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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

PER CATALUNYA ! - PELA CATALUNHA !

Previsto para acontecer no próximo 1º de Outubro, o referendo quando os catalães decidirão sim ou não a questão:

"Você quer que a Catalunha seja um País independente sob a a forma de uma República ?

Sr. João Marinez Ripoll e Dona Francisca Riera, vindos de Barcelona, na Catalunha, chegaram ao Brasil em 1894, com os filhos Jayme, José, Elvira (nasceu durante a travessia do Atlântico) e Josepha. No Brasil, nasceram Loreto e Francisca. Mariano havia tomado o barco, com muita antecedência, ainda menino, em Barcelona.

A Catalunha já existiu como Estado Independente durante a idade média. O independentismo catalão assenta-se no princípio de que a Catalunha é uma nação, aludindo à sua história, cultura, língua própria e direito civil, e afirma que esta não alcançará a sua plenitude cultural, social e econômica enquanto fizer parte da Espanha.

A Constituição espanhola já reconhece o povo catalão como uma nacionalidade histórica, o que lhes garante um grau de autonomia frente ao governo central de Madrid

O governo espanhol é contra a realização do referendo alegando que se trata de um processo inconstitucional. A carta magna do país garante a unidade territorial, e antes que um processo separatista avance, a Constituição precisaria ser reformada para permiti-lo. 

O Ato foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional Espanhol e o Primeiro Ministro  Mariano Rajoy, reitera que não haverá referendo e ameaça com prisões.  Outra estratégia do governo para "afogar" o referendo, foi congelar os 1.400 milhões de euros/mensais, normalmente repassados para a Catalunha.

Embora pesquisas indiquem que a maior parte dos catalães é contra uma separação (48,5% contra 44,3% a favor), a vontade de decidir isso localmente por meio do voto é generalizada.

Lluís Companys, foi um político e advogado catalão, de ideologia catalanista e republicano, líder de Esquerda Republicana da Catalunha e presidente da Generalitat da Catalunha desde 1934, durante a Guerra Civil Espanhola. 
Exilado após a Guerra Civil, foi capturado por um agente da polícia franquista que colaborava com a Gestapo. Foi extraditado à Espanha, torturado, submetido a uma farsa de Conselho de Guerra e fuzilado.
“Per Catalunya!”, bradou um momento antes de perder a vida, em 1940, nas mãos do pelotão de fuzilamento.

Viver é Perigoso

PRESENTE DO JANOT

Viver é Perigoso

UM HOMEM DE VALOR


Manoel Zaroni Torres, para os amigos, simplesmente Mané. De Maria da Fé e formado pela nossa Escola.

Foi lançado no final de agosto o livro "Foco nas Pessoas, Olhos no Futuro", escrito pelas jornalistas Duda Hamilton e Núbia Silveira. O livro conta a história do Mané, que fez carreira no setor elétrico brasileiro sendo reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes executivos do País e do mundo. Zaroni, chegou a ser considerado o quarto melhor da América Latina e o 29.º do mundo. 

Depois de formado em Engenharia Elétrica, Zaroni trabalhou em apenas duas empresas: Furnas, onde chegou como empregado do Laboratório de Medidas Elétricas e Eletrônicas e saiu como superintendente de produção. Depois de Furnas, foi para e Gerasul/Tractebel, hoje ENGIE Brasil Energia, onde chegou em 1998 para ser diretor de operação e nove meses depois assumiu como presidente.

Em 17 anos no cargo, Zaroni elevou o valor de mercado da empresa de R$ 800 milhões em dezembro 1999 para R$ 25 bilhões em julho de 2016. Nesse período, o parque gerador cresceu 89% em capacidade instalada e os ganhos dos acionistas multiplicaram-se 67 vezes. Em 30 de junho de 2016, ele entregou o cargo a Eduardo Sattamini.

Hoje aposentado, Zaroni ainda faz parte do Conselho Administrativo da ENGIE Brasil Energia e de outras duas empresas. Também é sócio da filha em lojas de calçados. Atualmente, divide seu tempo entre os conselhos corporativos, as netas, os filhos e viagens com a mulher e amigos.

O livro, em suas mais de 200 páginas revelam um meticuloso trabalho de pesquisa, que abrangeu 78 entrevistas ao longo de sete meses, além de consultas a jornais de época, fotos e outros documentos de arquivos públicos e privados. O resultado é uma biografia densa, mas de fácil leitura, que narra as conquistas e tensões de uma vida extraordinária, entrelaçando-as com episódios marcantes para o sistema energético nacional.

A valorização da equipe, a postura ética e a preocupação socioambiental são algumas das suas qualidades mais lembradas pelos amigos e colegas. O livro é organizado em três partes. A primeira aborda o lado profissional. A segunda parte é dedicada à vida pessoal – antepassados, estudos, família e amigos. Por fim, uma linha do tempo resume os pontos mais importantes da vida deste mineiro de Maria da Fé.

Viver é Perigoso

FHC FALOU E DISSE !


Não tem como não aceitar a resposta do Sr. FHC ao questionamento feito pelo jornal El País.

Muitas pessoas falam de que esta é a pior crise política que o Brasil já viveu. O senhor concorda?

Houve muitas crises sérias: o suicídio de Getúlio Vargas, o Governo de João Goulart, o golpe militar, a campanha pelas Diretas já. Não são novidade essas trepidações na nossa vida política. 
Qual é a grande diferença? 
No passado você tinha o outro lado organizado para substituir. Agora não tem. 
Não se sente que exista um outro lado com um projeto claro e que a população diga: ‘é por aqui que eu vou’. A população está desconfiando de tudo e todos, está afastada, não estão acreditando em nenhum lado. É uma situação de crise grave. 
Segundo lugar: o que houve de fragmentação dos partidos é inédito, nós temos quase 30 partidos no Congresso. Isso não é possível, não existe isso em nenhum lugar. Está difícil a situação. 
De fato, eu nunca vi uma crise assim, tão sem se perceber para onde é que vamos. Mas agora as instituições melhoraram. Você no passado sempre estava pensando quem era o general. Agora você não sabe o nome de nenhum general, mas sabe o nome de todos os ministros do STF. Nem tudo foi perda. 
E há outra questão que os políticos não dão muita importância: aqui não tem que ter só a mudança das instituições, da economia... mas da cultura, a nossa cultura não igualitária, não democrática, de privilégios. 
E isso custa muito mudar

Fernando Henrique Cardoso - El País

Viver é Perigoso
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