Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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sábado, 22 de dezembro de 2012
SE FOSSE EU
E claro e evidente que se trata de uma opinião desabalizada (êpa!) sobre o assunto. Mas na posição no Joaquim Barbosa teria agido diferente.
Ordenaria que os mensaleiros condenados se apresentassem na Polícia Federal no dia 2 de janeiro de 2013, até às 18:00 horas.
Se entendi bem já foram condenados e qualquer ação dos advogados, não passará de artifícios protelatórios para adiamento do cumprimento de pena.
Não seria necessário o oba-oba da PF, com camburão, algemas, fotógrafos e caras de vítimas.
Todos passariam o natal e o reveillon com a família, amigos e correligionários. Depois... é a Lei.
Ficou no ar uma perpectiva de "isso ainda vai se arrastar uma eternidade"
ER
VERSOS DEFINITIVOS
Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem
Assis Valente
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem
Assis Valente
O HOMEM DE AIURUOCA
Post publicado no blog em 01/4/2010 - Continua valendo.
Lembrei-me de grandes amigos de Aiuruoca. O prefeito eleito da cidade é o meu amigo e ex-colega de Efei, Joaquim Mateus. Também trouxe lembrança um comentário feito no blog pelo Laissez Faire.
DANTAS MOTA
Tive o prazer de conhecer e ouvir o Dr. José Franklin Massena
de Dantas Mota. Advogado imbátivel nos tribunais de Minas Gerais e de São Paulo.
Foi entre 1967 e 1968 na sua cidade de Aiuruoca. Na verdade nasceu pertinho, em
Carvalhos.Lembrei-me de grandes amigos de Aiuruoca. O prefeito eleito da cidade é o meu amigo e ex-colega de Efei, Joaquim Mateus. Também trouxe lembrança um comentário feito no blog pelo Laissez Faire.
DANTAS MOTA
A conversa com um grupo de jovens começou num final de tarde
num pequeno bar. Tentávamos acompanha-lo nas bebidas (pinga e cerveja) e como
tira-gosto, linquiça frita.
A conversa foi até mais tarde, indo terminar na sua casa
repleta de livros. Falava com fluidez sobre todos os assuntos: política, poesia,
cultura em geral e principalmente sobre suas batalhas nos tribunais.
Essa sua frase ficou famosa: "Com o perdão da má palavra, eu
só escrevo bebendo e à maquina"
Guardei esse encontro na memória e ainda lamento que os meus
poucos vinte anos na época, impediram de ter aproveitado mais de sua
experiência.
Dantas Mota faleceu em 1974 com apenas 60 anos. Uma semana
após a sua morte, seu amigo Drummond de Andrade escreveu:
"De caligrafia difícil, de coração fácil. De
queijos oferecidos, de sonhos parlamentares frustrados, mas que parlamento
precisava, se em poesia falava tudo, intemporal e direto, ao ritmo vagaroso das
boiadas, do mugido a soar como um lamento, lamento a vibrar como reprovação ?
Das grandes cidades queria só os amigos, que no mais o município lhes bastava,
entre 15.000 livros e cartas. "
ER
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