Impressionante o procedimento dos vereadores Sampaio, Bão, Renato, Bananeiro e até do Fabrício Machado, responsáveis pela Comissão de Obras da Câmara Municipal de Itajubá.
Com a maior desfaçatez do mundo apresentaram a Emenda nº 27 para o Projeto de Lei 4358 que aprova o Plano Diretor.
Sutis como elefantes dançando valsa em uma loja de louças, insistem na proposta de autorizar o famigerado aterro de módicos 52.000 m2 na Várzea do Ribeirão Piranguçu, na tentativa desafinada de insinuar uma preocupação ambiental comparando com o aterro proposto inicialmente pelo Prefeito, de 160.000m2.
Lojinha de indianos, com todo o respeito, pedem 160 e acabam fechando por 52.
Chegam a justificar na proposta um pedido de aterro que teria sido feito pela empresa Mahle há 15 anos para a construção de uma "despropositada" área de lazer para os seus funcionários. Absurdo !
Ah ! concluem que a agressão ambiental em questão, "atende uma demanda prioritária município que é disponibilizar áreas de grande potencial econômico (sic) para a implantação de novas empresas e geração de empregos, garantindo desenvolvimento responsável re real para nossa cidade"
Considerando as áreas existentes no município, a nulidade total e absurda desse governo nos últimos sete anos na geração de empregos, o histórico empresarial do terreno e a pirraça inexplicável para com a Mahle, maior arrecadadora e empregadora do município, tão somente Franz Kafka e Salvador Dali para definir o absurdo e surreal.
E o triste: vai ser aprovada pela maioria obediente.
E aguardem: nenhuma surpresa se a área a ser agredida, ou melhor aterrada, por falta de recursos públicos municipais para desapropriação, ser trocada por outra mais interessante num futuro próximo. O que não falta na terrinha e gente de bom coração.
Como diziam na Boa Vista, é claro, esse troço aí é do dia 7 de agosto/2019
Viver é Perigoso