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terça-feira, 8 de setembro de 2015

CANTINHO DA SALA

Hans Hofmann

SEM ALTERAÇÕES NA CALIFÓRNIA

 
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima que mais de 150 prefeitos já reduziram os próprios salários.
 
O salário do prefeito de Ubatuba (SP), Maurício Moromizato (PT), está 10% menor. Ele, que recebia R$ 15 mil por mês, passa a ganhar R$ 13,5 mil, e seu vice, que ganhava R$ 9 mil, agora recebe R$ 7,65 mil. A economia na folha será de R$ 450 mil por mês, considerando também o corte nos salários de 161 funcionários comissionados. 

O prefeito de Santa Rita de Passa Quatro (SP), Leandro Luciano dos Santos (PSDB), diz que vai economizar R$ 500 mil por mês com o corte de 17,8% no próprio salário e dos funcionários em cargos de confiança, em viagens e horas extras.
 
Jorge Duran (PDT), de Presidente Venceslau, aplicou redução de 15% em seu salário, de R$ 15 mil, e no do vice, de R$ 4,5 mil.

Em Campina Grande (PB), o prefeito Romero Rodrigues, do PSDB, aceitou reduzir o salário de R$ 20 mil para R$ 12 mil, um corte de 40%, que também atingiu o vice-prefeito. Funcionários comissionados tiveram redução de 20% nos ganhos.
 
No Rio Grande do Norte, o prefeito de Parelhas, Francisco Assis Medeiros (PT), tirou R$ 1 mil do seu salário de R$ 11,5 mil.

O salário do prefeito de Florianópolis (SC), César Sousa Júnior, do PSD, foi reduzido em 30% - de R$ 22,7 para R$ 15,9 mil mensais - e dos secretários, em 10% - de R$ 14,4 para R$ 13 mil por mês.
 
Na Bahia, houve redução em Camaçari, Mundo Novo e Valente.
 
No Rio, os prefeitos de Barra Mansa, Nilópolis, Macaé e Seropédica fizeram cortes de até 20% na remuneração.

A onda de redução teve início em julho em Santo Antônio da Platina, no Paraná. Indignada com o alto salário do prefeito e vereadores, uma moradora mobilizou a cidade. O ganho dos vereadores foi de R$ 4 mil para R$ 970.
 
Blog: Enquanto isso, na Califórnia brasileira, como a terrinha ficará conhecida, silêncio total sobre o tema.
 
Viver é Perigoso

EM OUTROS TEMPOS A MESA VIRAVA

Jaques Wagner - Ministro da Defesa da Dilma
 
O Palácio do Planalto, agora, resolveu criar problemas com a área militar. Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto 8.515, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoção aos postos de oficiais superiores e até nomeação de capelães militares, entre outros. (Estadão)
 
Viver é Perigoso

PESANDO NO LOMBO DOS BURROS