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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

CANTINHO DA SALA


A Persistência da Memória, como todos sabem, é um quadro do pintor surrealista Salvador Dalí. A tela foi produzida em 1931. Tornou-se um dos quadros mais famosos da história da arte.

A obra está exposta no Museu de Arte Moderna (MoMa), em Nova York, desde 1934.

Perdi, ou melhor, ganhei um tempão apreciando a obra de Dalí. Sinceramente ? me emocionei.

Como escreveram: o resultado é uma arte simbólica, cheia de elementos que saem da racionalidade, despindo objetos cotidianos da sua lógica convencional.

Viver é Perigoso

FÚRIA

Viver é Perigoso

O IMPÉRIO GLOBO


Estaria faltando com a verdade se afirmasse que não vejo a Globo. Vejo sim, as corridas de Fórmula I, claro que tirando o som. Há séculos não assisto mais nada nem de passagem em frente a televisão, mesmo porque, se não estou em casa estou na casa dos meus filhos, que também não sintonizam a emissora.

No meu caso pela constante estratégia de tentar, mesmo que subliminarmente, de acordo com os seus interesses, fazer a cabeça do expectador. No caso dos meus filhos, creio que é por cuidado com a formação das crianças.

Lembrando que em priscas eras, ainda adolescente na Boa Vista, é claro, a tímida participação em manifestações estudantis contra o famoso acordo "Globo-Times Life.

Poi bem, vamos lá:

O Grupo O Globo tinha rádios e jornais e não televisão.

Roberto Marinho obteve de Juscelino Kubitschek e de João Goulart a concessão das duas emissoras que serviriam de embrião para a Rede Globo. Como não tinha como colocá-las no ar, uniu-se ao grupo Time-Life. Em troca de 49% de participação no negócio, a empresa americana gastou cerca de 5 milhões de dólares para construir e aparelhar o estúdio da estação, no Rio. Isso aconteceu em 1965.

Na época foi até formada até uma CPI para investigar o acordo.

Em 1969, Roberto Marinho rompeu a associação com Time-Life, e comprou dos americanos os estúdios da emissora. Fez um empréstimo de 3,8 milhões de dólares junto ao Citibank, avalizado pelo Banco do Estado da Guanabara, e deu como garantia todos os seus bens.

Identificado com o ideário dos governos militares, Roberto Marinho os apoiou com entusiasmo. Dos generais presidentes, teve maior contato com Castelo Branco, a quem considerava um estadista. 

O apogeu da influência de Roberto Marinho no Planalto se deu durante a Nova República.

"Eu brigo com o ministro do Exército mas não com o Roberto Marinho", dizia Tancredo Neves, que o consultou na nomeação do ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, e colocou no ministério das Comunicações um seu amigo, Antonio Carlos Magalhães.

Já no meio do mandato, José Sarney fez com que Mailson da Nóbrega fosse sabatinado e aprovado por Roberto Marinho antes de colocá-lo no Ministério da Fazenda.

(informações Mário Sérgio Conti)

Viver é Perigoso  

ATÉ JÁ DEIXOU DE SER NOTÍCIA

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