O relatado a seguir aconteceu ontem (17/4) na terrinha, com a parcipação direta do zelador no filme.
Ás 17: 00 fui levar o meu amigo Benedito (65 anos) até o Hospital da cidade para ser socorrido de uma fratura no pé direito (posteriormente constatada) devido a uma queda. O atendimento via SUS foi rápido. Com passagem por uma primeira análise superficial feita por uma funcionária.
Estive acompanhando o paciente no corredor do hospital.
Após,mais ou menos 1 hora de espera, o paciente foi atendido pelo plantonista que solicitou um raio-x. O que foi feito em seguida.
Após duas horas de espera e pressentindo algo pior, fui até a lanchonete localizada em frente ao hospital, buscar um pastel/refrigerante para o ferido.
Às 19:30 horas, portanto, duas horas e trinta após a chegada, o paciente foi atendido no corredor pelo médico residente, que olhando a radiografia, confirmou o diagnóstico de fratura, fez anotações na ficha e deu no pé. (atente: atendimento no corredor)
E toca o paciente (com dores) e o acompanhante zelador a esperar no corredor.
Ás 21:30, com a explosão da paciência provocada pelo absoluto descaso, o zelador colocou a boca no trombone.
Procuraram e não localizaram o aluno-residente que atendeu o Benedito. Teria ido para uma aula (???).
Preocupada com o estrilo, a enfermeira chefe localizou na cidade o ortopedista de plantão que num prazo máximo de 15 minutos surgiu.
Portanto, 5 horas depois, com o pé inchado como uma bola, o Benedito foi atendido e o local enfaixado numa operação que levou 20 minutos no máximo.
Resumindo, praticamente 5 horas aguardando um atendimento no corredor do hospital escola.
Se o zelador lá não estivesse, o Benedito pela sua humildade estaria lá sentado até agora, correndo o risco de tomar o barco, não devido a fratura, mas de fome.
Não sei se existe cadeira de humanidade na nossa faculdade. Se tem, o pessoal está matando muitas aulas.
Ah! pelo que entendo, lá não existiu culpa do prefeito e nem da secretária Lurdinha.
ER