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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

É DISCO QUE EU GOSTO



MORE THAN WORDS

Bonita balada dos "Extreme", gravada em 1990. Esta música foi até hoje (parece que irão voltar) o maior sucesso do grupo, alcançando o primeiro lugar nas paradas de muitos países.
Estiveram em 1992 no Hollywood Rock no Rio de Janeiro, onde se apresentaram para 60 mil pessoas.
Gostoso de ouvir.

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EXCETO NUMA PEQUENA CIDADE DO INTERIOR

Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinada em 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem.

Artigo XIX.

Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

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COISAS DO MUNDO DOS NEGÓCIOS

Não nos alegra em nada. No momento são só denúncias, mas não é por não nos alegrar que temos que fingir que não lemos. Rasgar e jogar o jornal no lixo.
A empresa se defenderá a contento.
Reapareceu com destaque na Folha de ontem, a noticia que o governo do Acre direcionou edital e inflou preços para beneficiar a Helibrás na compra de um helicóptero. O contrato foi negociado pelo Senador Jorge Viana, do PT, que presidia o conselho de administração da empresa. A Folha teve acesso a perícia da Polícia Federal que foi anexada a um processo em que o Ministério Público Federal pede a anulação do negócio e a devolução de seu valor atualizado, R$ 9,2 milhões, aos cofres públicos.
(o possível concorrente era o Bell 407, representado pela TAM).
Chama a atenção no helicóptero, a enorme estrela vermelha pintada em sua fuselagem. A Helibrás afirmou que só se manifestará nos autos do processo, que corre na 1ª Vara Federal do Acre.
Complementando, ainda sobre a Helibrás, mas em outro caso, a Comissão de Ética da Presidência repreendeu o ex- Secretário Nacional de Segurança Ricardo Balestreri por ter viajado para a França com tudo pago pela Helibrás. A comissão disse que a conduta dele foi inadequada e que é preciso zelar pela imagem da administração.
Esses procedimentos, tais como denúncias, etc, fazem parte do acirrado mercado. O que não é normal é o silêncio tétrico que cercam notícias como esta, quando se referem as  empresas aqui instaladas.

(Folha de São Paulo de ontem)

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O FBI ESTÁ CAÇANDO OS ANONYMOUS

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FRASE ABOBRINHA DO DIA

"Me retaliar é impossível. Minha única indicação neste governo é a da própria Dilma"

(Deu na Folha - Sen. Roberto Requião, conhecido no Paraná como "Maria Louca" que votou contra o salário de 545) 

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PERSONAGENS CÉLEBRES - 2

CONDE DE MONTECRISTO

Edmond Dantés é o personagem principal de "O Conde de Montecristo", romance de 1845, do francês Alexandre Dumas. A história inspira-se em fato autêntico descoberto por Dumas nos arquivos da polícia.
Dantés foi injustamente aprisionado no Castelo de If, devido a maquinações de inimigos movidos pelo ciúme, pela ambição e pelas rivalidades amorosas. Foge 14 anos depois, graças à ajuda do Abade Faria, que o sustentou, educou e lhe revelou seus segredos; legou-lhe em especial seu tesouro na Ilha de Montecristo, com o qual poderá realizar sua terrível vingança. Dantés era um super-homem. Ele era bom, generoso, sedutor, refinado, mas também enérgico, forte, ágil, astucioso e implacável. Um sujeito infalível, motivado pelos anos de cativeiro e habitado por uma ideia fixa: a vingança - fria como deveria ser.
Como todos os que foram um dia perseguidos, ou se sentiram perseguidos, pelas professoras, caras mais velhos, comissários de menores e desprezados pelas namoradas, sonharam um dia  voltar para a terrinha, ricos e responder as perseguições e desprezos "sofridas"
Já foi lido por dez vezes.

(Dicionário de Cultura Literária - Difel)

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ESCLARECENDO SOBRE A LÍBIA

Gustavo Chacra, dá uma aula de Líbia no Estadão.
 
A Líbia não tem xiitas como o Líbano, o Iraque e o Bahrein. Trípoli não tem cristãos como Beirute, Damasco e Ramallah. Os líbios não possuem disputas com os israelenses como os libaneses, sírios e palestinos. Tampouco recebem ajuda americana como os egípcios e os jordanianos. Muito menos do Irã, como o Hezbolah, o Hamas e a Síria. A Líbia não é aliada da Arábia Saudita. E nem do Irã. A Líbia não recebe turistas como o Egito e o Marrocos.
Os líbios não possuem mais um rei como marroquinos, sauditas e kuwaitianos. Não há conservadorismo religioso em Trípoli, como existe em Riad e Teerã. Não há liberdade individual como em Beirute. Não existe identidade nacional como na Turquia, na Síria e no Egito. Religiões não disputam o poder como no Líbano e no Iraque.
Mas a Líbia tem petróleo, como a Arábia Saudita e os países do Golfo. É uma ditadura, como a Síria e a Argélia. Fala árabe como todos os países da região, menos o Irã, que é persa.
A queda de Muamar Kadafi nada terá a ver com Israel, com o Irã ou com a Arábia Saudita. Dizer que o Irã sairá vencedor de uma revolução na Líbia não faz sentido. Para Teerã, nos últimos anos, a aliança mais importante foi com o Brasil e a Turquia. Israel pode ter perdido um aliado no Cairo, mas o que interessa quem está no poder em Trípoli? A importância é a mesma de o Afeganistão ter o Taleban ou Karzai no poder – nenhuma.

Gustavo Chacra

O LEÃO E O RATO

Depois que o Leão desistiu de comer o rato porque o rato estava com espinho no pé, e, posteriormente, o rato, tendo encontrado o Leão envolvido numa rede de caça, roeu a rede e salvou o Leão, os dois, rato e Leão, passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos outros habitantes da floresta. E como os tempos são tão duros nas florestas quanto nas cidades, e como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens das matas, eis que os dois se encontraram, em certo momento, sem ter comido durante vários dias. Disse o Leão:
- Nem um boi. Nem ao menos uma paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-d'oeuvres de uma futura refeição.
Caiu estatelado no chão, irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do chão onde estava, lançou um olhar ao rato que o fez estremecer até a medula. "A amizade resistiria à fome?" - pensou ele. E, sem ousar responder à própria pergunta, esgueirou-se pé ante pé e sumiu da frente do amigo(?) faminto. Sumiu durante muito tempo. Quando voltou, o Leão passeava em círculos, deitando fogo pelas narinas, com ódio da humanidade. Mas o rato vinha com algo capaz de aplacar a fome do ditador das selvas: um enorme pedaço de queijo Gorgonzola que ninguém jamais poderá explicar onde conseguiu. O Leão, ao ver o queijo, embora não fosse um animal queijífero, lambeu os beiços e exclamou:
- Maravilhoso, amigo, maravilhoso! Você é uma das sete maravilhas! Comamos, comamos! Mas, antes, vamos repartir o queijo com equanimidade. E como tenho receio de não resistir à minha natural prepotência, e sendo ao mesmo tempo um democrata nato e confirmado, deixo a você a tarefa ingrata de controlar o queijo com seus próprios e famélicos instintos. Vamos, divida você, meu irmão! A parte do rato para o rato; para o Leão, a parte do Leão.
A expressão ainda não existia naquela época, mas o rato percebeu que ela passaria a ter uma validade que os tempos não mais apagariam. E dividiu o queijo como o Leão queria: uma parte do rato, outra parte do Leão. Isto é: deu o queijo todo ao Leão e ficou apenas com os buracos. O Leão segurou com as patas o queijo todo e abocanhou um pedaço enorme, não sem antes elogiar o rato pelo seu alto critério:
- Muito bem, meu amigo. Isso é que se chama partilha, Isso é que se chama justiça. Quando eu voltar ao poder, entregarei sempre a você a partilha dos bens que me couberem no litígio com os súditos. Você é um verdadeiro e egrégio meritíssimo! Não vai se arrepender!
E o ratinho, morto de fome, riu o riso menos amarelo que podia, e ainda lambeu o ar para o Leão pensar que lambia os buracos de queijo. E enquanto lambia o ar, gritava, no mais forte que podiam seus fracos pulmões:
- Longa vida ao Rei Leão! Longa vida ao Rei Leão!
MORAL: Os ratos são iguaizinhos aos homens.

Millor (que ainda se encontra hospitalizado no Rio de Janeiro)

FRASE DO DIA

"A revolução de 1776 (Guerra da Independência) nos deu a liberdade. Quem nos deu a igualdade foi Samuel Colt"

Um americano

MINHA VIDA