Gente, a rapaziada é entusiasmada, tudo bem.
Mas péra aí gente, vamos brigar, lutar e negociar mais pelos nossos interesses, inclusive batendo de frente, se necessário.
Passaram a perna na gente, usaram do nosso entusiasmo, tudo bem. Vamos cair na real, disfarçar e partir para outra. Levar chumbo e fazer festa não pega bem.
Outro dia, de passagem política pelo Sul de Minas, o Vice-Governador jogou no colo da Administração Municipal a responsabilidade pela construção do Trevo do Jardim das Colinas. Encontro de duas rodovias de pura, total e absoluta responsabilidade do Estado, a BR-459 e a MG-290. Claro, que o governo "emprestou" o dinheiro.
Nem conseguimos retomar os sentidos e a moçada dá entrada na Câmara no pedido para comprar o terreno da Copasa situado na entrada do Distrito Industrial (dizem que será destinado para alguma empresa). Pasmem ! afirmam que graça ao bom relacionamento com o governador Zema, a Copasa (do Estado) vai dar um bom desconto e passar nos cobres para Itajubá, por módicos R$ 3,3 milhões !!!
Quase certo (à confirmar) que o terreno em vias de compra, foi doado pelos itajubenses para o Estado/Copasa. Usaram, usaram, usaram e agora estão dispostos a nos conceder a venda. Não se esqueçam que a meta do Zema é privatizar a Copasa.
Teriam mais é devolver e agradecer. E mais... uma área propícia para a transformação em uma área de entretenimento, cultura e lazer para os funcionários do Distrito Industrial e mordores das Colinas, Santos Dumont e Novo Horizonte. Afinal, são 30 mil metros quadrados de terreno.
Coloquem na cabeça moçada ! Indústrias não necessitam de terem fachadas para frente de rodovia. Ah ! é importante ? preparem o terreno que foi desapropriado para a Siemens e que virou pasto.
Bom...tem que passar pela Câmara né ? Nos dias de hoje, em termos de votos, é quase o mesmo que nada. Todos estão assistindo.
Democracia participativa também significa ouvir, consultar, trocar ideias, etc.
Caso ainda não conseguimos, estamos caminhando celeremente para conquistar a fama de "bons de negócios" em Belo Horizonte.
O tempo é de luta e existem muitos projetos importantes e prioritários para a cidade utilizar os 50 milhões emprestados.
Viver é Perigoso