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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

FAMIGLIA TABAJARA

 


Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA

Ivald Granato


Ivald Granato, artist plástico, artista performático e escultor brasileiro.

Nasceu em 1949, em Campos dos Goytacaz, onde viveu até 1966. Começou a desenhar desde muito cedo sob influência dos pintores cubistas. Ingressou na Escola de Bels Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1967. Na década de 1970 a 80 apresentou diversas performances e intervenções, recorrendo ao vídeo e à fotografia para documentá-las. Sua obra também é composta por telas e litografias e é autor de vários livros.

Viveu e trabalhou em São Paulo, onde tomou o barco em 2016.

Granato: realizava pinturas com pinceladas rápidas, criando figuras de contornos imprecisos, associadas a signos, grafites, grafismos e manchas. Produziu várias séries de obras, mudando o estilo da composição a cada tema tratado. Sua obra destaca-se pela espontaneidade e vivacidade, apresentando pinceladas vibrantes e, muitas vezes, tintas escorridas.

Viver é Perigoso

OBSERVADOR DE CENA



Morreu o chefe do grupo paramilitar mercenário Wagner Yevguêni Prigozhin. Além dele, a morte de ao menos outro comandante do grupo, Dmitry Utkin, foi confirmada.

Um avião executivo da Embraer com eles dentro foi ao que tudo indica abatido na rota Moscou – São Petesburgo.

Lembrando que Prigozhin liderou há dois meses um motim contra Putin e marchou contra Moscou descontente com os rumos da guerra na Ucrânia. O levante terminou com negociações.

Essa morte se soma as muitas suspeitas que pairam sobre o líder russo e seu serviço secreto donde ele originou politicamente em 1999. A longa lista de mortes de opositores do Putin.

1-Yuri Shchekochikhin (2003) - Yuri Shchekochikhin, jornalista e membro do parlamento russo, morreu em 3 de julho de 2003, vitimado por uma doença rara, apontaram especialistas.

2-Anna Politkovskaya (2006) - Em 2006, a vítima foi a jornalista Anna Politkovskaya, de 48 anos. Ela foi encontrada morta com quatro tiros, um deles na cabeça, junto ao elevador do prédio onde morava.

3-Alexander Litvinenko (2006) - Em 2006, tiveram início as mortes de dissidentes russos no estrangeiro. O primeiro foi Alexander Litvinenko, um membro da FSB que, em 1998, acusou seus superiores de terem ordenado a morte do oligarca Boris Berezovsky. Litvinenko foi envenenado com Polonium 210, que demorou 22 dias para matá-lo.

4-Serguei Magnitsky (2006) - A morte seguinte foi a de Serguei Magnitsky, 37 anos, um advogado e auditor tributário de Moscou que trabalhava para a maior empresa de investimento estrangeiro no país quando se deparou com um caso de corrupção que envolvia um grupo de membros do Ministério do Interior.

5-Boris Berezovsky (2013) - Boris Berezovsky foi um oligarca russo que ajudou Putin a atingir o poder, mas que se desentendeu com o líder russo posteriormente e passou a ser crítico feroz do regime. Aos 67 anos, ele foi encontrado morto em sua casa no condado de Surrey, nos arredores de Londres.

6-Alexander Perepilichny (2012) - Alexander Perepilichny foi um empresário e denunciante russo que morreu enquanto praticava exercícios físicos em Londres em 2012. Ele havia deixado a Rússia em 2009 após brigar com um grupo de clientes poderosos.

7-Boris Nemtsov (2015) - Por um longo período, Boris Nemtsov foi membro das principais forças do partido União das Forças de Direita. Após a primeira eleição do presidente Vladimir Putin, em 2000, ele se tornou um dos maiores críticos do chefe do Kremlin.

8-Mikhail Yuryevich Lesin (2015) - Lesin morreu em um Washington, nos EUA, em circunstâncias incomuns.

Os que sobreviveram

1-Alexey Navalny - Em agosto de 2020, durante viagem à Sibéria, o principal opositor político de Putin, Alexey Navalny, foi envenenado e passou meses se recuperando em Berlim. Ele voltou a Moscou em 17 de janeiro de 2021 e foi detido ainda no aeroporto. Um mês depois, foi julgado e condenado a dois anos e meio de prisão por violar uma sentença suspensa de 2014, sob acusação de fraude. Promotores alegaram que ele não se apresentou regularmente à polícia em 2020, justamente quando estava em coma pela dose tóxica.

2-Sergei Skripal - Dois supostos agentes russos foram acusados de atacar o ex-oficial de inteligência do Kremlin Sergei Skripal, em 2018. Os mesmos homens teriam tentado envenenar Skripal e sua filha, Yulia, em Salisbury, no Reino Unido, com uma dose tóxica de novichok. O agente nervoso, também usado contra Navalny, era comum na perseguição a inimigos da era soviética.

Existem muitos brasileiros que ainda gostam do agressor e ditador e defendem suas ações. Dois principais: Lula e Bolsonaro.

Pululam nas redes teorias conspiratórias que o Prigozhin que morreu não, seria o verdadeiro. Várias outras pessoas teriam o mesmo nome, para sua proteção.

Observador de Cena

Viver é Perigoso

PRECE

 


Viver é Perigoso