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sábado, 8 de junho de 2019

BONS TEMPOS


Um esforço enorme foi feito para trazer para Itajubá a usinagem dos anéis e a produção de outras partes e peças pela Mahle.
Foi muito importante para o município, mas nos tempos de Cofap, os anéis aqui fundidos eram levados para serem usinados em Mauá.
A perspectiva de multiplicar por 10 o número de funcionários e o faturamento da empresa, provocou a movimentação da comunidade itajubense.

Representantes da Administração Municipal, a Unifei e outras Faculdades, a CDL e ACIEI se reuniram, dados técnicos foram juntados, ações junto a Cemig foram feitas e ações junto ao INDI, Secretaria Estadual de Indústria e Comércio e BDMG foram desencadeadas.

Conseguiu-se.

Estranho hoje, face a perspectivas de desemprego ou mesmo de estagnação dos investimentos com o aterro da Várzea do Ribeirão Piranguçu, o aparente silêncio da CDL e ACIEI. 

Sinceramente ? parece que hoje para o moçada a geração e manutenção de empregos na comunidade deixou de ser fundamental. Estariam em outra fase, com ênfase em outras áreas de investimentos, inclusive, imobiliários. Talvez estejam certos. 
O duro é que se empregos deixam de ser protagonistas, o Plano Diretor como um todo, passa a ser fundamental.

Melhor não arrumar encrenca com quem tem a caneta nas mãos.

Tomara que não estejamos sendo injustos.

É a vida...

Viver é Perigoso     

CONVERSA PARA BOI DORMIR


Pelo jeito de atuar do Sr. Prefeito nos últimos anos, esse desgastado assunto do aterro da várzea do Ribeirão Piranguçu, ajeitado estrategicamente no pacote do Plano Diretor, é assunto decidido.

Se a empresa Mahle, certamente afetada com a comprovada possibilidade de enchentes, ser levada a adotar um posicionamento defensivo drástico, para a atual Prefeito será apenas um detalhe circunstancial. Empresas vão e vêm.

O importante são compromissos firmados. Não necessariamente com empresários de além mar, loucos e com mania de fabricar peças e proporcionar empregos, mas sim, com aqueles do churrasquinho, cervejinhas e refrigerantes do dia a dia. Como diz o guru Neymar, "parças". 

Mas claro, que algum desgaste fica. Não para os vereadores que defendem diretamente o aterro (Molina, Melo, Bananeiro e Renato Moraes). Estão lá para isso e ponto.

As consciências  de alguns Secretários Municipais, sérios, corretos e com decisões calcadas nos aspectos técnicos devem pesar e incomodar. Mas...fazer o quê ?

Tentar argumentar, entre outras divagações, que a área a ser aterrada é importante para a construção de galpões para possíveis industrias que pretendem se instalar na cidade é conversa para boi dormir. 

Entendam: Nas vésperas das últimas eleições, um tremendo oba-oba foi feito pelo Prefeito, Secretários e até com a presença do Sr. Bilaquinho Pinto, para anunciar a instalação da empresa americana Siva Power no município.

Contestando a necessidade do aterro "fundamental para a vinda de novas empresas", o Vereador Independente, Marcelo Krauss apresentou uma planilha DA PRÓPRIA PREFEITURA MUNICIPAL, relacionando diversas áreas disponíveis e reservadas para esse fim.

Chama atenção o item 4:

Terreno Matrícula 4.751 
Tamanho 331.194,00 m2
Bairro Ponte Alta Distrito Industrial IV - Rod. BR 459 - Itajubá/Poços de Caldas, km 5
Projeto de parcelamento de área pronto, com área prevista para SIVA POWER fase 1 e fase 2

Nada mais foi falado sobre a Siva Power. Há tempos, o noticiário deu conta que a empresa estava estudando a possibilidade de se instalar em Joinville - SC. Não se sabe.

Imagina-se que se aconteceu a desistência de implantação da Siva Power na cidade a enorme área de 331.194,00 m2 esteja disponível. Ou então, estariam trabalhando desde a época do anúncio feito na terraplanagem. É claro, pelo tempo demorado, com enxadas.

Viver é Perigoso 

CARA E COROA


Viver é Perigoso