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segunda-feira, 16 de maio de 2016

MOÇA BONITA

Olivia

SOB A LUZ DE VELAS


"Um governo do povo sem informação para o povo, ou sem que o povo tenha os meios de obtê-la, nada mais é do que o prólogo de uma farsa ou uma tragédia, ou talvez de ambas."

James Mason - ex-presidente do Estados Unidos (1751/1836) - Pai da constituição americana. Citado pela Veja

Viver é Perigoso

AVENTUREIRO DO MISSISSIPI

Foto By Paulo Adami
Quem não o conhece na terrinha ? 87 anos vividos com intensidade impar. Alegria, preocupação, despreocupação e a convivência com muitas perdas. Carlos Lamoglia, ou melhor, Carlinhos Lamoglia. 
Como ele mesmo diz, um aventureiro do Mississipi.
Minha primeira lembrança do Carlinhos é de 1962. Corrida dos itajubenses para assistir aos treinamentos da Seleção Brasileira de Futebol em Campos do Jordão.
Mundial do Chile, onde nossa Seleção conquistou o bicampeonato mundial. Sem as frescuras de hoje, o acesso aos craques era fácil. Todos conversavam com todos.
E coloquem craques nisso: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Nilton Santos, Zito, Didi, Garrincha, Pelé, Vavá, Zagalo e tantos outros.
Pois bem, a estrada mais utilizada para a rota Itajubá/Campos do Jordão, era a do Charco. O Carlinhos viajou na garupa da Vespa dirigida pelo meu primo Sylvio Riera.
Um tombo inesquecível marcou a viagem e o garupeiro. Se craque fosse da Seleção, inevitavelmente teria sido dispensado pelos ferimentos obtidos.
Encontrei-o esta semana. Elogiei a sua disposição física. Respondeu dentro do seu estilo:
- Zé, ando cansado de acompanhar tanta gente lá para cima (Morro do Cruzeiro), Ando achando que logo serão vocês a me levar.

Um personagem real e marcante.

Viver é Perigoso
   

MAIS UM QUE SE FOI


Tomou o barco em São Paulo, Cauby Peixoto, que já nasceu Cauby Peixoto. Não é nome artístico. Estreou na vida no dia 10 de fevereiro de 1930. Iniciou a sua carreira na boate Oásis, em São Paulo. Nasceu um Niteroi e vem de uma família de músicos.
Impossível falar de Cauby sem falar de sua companheira de todos os shows: "Conceição".
Canção de Dunga e Jair Amorim, de 1956. Foi lançada num disco de 78 rpm..
Na realidade, a música foi composta só pelo Dunga, que estava com brigas com a sua mulher. Jair Amorim entrou como divulgador.
Leiam o livro de Rodrigo Faour, "Bastidores - Cauby Peixoto, 50 anos da Voz e do Mito" - Editora Record - 517 páginas.
No interessante livro, são revelados detalhes da vida do astro, como gravações, filmes feitos nos EUA e seus encontros com Marlene Dietrich, Bing Crosby, Nat King Cole, Elvis Presley e muitos outros.
Marcou época na era do rádio. Ídolo da Rádio Nacional.

Viver é Perigoso