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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

LIVRO, PRESENTE DE AMIGO


Segundo explicam, a crônica é um gênero textual caracterizado por textos curtos, de linguagem simples e que retrata os aspectos da vida cotidiana, geralmente com toques de humor ou ironia.

Pensando bem, todo mineiro é um cronista. Alguns escrevem, outros ficam só no verbal.

Muito bom de ler o livro "Os sabiás da crônica" - Editora Autêntica e organizado pelo Augusto Massi.

Dá para passear nas 90 crônicas publicadas. Comparecem o Rubem Braga, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Stanislaw Ponte Preta e o José Carlos de Oliveira. Uma maravilha.

Ficaram de fora, não das estantes da Boa Vista, é claro, Nelson Rodrigues, João do Rio, Lima Barreto, Cecilia Meireles, Clarice Lispector, Antonio Maria, Ivan Lessa, Rachel de Queiroz, Joel Silveira e o Luís Fernando Veríssimo. Tenho certeza que estou me lembrando de todos os cronistas que acompanho diariamente pela vida.

Viver é Perigoso

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 Viver é Perigoso

RESUMO DA ÓPERA

 

Alguns temas, confesso, me causam certo temor. Na maioria das vezes por desconhecimento. Passei a me sentir bem, leve e feliz por ter defrontado com um deles. Muito bom, ter me aproximado das óperas.

E a solução estava tão perto. Li num folego só, o brilhante livro "A Ópera, Você e Eu", do carioca itajubense, Dr. Paulo Tavares. Editora Vizeu (345 páginas), com capa da artista Rosa Imanishi, ilustrações da Elaine Cristina Silva Leite e revisão da Professora Maria Querma de Barros. Tudo em casa, com orgulho.

Confesso que, até então, minhas ligações e admiração se resumiam nas biografias de Carlos Gomes, Verdi, Puccini, Rossini e Bizet.

Encanto pela voz e vida da soprano absoluto Maria Callas. Admiração pela Sarah Bernhardt. E o encanto, quase juvenil, pela Lucrécia Bórgia e Carmen.

Na maravilhosa "Cavalgada das Valquírias", da Ópera Die Walkure, composta por Richard Wagner. Polêmicas á parte, uma vez que Wagner era adorado pelos nazistas.  A música se popularizou como fundo musical do filme "Apocalypse Now", na cena em que uma esquadrilha de helicópteros ataca uma vila vietnamita.

No início dos anos 70, numa visita ao Eldorado da Pamplona, ouvi ao longe um som maravilhoso que me cativou. Era uma gravação do coro da Ópera Nabuco, de Giuseppe Verdi, "Vá Pensiero". Estupendo!

E claro, nas visitas e observações fotográficas do Scala de Milão, Metropolitan Ópera House, Teatro Colón, Palais Gaunier, Royal Opera House, e dos nossos Municipal de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Deixei por último e com destaque, o Teatro Municipal de Manaus, onde estive sempre por perto, quando dos cinco anos em que vivemos naquela cidade.

Impossível não estudar a história, os personagens, os autores e os momentos, nos quais foram compostas essas joias.

Corram e leiam. Magnifica, acessível e atraente, a aula concedida pelo Dr. Paulo Tavares.

Viver é Perigoso

PASSANDO DOS CEM

 


Em pé e atento, fitando as luzes que se alternam em azul e amarelo. Não está sendo fácil aceitar ultrapassar a barreira dos cem. Muitas lembranças, muitas alegrias e as inevitáveis tristezas.

Cem é um número mágico. Em pé, solitário e pensando da vida.

Bolhas  e  vapor. Chegou a hora de apagar. A água para o café ferveu.

Difícil aceitar que o preço do bujão ultrapassou os cem.

Viver é Perigoso


 

MICO

 

Viver é Perigoso