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domingo, 19 de dezembro de 2021

LIVRO, PRESENTE DE AMIGO - BRIMOS


Tenho a felicidade de ter tido e ainda ter muitos Brimos. Começou no final dos anos 50, quando das férias passadas na casa dos queridos tios Olivia e Domingos Del-Ducca. Ah... e dos brimos Neuza, Cida e Marco Antonio.

Adiantando, "Brimos", é um livro escrito pelo Diogo Bercito, sobre a imigração sirio-libanesa no Brasil. Editora Fósforo (272 páginas).

Em Cristina conheci o Heres, hoje Dr. Heres e o Cellem Mouhallem. Tínhamos a mesma idade. Não sei por qual razão, em Cristina havia muito mais Brimos do que em Itajubá. Muitos aqui hoje, passarão por lá primeiro.

Têm razão, em parte, por ficarem bravos quando são tratados por turcos. Em parte, pois os que chegaram no Brasil até 1922, vieram do Império Otomano. Ainda não existiam a Síria e o Libano como Estados.

Livro muito interessante para quem gosta de conhecer as origens e os costumes do pessoal ativo na política, no comércio, na ciência, enfim, em todos os segmentos do País.

Aqui na terrinha, minha família deve muito ao ao Dr. José Mauad. Médico dedicado que cuidou dos meus avós, meus pais e um pouco de nós.

Grandes amigos conselheiros, os  "Brimos", Oadi Mohallem, Jean, Geoges Kallás, Edson Mauad, Rafic.

Muita admiração, de longe, pelo Brimo Nagib Mohallem. Empreendedor e anos-luz na frente.

Inesquecível: em 1963/64 existia no mercado o aparelho de TV Millem, cuja fábrica era de propriedade do senhor Miltom Mohallem, aqui de Itajubá. Tive a oportunidade de conversar bastante com ele, em São Paulo, lógico, que na Rua Santa Efigiênia.

Magnifícos professores, os irmão Curi.

Proximidade mais para irmãos do que brimos, com os amigos Gabriel Esper e João Rezek, que tomou o barco com muita antecedência e claro, o botafoguense Fabiano.

O Brasil tem hoje a maior comunidade libanesa do mundo, estimada pelos governos dos dois países entre 7 milhões e 10 milhões de pessoas, contando com os descendentes. 

Brincando, a cadeia brasileira de fast-food Habib´s vende 600 milhões de esfihas por ano, por exemplo. Quase três esfihas por habitante.

Continuaremos falando dos admirados "Brimos.

Viver é Perigoso 

PORQUE HOJE É DOMINGO

 

Viver é Perigoso

DICIONÁRIO DE PALAVRAS QUE SUMIRAM NO MAPA

 

Fustão - Tecido de algodão fino e opaco com estampas extravagantes.

Como as costureiras iam às casas para fazer roupas sob medida, todos sabiam de core salteado o nome dos tecidos. Opaca, popeline, tergal, casimira, organdi, pele de ovo e por aí vai. E tinha o fustão. Fustão era um nome falado sempre. As pessoas chegavam ao balcão das Casas Pernambucanas e pediam: " Por favor, me dê um metro e meio de fustão". O vendedor pegava aquele metro, colocava a peça em cima do balcão e media um metro e meio de fustão. Hoje se alguém chegar e pedir um metro e meio de fustão, vão chamar o tradutor. Uma curiosidade: dimyti, fustão em inglês, é derivado da palavra grega dirnitos, que significa duplo fio. Está aí a explicação. O fustão de algodão é feito a partir de dois ou três fios.

Alberto Villas

Viver é Perigoso 

GORDO NATAL !


Viver é Perigoso