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domingo, 7 de maio de 2023

ARROZ DE FESTA

 


Viver é Perigoso

MORTO FICTO E NÃO FICTO


Vivendo e aprendendo. 

Ficto - do latim fictus, de fingere, inventar, fingir, suposto, falso 

Nesta semana foi preso pela Polícia Federal, por envolvimento em possível fraude do cartão de vacinação do ex-presidente Jair, o advogado e ex-major do exército, Ailton Barros. Em 2006 o militar foi expulso do exército por ser considerado " incompatível com o oficialato". A decisão foi confirmada pelo Supremo Tribunal Militar em 2014.

Mesmo depois de expulso, está registrado no Portal da Transparência que sua esposa, Sra. Marinalva Barros seguiu recebendo R$ 22,8 brutos por mês, de pensão. 

Informou o Exército, que o ex-militar foi incluído no sistema como 'morto ficto' para que seus beneficiários legais (no caso a esposa) pudessem receber a pensão correspondente ao posto, cumprindo o previsto na legislação e que a punição do militar não deve atingir seus dependentes.

De imediato, fomos atrás de um dos casos notórios que aconteceu com ex-militares e pensões. No caso, o ex-militar, que se tornou famoso e não morto ficto, mas morto real. Trata-se do Capitão Carlos Lamarca.

Lamarca, capitão do exército, nascido em 1937, formado nas Agulhas Negras na turma de 1960. Considerado desertor. Atuou como um dos comandantes da Vanguarda Popular Revolucionária, organização de guerrilha armada de extrema-esquerda. Foi morto por forças do exército, no interior da Bahia, em 1971.

Depois de muita luta na justiça comum, a sua viúva Maria Pavan Lamarca, conseguiu receber pensão do exército.

Viver é Perigoso

ESPAÇO ABERTO


Qualquer pessoa um pouco preparada, quando questionada sobre a complicada situação brasileira, diz aparentando segurança:

- O problema brasileiro está na educação.

Não sendo diferente, também acho. Penso, sem entender muito, que a questão merece e deve ser discutida. Não como uma disputa de FlaxFlu ou de esquerdas x patriotas.

Leiam o que o Professor Cláudio de Moura Castro vem publicando em livros, revistas e no "Espaço Aberto" do jornal O Estado de São Paulo. No caso de hoje, sob a título "Ensino Superior e Pseudossuperior ".

Em tempo, o Professor Moura Castro, é economista formado pela Univrsidade Federal de Minas Gerais, mestre pela Universidade de Yale, doutor pela Universidade Vanderbilt e professor da PUC - RJ, Fundação Getúlio Vargas, Universidade de Chicago, de Brasília, de Genebra e da Borgonha. Está hoje com 85 anos.


"Brasileiros se formam no ensino médio com um nível de maturidade intelectual que corresponde a um europeu com 4 anos a menos de escolaridade -  Algumas universidades (no Brasil) aparecem com uma missão meio de soslaio: é o pseudossuperior. Há quem chame de colegião. Verdade que temos também algumas instituições de excelência participando dos grandes debates da atualidade...Importante: os alunos leem pouco, escrevem pouco e resolvem poucos problemas. Ao contrário dos países avançados, adquirem escassa formação nas humanidades. Os alunos voam na estratosfera e têm pouco contato com o mundo real. Henry Louis Mencken já nos dizia: " para todo problema complicado existe uma resposta clara, simples e errada".

Leiam o coluna completa no jornal ou na Net.

Viver é Perigoso