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segunda-feira, 4 de março de 2019

OUTROS TEMPOS

foto ilustrativa

DEU NO "O GLOBO" HÁ 91 ANOS (10.09.1928)

"Demais, Itajubá ainda se desvanece com a sua Santa Casa, que é um estabelecimento que pode sofrer confronto, na opinião de médicos como o Dr. François Norbert, com as grandes casas de saúde do Rio. A sua sala de operações desperta entusiasmos. O médico observa que no Rio não havia um aparelho de anestesia geral tão completo, como o da Santa Casa de Itajubá."

Viver é Perigoso

COMI$$ÃO DE FRENTE

Viver é Perigoso

DEU NO "O GLOBO" DE 10 DE SETEMBRO DE 1928

Reportagem publicada no jornal carioca, no dia 10.9.1928, feita quando visita do repórter à terrinha na oportunidade da inauguração do Laboratório Termo - Hidráulico - Elétrico da nossa Escola de Engenharia em 07.9.1928 - Resumo.

"Itajubá é uma cidade remota do Sul de Minas, que surpreende pelo seus espírito de organização e já desenvolvida ideia de conforto moderno.
Indo-se do Rio, chega-se ali após uma viagem até Cruzeiro, de 6 horas de trem. Em Cruzeiro, após ligeiro intervalo, a viagem é retomada por mais 7 horas, em subida constante das Serras de Itatiaia e Mantiqueira, nos trens da Sul-Mineira.
Assim mesmo tão afastada, Itajubá já tem uma vida que surpreende aos habitantes das capitais. Admira o espírito da organização e zelo com que se apresentam ali os serviços públicos. É evidente que os seus poderes municipais se esmeram em tornar aquela cidade, um centro de atividade que possa oferecer conforto semelhante ao das grandes "urbs" modernas.
Quase todas as ruas são calçadas, e algumas apresentando boa pavimentação. Há avenidas rasgadas com preocupações estéticas - largas e arborizadas. A sua praça principal é um parque bem desenhado, e tão bem iluminado, que por momentos permite a ilusão, de estar num dos pequenos parques do Rio ou de São Paulo. 
A limpeza das ruas é mantida com um espírito de asseio que se nota em toda a sua população. Ali não se vê lixo atirado pelas ruas mais distantes do centro, ou pelas estradas, como é comum nas cidades do interior.
E não é só. Em tudo se observa a preocupação persistente dos "diretores" de Itajubá, de torná-la uma cidade digna de nela viver-se, como em qualquer capital de Estado.
O seu Grande Hotel é uma instalação onde se há o conforto moderno. Tem quartos arejados e apartamentos feitos dentro das básicas exigências da existência moderna, com uma simples, mas completa instalação higiênica-sanitária.
O seu Teatro Apollo, é uma construção nova, em cimento armado, que muito lembra os nossos teatros de bairros e subúrbios. Tem uma sala para 1.500 pessoas.
Itajubá tem também o seu clube social, onde se joga bilhar, movimenta-se a dama e o xadrez e realiza-se o convívio elegante. É um mimo essa construção. Dizem os habitantes, justamente envaidecidos, que é o Petit Trianon de Itajubá. As decorações das salas são feitas dentro do maior equilíbrio.
Demais, Itajubá ainda se desvanece com a sua Santa Casa, que é um estabelecimento que pode sofrer confronto, na opinião de médicos como o Dr. François Norbert, com as grandes casas de saúde do Rio. A sua sala de operações desperta entusiasmos. O médico observa que no Rio não havia um aparelho de anestesia geral tão completo, como o da Santa Casa de Itajubá.
Além disso, a cidade cuida ciosamente da sua escola de odontologia, de sua escola normal, das escolas primárias. Por outro lado, há ainda sua fábricas e a grande atividade industrial e comercial da população. Tem também em construção, uma bela matriz.

O Globo

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