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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

INÊS ETIENNE DE POUSO ALEGRE


Inês Etienne Romeu nasceu em Pouso Alegre em 1942. Mudou-se ainda jovem para Belo Horizonte, onde estudou Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Trabalhou no Banco de Minas Gerais e foi do Partido Socialista Brasileiro..

Participava do Sindicato do Bancários e do movimento estudantil. Entrou para a VPR - Vanguarda Popular Revolucionária.

Em 5 de maio de 1971, às 9:00 da manhã, foi presa em São Paulo pela equipe do delegado Sérgio Fleury, sob a acusação de ter participado do sequestro do embaixador suíço Giovanni Bucher.

Levada para o DEOPS, espancada e pendurada no pau-de-arara. Transportada ao Rio de automóvel, ao chegar ao local tentou suicidar-se jogando-se na frente de um ônibus. Foi arrastada pelo ônibus mas não morreu.

Ferida, foi levada, após passagem pelo Hospital da Vila Militar - onde recebeu transfusão de sangue pelo Hospital Carlos Chagas e pelo Hospital Central do Exército, para uma casa em Petrópolis, na Rua Artur Barbosa, 668, de propriedade do empresário Mário Lodders, que ficou conhecida como "Casa da Morte". Ali permaneceu até agosto do mesmo ano, sob tortura, espancamento, choques elétricos e estupros.

Depois de três meses de tortura e cativeiro, foi jogada na casa de uma irmã, em Belo Horizonte, pesando apenas 32 quilos.

Graças à ousadia da família e seus advogados, conseguiu-se oficializar a prisão de Inês, em 7 de novembro de 1971. Foi condenada à prisão perpétua, figura jurídica existente no período ditatorial. 

Em 26 de novembro de 1975, ainda presa, Inês casou-se no Fórum do Palácio da Justiça no Rio de Janeiro, com o também guerrilheiro e preso político Jarbas Silva Marques (nascido em Monte Carmelo), namorado de Belo Horizonte a quem não via desde 1962 e com quem se correspondia com cartas. 

Os noivos foram transportados de camburão por agentes do DOPS e soldados da Polícia Militar dos presídios em que cumpriam pena, Esmeraldino Bandeira e Talavera Bruce, até o Palácio, onde, entre familiares, amigos e cercados por dezenas de policiais, casaram-se no civil -  o cartunista Ziraldo foi um dos padrinhos - numa cerimônia que durou apenas um minuto e onde o noivo só teve retirada as algemas para assinar os documentos e trocar as alianças.

Cumpriu prisão até 29 de agosto de 1979 no Presídio Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, tendo sido libertada graças à Lei da Anistia.

Mesmo com todos os revezes sofridos, Inês conseguiu, logo em seguida, retomar os estudos e, ao longo do tempo, construir uma nova trajetória profissional. No fim de 1981, obteve a Licenciatura Plena em História na Universidade Federal do Ceará.

Ela foi a única sobrevivente da Casa da Morte. Inês foi também a última presa política da ditadura militar libertada no Brasil.

Inês tomou o barco em sua casa em Niterói, aos 72 anos em 27 de abril de 2015.

Viver é Perigoso

ACONTECIMENTO !


Será difícil, mas poderá acontecer e será motivo de júbilo.

Será o Prefeito Christian, o Vice Dr. Baracho ou um dos Secretários, o heroico e corajoso homem público a conceder uma entrevista para a Radio Jovem ou Itajubá FM, sem exigir o envio das perguntas antecipadamente e tão pouco, limitar os temas a serem abordados.

Ah ! com direito a perguntas dos ouvintes.

Audiência total por um acontecimento ausente do ar já há 8 anos. Será o "Moço Bonito" do ViverePerigoso, com direito a publicação de foto e biografia.
 
Viver é Perigoso  

OLHOS ABERTOS MOÇADA !


O fechamento das fábricas da Ford na Bahia, no Ceará e em São Paulo também podem ter impactos na indústria em Minas Gerais, embora menor do que o que está previsto nesses Estados – onde a empresa mantém cerca de 5.000 empregos. 

Cerca de 10% do faturamento da produção mineira de autopeças é decorrente das vendas para Ford, fatia que fica comprometida a partir de agora, estima o diretor regional do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes Automotores (Sindipeças), Fábio Sacioto, também diretor financeiro da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Viver é Perigoso

POIS É...


 Viver é Perigoso

JUÍZO MOÇADA


Não está sendo surpresa para ninguém. Muito em decorrência da impermeabilização da cidade ocorrida no final do mandato passado, têm acontecido inundações diárias em bairros nunca dantes atingidos.

Pancadas fortes de chuva sempre aconteceram. Resta para a Prefeitura correr daqui e dali para socorrer. Claro que isso custa.

Interessante a atuação do recém escolhido Presidente da Câmara, o experiente e cheio de iniciativas, Robson Vaz. Talvez inquieto com o marasmo político, tem aparecido pelas redes sociais nas cenas dos acontecimentos.

Surge, aparentemente, tomando providências de responsabilidade do Executivo. Coincidência ou não, de imediato levou o Prefeito e Vice arregaçar a mangas, literalmente, e presencialmente circular pelo lamaçal provocado pelo não costumeiro escoamento das águas da chuva.

É o verão. Irão superar isso.

Mas fica o perigo, mais para o bem do que para o mal, surgirão inevitáveis incômodos gerados pelos choques de atuação. Lei básica da física: dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

Aguardem a movimentação para a vacinação contra o corona. A luta para participar, de alguma forma, do evento, será épica. 

Quem viver verá.

Viver é Perigoso