Mateus Riera Lima, simplesmente Mat. Completa hoje seus oito anos. Na longínqua Sorocaba vive o aniversário. Pela primeira vez com o Vô longe.
Mat, como eu vejo um pequeno anjo. Anjo moleque, sensibilidade a flor da pele. Tiradas mágicas e surpreendentes. Inteligente, alegre, brincalhão e de uma vivacidade impressionante. Se expressa e entende tudo pelo olhar.
Na pandemia, passou uma inesquecível temporada com os avós em Itajubá. Se possível fosse, naqueles dias, ainda nos aproximamos mais.
Os pais vieram buscá-lo. Antes de entrar no carro para a viagem, aconteceu a sempre difícil despedida de grandes amigos e amores.
Partiu.
Antes de chegarem em Piranguinho, perguntou aos seus Pais:
Gostaria de ficar um dias a mais com meu avô. Seria possível ?
Os pais nem discutiram. Retornaram com ele para a Boa Vista, é claro.
No reencontro no portão, após passados eternos 10 minutos da despedida, abraço forte, silencioso e com os olhos úmidos.
Sem Palavras. E precisava ?
Viver é Perigoso