Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
CANTINHO DA SALA
FALTA POUCO
"...E nós, daqui a pouco, vamos caminhar num sentido de que alguém só é preso e levado à cadeia se concorde”
Ministro Sérgio Moro
Viver é Perigoso
SONHANDO ACORDADO
Ouvido agora há pouco numa agência de carro em Pouso Alegre, é claro:
- Hoje no almoço, após assistir o vídeo sobre o aniversário de Itajubá, disse para minha mulher, que quando a gente aposentar poderemos morar lá.
Viver é Perigoso
JUÍZO MOÇADA !
" As dívidas com fornecedores, 13º de 2018 e repasses a municípios somam R$ 24 bilhões. O repasse atrasado, cerca de R$ 1 bilhão, não sabemos quando vamos pagar."
Romeu Zema - OESP (25.02.1919)
Viver é Perigoso
ÊPA !
Termo de distrato ao Contrato nº 104/2018, celebrado entre o município de Itajubá e a empresa Rádio Itajubá Ltda.
" Fica rescindido o presente contrato, referente à prestação dos serviços de criação e divulgação de campanhas institucionais, a partir do dia 25 de fevereiro de 2019."
Em tempo: No distrato, a Radio Itajubá Ltda, foi representada pelo Dr. Ricardo da Fonseca Tames Zambrana, também, Vereador Independente da Câmara Municipal de Itajubá.
Sigam observando o andar da carruagem.
Viver é Perigoso
MACAQUICE DA PRONÚNCIA Á INGLESA
Deficiente em inglês - segundo avaliações internacionais, somos um dos povos que pior o falam - o Brasil tenta compensar essa lacuna falando português em inglês. Sim, é possível. Veja o que está acontecendo com certos prenomes, de origens diversas, que estão aqui há muitos anos e sempre foram pronunciados segundo a tendência natural da língua. Não mais. Todos agora, não importa de onde, são pronunciados à inglesa.
Um nome velho de séculos entre nós, David, sempre foi pronunciado daví. Mas, desde que a macaquice se instituiu, os Davids se tornaram dêivides. O mesmo quanto a Alan. Até há pouco, todos os Alans brasileiros eram alãs. Agora são álans. As lindas Dianas e Dianes do passado se tornaram Daianas e Daienes - por escrito, no próprio registro civil, para não haver dúvida. Oscar - oscár, claro - tornou-se óscar, como o boneco de Hollywood. E outro nome árabe, dos mais frequentes, Wadih ou Waddih, sempre pronunciado vadí, tornou-se uódi. É questão de tempo para que Amir se torne êimir e Isaac, áizaque.
Mas nada supera o contorcionismo a que são submetidos os nomes com jota. Todos se metamorfosearam em djótas. Jonathan, ex-jonatã, agora é djônatan. Jefferson, ex-géferson, agora é djéferson. Jennifer, ex-gênifer, agora é djênifer. Janet, ex-janete, agora é djânet. Tive um professor de português chamado Joseph, naturalmente pronunciado joséfe. Hoje ele seria djôusefi, o que faria dele um oximoro ambulante.
Minha querida amiga Joice Leal, especialista em design e sempre jóice, hoje é djóice. E pior sofre um colega, o escritor Jason Tércio - jázon a vida toda, ele agora precisa atender por djêizon.
Ao ler o nome The Beatles numa capa de disco, um famoso cantor brega, ao meu lado na loja, chamou-os de Zí Bírouz. Era o seu inglês “casual”. Mas os franceses é que sabem das coisas. Para eles, os Beatles eram e são até hoje os Bitlôs.
Ruy Castro
Viver é Perigoso
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