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sábado, 28 de outubro de 2023

TUDO DE NOVO NO FRONT

 

Visita no Sul de Minas, com parada em Itajubá - 27/10/2023 


Em Belo Horizonte -  Negócio Seguinte: a gente dificulta no máximo, e faz a licitação para exploração da BR-459 somente um pouco antes do Trevo da Piedade, tornando interessante para as empreiteiras que ficarão livres dos gastos exigidos para construção da rotatória e da ponte que vem logo a seguir. Depois, a gente facilita um empréstimo graúdo para a Prefeitura, via BDMG, com pagamento da dívida descontado direto da arrecadação municipal, sem nenhum risco. Cobrados localmente dos moradores aceitarão de bom grado, tão somente a licença para fazer obras em rodovia federal, sob nossa responsbilidade, ou seja, o Estado. Ficarão felizes, principalmente, tendo em em vista as eleições municipais do ano que vem. Mais para frente, licitaremos a exploração da BR-459 até a divisa com São Paulo, logicamente, com a saída para Delfim Moreira ou seja, incluindo a nossa MG- 350. Claro que engulirão e até ficarão felizes. Resumindo: emprestaremos dinheiro, com retorno garantdo, valorizarão os bens da União e do Estado, tirarão a nossa responsabilidade pela obras e de gorjeta trabalharão por nós nas eleições de 2026.

- Ok. Nada de NOVO. Claro que sim ! Tudo de NOVO !    

Viver é Perigoso

SR. BONECO

 

Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO



A Grande Ilha de Plástico do Pacífico. Futuro do mares comprometido

Para um planeta sustentável basta você não sustentar seu consumismo.

Já não adianta mais mudar o mundo para salvar nossas crianças, e sim mudar nossas crianças para salvar o mundo.

Roniam Tercosmo

Segundo estudo publicado pela Revista Nature a Grande Mancha de Lixo do Pacífico é um continente (chamado de 5º) de 1,6 milhões de quilômetros quadrados. Com aproximadamente 80 mil toneladas de plástico. Que não para de crescer. Chamada de Great Pacific Garbage Patch. 

Em português, Grande Mancha de Lixo do Pacífico. Está localizada entre o Arquipélago do Havaí e a Califórnia nos US. Há mais 4 manchas de lixo nos oceanos. De tamanhos variados. 

Uma, no Oceano Índico. Duas no Oceano Atlântico. E outra menor no Oceano Pacífico. Todo esse lixo é juntado por correntes marítimas. No caso dessa maior do Pacífico o lixo vem dos Estados Unidos e Japão. 90% dessas “ilhas” são de plásticos. 

Segundo o Índice de Fabricantes de Resíduos Plásticos. Compilado pela filantrópica Minderoo Foundation. 

Constatou-se que o mundo gerou 139 milhões de toneladas métricas de resíduos plásticos de uso único em 2021. 6 milhões de toneladas a mais do que em 2019. Quando o primeiro índice foi lançado. E metade disso é de uso único. Ou seja, usados por alguns momentos e depois jogados fora. Como sacolas plásticas, garrafas pet, canudos, embalagens em geral. Resíduos industriais. Microplásticos. Alguns criados para nossa comodidade. Grande parte desse lixo plástico acaba nos oceanos. As manchas de lixo estão bem no meio do deles. Onde as pessoas raramente vão. Por estarem em lugar tão remoto é mais difícil de estudá-las. Mas já se sabe que detritos marinhos acumulados em manchas de lixo podem impactar a vida selvagem de várias maneiras. 

A poluição plástica na Grande Mancha de Lixo do Pacífico não apenas representa riscos para a segurança e a saúde dos animais marinhos. Mas também afeta a economia e a saúde dos seres humanos. Uma vez que o plástico entra na cadeia alimentar marinha. Pode também contaminar a cadeia alimentar humana. 

Em 2050, os oceanos vão conter mais plástico do que peixes!!!! Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial de Davos. Os esforços para limpar e erradicar o plástico oceânico também causam encargos financeiros significativos.

A estimativa é de que o custo anual devido aos plásticos jogados nos mares está entre 6 e 19 bilhões de dólares. Decorrem de seu impacto no turismo. Pesca natural e aquicultura. Sem contar a limpeza. Devido às insuficientes informações disponíveis, esses custos não incluem o impacto na saúde humana. E no ecossistema marinho. Isso significa que interceptar o plástico nos rios e costas que vão aos mares é muito mais econômico do que lidar com as consequências.

Cabe perguntar como vamos nos livrar de lixo todo? Ou amenizar o problema? Decompor sozinho ele não vai. Passa por ações coletivas e individuais de eliminação de boa parte dos plásticos em nossas vidas. Dentro do conceito “lixo zero”. Ou a filosofia dos 5 “Rs”. REDUZIR. REUTILIZAR. RECICLAR. RECUSAR E REPENSAR. Plásticos realmente biodegradáveis podem e devem ser introduzidos. Os preços altos já estão caindo com a maior produção.

Assustado com o números da poluição marítima o bilionário/magnata do petróleo norueguês Kjell Inge Røkke (pescador no início da vida) está financiando a construção de um navio para recolher plásticos nos oceanos. Será capaz de retirar 5 ton/dia. O barco só será concluído só em 2026. Como diz o dito: “uma gotinha no oceano”. 

Mas o que esse assunto tem a ver com o Efeito Estufa? Tudo. Plásticos são produzidos com derivados de petróleo, combustível fóssil. Cujo uso, produção e queima é um dos responsáveis pelo aquecimento global. 

Quer dizer produzimos plásticos. Produzimos poluição. Depois descartamos inadequadamente.


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