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domingo, 24 de novembro de 2013

SOB A LUZ DE VELAS

 
 
"Nós vivemos confortavelmente demais dentro da mentira

Octavio Paz.

SOLIDARIEDADE DA CLASSE


PORQUE HOJE É DOMINGO


Porque eu, Senhor?

Porque eu Senhor? O que eu tenho que fazer
para merecer sequer um
de seus prazeres? Eu tenho que saber,
Porque eu Senhor? O que foi que eu fiz
que valia o seu amor
ou a bondade que você mostrou?

Senhor, ajude-me, Jesus
eu tenho desperdiçado isso, então
ajude-me Jesus.
Eu sei o que eu sou
Agora que eu sei que preciso de você, então
Ajude-me Jesus, minha alma esta em suas mãos.

Prova-me Senhor,
Se você acha que há uma maneira que eu possa tentar pagar o que eu tomei de você
Talvez Senhor, que eu possa mostrar a alguém
eu tenha dentro de mim mesmo
no meu caminho de volta para você.

Senhor ajude-me Jesus, eu tenho desperdiçado isso, então
Ajude-me Jesus
Eu sei o que eu sou
Agora que eu sei que preciso de você, então
Ajude-me Jesus, minha alma esta em suas mãos.

Jesus, minha alma esta em suas mãos.

ER

PRESENTE AUSENTE

 
 
Ouvido no final de semana:
 
- Que isso mêu ? Que cara de tristeza é essa ?
 
- Nem te conto. Depois de mais de vinte anos reencontrei hoje com uma pessoa extremamente querida.
 
- Uai ! Isso é motivo para alegria. Ou ela não está bem ?
 
- Sim está muito bem. A tristeza vem do tempo perdido. Durante todo esse período eu nunca sai do lado dela.
 
John Chair  

ADEUS ITAJUBAR

Rua Nova
Itajubá, tinha 50.000 habitantes quando eu era criança pequena na Boa Vista. Tínhamos três farmácias que vendiam remédios, aplicavam curativos e injeções e manipulavam receitas. Eram as sagradas farmácias do Sr. Rui Braga, tendo à frente o Sr. Gerson, a do Sr. Vitor, com filhos e a do Sr. Eduardo, também com seus filhos, entre eles, o saudoso Lóca.
Por que o sagradas?
Ninguém saia sem o remédio. Com dinheiro ou sem dinheiro. Vendiam para pagamento mensal e ainda parcelavam.
Acreditem: Atendiam à domicílio, com injeções, medição de pressão e primeiros socorros. Quando eles passavam pelas ruas, quem estivesse sentado, imediatamente se colocava em pé em sinal de respeito.
Não eram farmacêuticos genéricos.
Foram padrinhos de batizado e casamento de centenas.
Nem tudo era perfeito. Os remédios eram de gosto horrível e não amorangados como os de hoje. A injeções faziam um rombo no braço ou na bunda (naquela época ainda não tinham inventado o bumbum). Curativos com merthiolate ardiam para dedéu.
Mas tudo funcionava.
Hoje se fazem presentes na terrinha todas grandes redes de drogarias. Vendem até remédio, embora creia que o forte sejam produtos de higiene e beleza.
Preços espetacularmente diferenciados entre uma e outra boutique de saúde.
Compro mensalmente um remédio para pressão. Variam de 13,90 a 43,90.
Para se instalarem numa localidade, como praticamente em todo seguimento de negócio, as empresas efetuam um detalhado estudo de mercado. Pelo número de farmácias que estão abrindo na terrinha, o mercado deve estar prometendo muito.
Não nos esqueçamos que trata-se de um mercado micro-regional. O pessoal das cidades vizinhas fazem suas compras por aqui.
Agora, não podemos negar: A nossa população está levando à serio a questão de longevidade. Como temos velhinhos na cidade, entre os quais já estou me incluindo.
Corre na Boa Vista a informação que até meados do próximo ano, o número de farmácias funcionando na cidade, ultrapassará o números de bares.
Adeus Itajubar.
 
ER