De novo o PIB
De acordo com o Boletim Macrofiscal do Ministério da Fazenda foi eleva projeção do crescimento do PIB de 2023 de 2,5 % para 3,2%.
Há um carregamento estatístico para o trimestres vindouros? Ao que tudo indica sim. Mas há outros fatores positivos.
Bons resultados da economia projetados especialmente para o último trimestre(out/nov/dez).
Melhorias na renda disponível e as condições de acesso ao crédito (muito por causa do Desenrola) das famílias. Devem impulsionar a demanda doméstica nos próximos meses.
As projeções de 2023 melhoraram para todos os setores.
Agropecuário de 13,2% para 14,0%. Indústria de 0,8% para 1,5%. Serviços de 1,7% para 2,5%. Tudo isso num cenário ainda de queda da inflação. (apesar da projeção de um IPCA de 4,85 % no acumulado do ano). Também a recuperação dos níveis de emprego/massa salarial. Perspectivas também para uma recuperação chinesa. E lógico a continuada da queda da Selic.
Mas por que o cenário do “Brasil que surpreende?”. Alguns técnicos atribuem a pujança do Agro. Sem dúvida. Mas os indicadores mostram que a indústria e os serviços também crescem. Parece que algumas mudanças macroeconômicas já feitas anteriormente estão dando resultados agora.
Destaco:
- arrumação da economia durante a dupla Temer/Meireles;
- aprovação do teto de gastos;
- reforma trabalhista;
- reforma da previdência;
- marco legal do saneamento;
Já mais recentemente:
- A aprovação do novo Arcabouço Fiscal (mesmo ainda dependente do aumento das receitas);
- Reforma tributária avançando;
- O lançamento de um PAC bastante realista;
- Uma agenda verde também bastante realista;
E principalmente uma estabilidade institucional e política que não víamos há anos. Apesar de setores radicais do PT, do apetite do Centrão por cargos.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso