, o mensaleiro iniciaria o cumprimento da pena em regime fechado.
(fonte abril)
Blog: Sem dúvida, como arrecadador de fundos de campanha presidencial do Lula e abastecedor de recursos para o mensalão, tornou-se um "homem chave" no processo.
Tudo indica que não decidiu sozinho a sua fuga para a Itália. Na certa foi ajudado, ou melhor, estimulado.
Todos os envolvidos devem ficar mais tranquilos com sua ausência do país.
Poderia resolver falar e dai...
Nada acontece por acaso.
É a vida
ER