Translate

segunda-feira, 21 de junho de 2021

DEPOIS DE 50 ANOS


O juiz Silvio César Arouk Gemaque, da 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo, condenou o delegado Carlos Alberto Augusto, ex-agente da ditadura militar conhecido como 'Carlinhos Metralha', que atuava no Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP), a 2 anos e 11 meses de prisão, em regime inicial semi-aberto, pelo sequestro do ex-fuzileiro naval Edgar de Aquino Duarte, desaparecido desde 1971. 

Trata-se da primeira condenação penal em relação a crimes cometidos durante o regime de exceção marcado por torturas, censura e assassinatos, confirma o Ministério Público Federal.

A denúncia contra "Carlinhos Metralha" atingia também o ex-delegado Alcides Singillo, além de um dos principais torturadores da ditadura, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-Codi em São Paulo. Os dois deixaram de figurar como réus na ação após falecerem em 2019 e 2015, respectivamente.

Edgar de Aquino Duarte foi preso no dia 13 de junho de 1971, sem qualquer ordem judicial. Na época, trabalhava como corretor da Bolsa de Valores de São Paulo. Ele já deixado a militância em 1968, após retornar do exílio. Antes havia sido expulso da Marinha, em 1964, em decorrência do Ato Institucional nº 1. 

Edgar Duarte teria sido denunciado pelo famoso Cabo Anselmo, seu ex-colega de Marinha que se tornou um agente infiltrado dos órgãos de repressão.

Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA

 

Vislumbre - Ana Katia Braga


Para quem está chegando agora, a Ana Katia Braga, presença marcante nas galerias de arte, morou alguns anos em Itajubá. Uma amiga dona de rara sensibilidade.

Viver é Perigoso

ALGUMA COISA ACONTECE

 


Viver é Perigoso

É O QUE PENSO



"Os meus amigos, são meus amigos. Os seus amigos, são seus amigos. Que bom se os seus amigos também fossem meus e os meus, também seus. Se não der, os seus continuarão seus e os meus continuarão meus. O importante é que nós continuemos amigos, mesmo vendo o momento de forma diferente."

John Chair

Um assunto atualíssimo:

Um conhecido do Face comentou que alguns "amigos" estavam desrespeitando a história do Bolsonaro.

Pensei com meus botões: que raio de história seria essa ?

Para os que estão chegando agora. Na última eleição presencial votei, no primeiro turno, no Amoedo - Partido Novo. No segundo turno, fui um dos 8.520.857 que votaram contra o petismo, somando aos 49.276.990 que votaram no Bolsonaro do primeiro.

Parcela enorme do eleitorado brasileiro reconhecia que o Haddad era muito mais preparado que o Bolsonaro. Mas a certeza de que tudo voltaria aos tempos da corrupção desenfreada...

Mas...nós brasileiros, politicamente, vivemos de esperanças e estamos acostumados a dar com "os burros n` água" 

Os eleitores foram animados com os comentários da indicação como ministros, do Sérgio Moro, do Guedes, do Mandetta e principalmente, dos compromissos de distanciamento do Centrão e da ultrapassada política do "dá lá, toma cá" .

Nunca foi desconhecida a história do Bolsonaro.

Tenente do exército, sofreu um processo por insubordinação e ameaça de atos terroristas. Sem espaço, reformou-se com a patente de capitão em 1988.

Entrou para a política, imaginem, no Rio de Janeiro. Descobriu um nicho para ele e para a família. Dalí não arredou mais o pé. Com sucesso, diga-se. Filhos, vereador, deputado e senador. Mulheres, ex-mulheres, amigos e aliados, pendurados em assessorias e gabinetes. Coisas normais na política brasileira.

Como vereador só apresentou um projeto: transporte gratuito para os militares nos transportes urbanos. Defendeu com ênfase o controle da natalidade da classe mais humilde.

Em 1990 foi eleito deputado federal. Foi reeleito por 6 vezes, permanecendo 28 anos no cargo. Nesse período, conseguiu aprovar duas leis e uma emenda. A presentou uma PEC propondo que o SUS realizasse laqueadura e vasectomia.

Tentou algumas vezes a presidência da Câmara. Na última delas, obteve 4 votos. Famoso pelos destemperos verbais e pela incrível homenagem ao torturador ( comprovado nas barras da justiça, Coronel Brilhante Ustra).

Ideologia partidária bastante flexível. Já foi do PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PSC, PSL e negocia atualmente a sua ida para o PATRIOTA.

Como presidente, forçou a saída de capacitados, segurou às pontas de destrambelhados, brigou com o mundo, faz pouco caso do meio ambiente, desarticulou o ensino, menosprezou a ciência, não compreende o papel crítico da imprensa, sentou-se candidamente no colo do Centrão, armou um gabinete provedor de ataques na internet, implantando a política do copia, salve e cole . Questionado, aponta comunistas e petralhas, esquecendo que não roubar e não deixar roubar não é virtude. É obrigação.

Nada para mostrar, exceto, pomposas inauguração de pequenas pontes, reformas de rodovias, braços de rios canalizados. Agronegócios são uma realidade há tempos.

Sua atuação na pandemia é mostrada nos números, nos resultados, na catástrofe. Simples.

Foi escolhido pela maioria ? Comprovadamente de forma democrática, como também é constitucional ser investigado e punido ou não, após os trâmites legais.

Ameaças de "endurecimento", intervenções diversas ? Nunca mais !

Fácil, na teoria, "Deus, Pátria e Família ", slogan do Partido Integralista do Plínio Salgado, discípulo do "Il Duce" . Todos sabem no que deu.

Em 2022, repetir os últimos governos da República ocorridos desde 2002, inclusive o atual ? Nem pensar.

Oremos !

Viver é Perigoso  

COM A VACA JÁ NO BREJO


O isolamento do país ganha contornos econômicos reais. Com uma contração recorde de 62% na atração de investimentos por conta da incapacidade de controlar a pandemia da covid-19 e diante das incertezas sobre os destinos econômicos e políticos do país, o Brasil despencou no ranking da ONU dos locais que mais receberam recursos externos em 2020.

Para a entidade, há uma correlação entre a falta de medidas sociais de controle do vírus e o impacto econômico.

No ano passado, os recursos estrangeiros investidos no Brasil somaram US$ 25 bilhões – o menor patamar em duas décadas, 'drenado' pelo desaparecimento de investimentos na extração de petróleo e gás natural, fornecimento de energia e serviços financeiros, segundo o relatório. Em 2019, o volume de investimentos havia ficado em US$ 65 bilhões.

Com a queda, o Brasil também caiu no ranking dos países que mais recebem investimento estrangeiro direto: da 6ª posição em 2019, passou ao 11º lugar.

Entre o grupo das economias em desenvolvimento, o resultado foi bastante desigual, com o Brasil apresentando um desempenho bastante negativo em relação aos demais países – mesmo em relação ao conjunto da América Latina e Caribe, que viu o fluxo recuar 45% em 2020. No mesmo período, os fluxos tiveram queda de 33% no Chile, 46% na Colômbia, e de 38% na Argentina.

Sites de Economia

Viver é Perigoso