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sexta-feira, 1 de abril de 2011

PADARIA RIERA

 
Juan Riera nasceu em 16 de janeiro de 1894, na bela Ibiza, na Espanha. Com vinte anos de idade, pressionado pelo início da 1ª Guerra Mundial, partiu para tentar a vida na América do Sul. Foi parar em Tucuman, na Argentina.
Sobreviveu como vendedor ambulante até encontrar trabalho de carpinteiro nas obras de um ramal ferroviário.
Sem abandonar os seus princípios e atento a exploração de seus companheiros no trabalho, lutou para organizá-los em um sindicato. Tal esforço lhe custou o emprego.
Foi para Salta, onde se casou com Dna. Augusta Cavalleroni (filha de italianos), com quem teve 9 filhos. Com a prestimosa ajuda de sua esposa,assumiu o oficio de padeiro e confeiteiro. Como não poderia deixar de ser, sua padaria virou ponto de encontro de trabalhadores, artesãos,  vendedores, funcionários públicos e artistas, que sempre apareciam para reclamar de problemas de trabalho, maus tratos, abusos, falta de pagamentos e desemprego.
Sensível a situação de todos, auxiliou-os na organização de diversas frentes e sindicatos. Pelo envolvimento sindical, em 1930, foi obrigado a fugir para a Bolívia, onde ficou até as coisas se acalmarem.
A sua padaria, na rua Pelegrini 515, tornou-se uma importante referência nas décadas de 50 e 60. Artista e intelectuais passavam por lá para cantar, criar e discutir. Passaram pela Padaria Riera, o poeta espanhol Leon Felipe, Manuel Castilla, o guitarrista Eduardo Falu, Ernesto Cabezas e tantos outros. Por lá esteve quando a caminho do México, o jovem Ernesto Che Guevara.
Contou o jornalista e músico Lequizamon, que era freguês da Padaria Riera, onde comprava pães todas as manhãs. Desempregado e sem dinheiro, deixou de fazê-lo. Juan Riera, que os amigos tratavam por Rierita, lhe disse: " Quando você tinha dinheiro, comprava de mim. Agora quando não tem, sinto-me no dever de continuar a fornecer."
Juan Riera, sinônimo de luta, determinação, música, política, folclore e revolução. Don Juan Riera tomou o barco em 1974.
No último 16 de janeiro, data do seu aniversário, a cidade inaugurou uma estátua homenagendo-o e a sua família.
Ficou famosa a música composta por Manuel Castilla e Cuchi Lequizamon, chamada "Juan Panadero" em sua lembrança.
Ouçam com o Duo Saltenõ:  
 
 
 
 Juan Panadero (Padeiro)
 
Qué lindo que yo me acuerde
De don Juan Riera cantando
Que así le gustaba al hombre
Lo nombren de vez en cuando.


Panadero don Juan Riera
Con el lucero amasaba
Y daba esa flor del trigo
Como quien entrega el alma.


Cómo le iban a robar
Ni queriendo a don Juan Riera
Si a los pobres les dejaba
De noche la puerta abierta.


Por la amistad en el vino
Sin voz querendón cantaba
Y a su canción como al pan
Lo iban salando sus lágrimas

A veces hacía jugando
Un pan de palomas blancas
Y harina su corazón
Al cielo se le volaba.


(composição de Manuel Castilla e Gustavo Leguizamón) 

ER (lembrado por SR)

FECHANDO O CERCO

O dia a dia na nossa vizinha Brazópolis não é tão tranquilo quanto parece.
Hoje, um dos nossos Anonymous informou que cortaram o barato da turma no blog  http://www.ajaneladobraz.blogspot.com
O blog, por sinal muito legal, pelo registro de acessos, deve ser lider  no Sul de Minas.
Imagino como deve ser difícil ser blogueiro (Fátima Noronha) e "anonymous" na simpática e culta Brazópolis. Como em todos os lugares, tocou em política e em políticos "o pau come feio".
Inesquecível Brazópoliz. Terra da Sonia, que também é Noronha e onde o zelador presenciou o sol nascer quadrado (em priscas eras e injustamente).

ER

CONTA GOTAS

1 - O Conselho Nacional de Justiça aprovou novo horário de atendimento ao público para o Poder Judiciário. Todos os tribunais e demais órgãos jurisdicionais terão de atender das 9h às 18h, no mínimo. O novo expediente vale para segunda a sexta-feira.

2 - Tentam fazer um escândalo por providências tomadas pela Câmara Municipal em instalar rastreadores nos seus veículos. Procedimento normal de todas as empresas. Ou os passageiros estariam com temor de serem localizados quando em viagens? Acordem! Os veículos são do povo. Nada demais. Julguei que todos já possuissem.

3 - Brincadeira (exceto o PT) que a decisão sobre o número de vereadores seria tomada pelos partidos. A maioria dos partidos, muitas vezes, nem sabe que tem filiados exercendo cargos eletivos. Respondam rápido: tirando o Prof. Paulino, a que partidos pertencem os outros vereadores ?

4 - Não acredito nessas consultas, mas Pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje em Brasília aponta que o governo Dilma, nos quase três primeiros meses de existência, é aprovado por 73% dos entrevistados. Pior, estou entre eles.

5 - Palhaçada - Tiririca  usa dinheiro da Câmara para empregar humoristas do programa A Praça é Nossa. Em 23 de fevereiro, foram nomeados como secretários parlamentares os humoristas José Américo Niccolini e Ivan de Oliveira. Ambos recebem o maior salário do gabinete, de até R$ 8 mil, somadas as gratificações. Ah, não precisam comparecer ao local de trabalho. 

ER

ANTI - TUDO

Ouvido hoje na Estação Rodoviária:

- Ô cumpadre, cite um anti-ácido.

- É fácil: Sonrisal.

- Agora te pego: cite um anti-prefeito:

- Tranquilo: "Itajubá Notícias" 

- E um anti- Câmara ?

- Mais fácil ainda: "O Sul de Minas"

- Sai dessa agora: E um anti-tudo ?

- Essa eu tiro de letra: "viver é perigoso"

ER

TAMBÉM NÃO DEIXA DE SER VERDADE

Amarildo (no Noblat)

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA

O "viver é perigoso" nasceu com esta postagem feita no dia 6 de outubro de 2009 (terça-feira). De lá para cá foram publicadas 4.510 postagens e "aproveitados" 4.826 comentários.

NÃO SOU DE RECLAMAR

Mas espera aí. Com todo o respeito aos meus amigos e conhecidos e também desconhecidos, que me repassam diariamente "n" (coisa de engenheiro) emails, descendo a lenha no PT, no Lula, nos políticos, paisagens bonitas com fundo sonoro de elevador, mensagens diretas do Céu, vamos dar uma mudada e discutir experiências mais para o lado do alegre.

Claro que temos de preocupar com a política. Não sou petista, não votei no Lula, mas cá entre nós e que ninguém nos ouça: O cara tem um rabo e os ventos estão soprando favoravelmente e com significativa força a favor dele.

Na realidade os quadros são fracos. Nessa área não tem ninguém despontando. Em cada eleição somente, quando trocamos, são cachorros gordos por cachorros magros.

Faço uma ideia pela minha Itajubá. Desde há muito, estamos passando por uma entressafra de homens públicos, corretos, criativos, dotados de espírito publico e com visão de futuro. Fazer o que ?

Desistir ? Jamais.

Porém vamos falar de coisas mais sérias e quando formos abordar esse assunto, recomendo tirar as crianças da sala (no nosso caso, netos)

Edson Riera (06/10/2009)

ER

CANTINHO DA SALA

O Grito (The Scream), Edvard Munch- 1893- técnica de óleo e pastel sobre cartão, encontrado agora na Galeria Nacional de Oslo.

NÃO É TÃO RUIM ASSIM


Depois da declaração (abaixo) dada pela Marta Suplicy (ex-relaxa e ... e autora da preconceituosa pergunta: O Kassab é casado ? tem filhos? ), muita gente passou a achar que o Bolsonaro não é tão ruim assim. Taí uma crítica que acaba gerando certa simpatia (se é que isso é possível) ao criticado.
Zelador

“O destempero, o preconceito e o desrespeito à Constituição e aos cidadãos não podem passar batido pela Câmara dos Deputados. A falta de limites por parte do deputado federal Jair Bolsonaro tem permitido a recorrência de um comportamento inadmissível que atinge a toda a sociedade brasileira”.

Marta Suplicy

SOLIDARIEDADE

Belo gesto do colega e amigo Marco Antonio Jouan, o famoso Fanta.

Fui a uma loja hoje de manhã e estive lá por uns 5 minutos. Quando eu saí, vi um marronzinho (agente de trânsito), com sua motocicleta, todo prepotente (eles se sentem 'otoridade') preenchendo uma multa. Corri até ele e mandei  o famoso:
- Peraí, amigão, não faz isso não, dá uma chance!
Ele me ignorou e continuou escrevendo a multa.
Então eu o chamei de babaca metido a polícia!
Ele me olhou e, sem dizer nada, deu uma olhada em um dos pneus do carro e começou a fazer outra multa. Então eu falei:
- Que merdinha de profissão a sua, hein?
Ele começou a escrever uma terceira multa!
Foram mais uns 5 minutos ali fora, discutindo ou tentando discutir. E quanto mais eu xingava, mais multas ele preenchia. Depois que eu vi que aquilo não iria resolver, saí dali e fui pegar o meu carro no estacionamento, na outra quadra.

Mas tudo bem, o importante mesmo é ter tentado ajudar o outro coitado que eu nem sei quem é! Sempre que possível, devemos tentar ajudar alguém! A gente se sente com a alma lavada!

Jouan








PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Rene Maltete

É DISCO QUE EU GOSTO



HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN

Gravada em 1970 pelo conjunto de Country Rock americano, "Creedence Clearwater Revival". John Fogerty, fundador, líder, guitarrista e cantor fundou a banda junto com o seu irmão Tom Fogerty, em 1968. Creedence era o nome de uma amigos deles e Clearwater, a cerveja preferida de John. Em 1971 os irmão se desentenderam e Tom se afastou do grupo. Os irmãos nunca mais se falaram (Tom tomou o barco em 1990).

"Have You Ever Seen The Rain" é de 1970 e conseguiu (acreditem querendo) atingir em poucos meses o topo da parada de sucessos da Rádio Rutz (Rádio Universitária Theodomiro Santiago). Na época, conduzida, sem nenhuma ingerência da diretoria da Efei, pelos alunos. Alô, Kid, Marreta, Chico, Darly, Berti e outros Creedencistas.

ER

MUITA TRISTEZA

Duke - Ricardo Setti

VOCÊ ESTÁ CORRETO !

Email do moço de São Gonçalo do Sapucai, Doutor, quer dizer, Eng. Ivan Magalhães.

(Sobre juiz que entrou na justiça porque o trataram no seu condomínio, simplesmente por "você".

Processo distribuido em 17/02/2005, na 9ª vara cível de Niterói - RJ

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL
Processo n° 2005.002.003424- 4

S E N T E N Ç A

Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de ' Doutor, senhor" "Doutora, senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)

DECIDO: "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).
Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo.
Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.
Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico.
Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa e homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.
Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso.
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê". A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.
Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro, São Paulo, Record, 1999).
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.
Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.

ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO

Juiz de Direito

DR HONÓRIS

CARTAS QUE NÃO RECEBI

Itajubá, 30 de março de 2011

Estimado Zezinho

Praticamente nas vésperas desse fatídico dia 1º de abril, que vem marcando minha pessoa no decorrer dos anos, conto com a sua colaboração para registrar na web através do "viver é perigoso", esse fato real vivido por mim e que injustamente se transformou em motivo de chacota na Boa Vista.
Com oitenta e cinco anos nas costas, ter relatado ingenuamente esse acontecimento, tornou-se um dos poucos arrependimentos de minha existência.

 Confirmo que na fria madrugada de uma sexta -feira (07/7/1961), subindo a Serra da Mantiqueira com meu caminhão Chevrolet 51 (boca de sapo), notei que era seguido pelo alto por uma forte luz azul.
Tal luz ora me ultrapassava, ora ficava para trás. Como estava sozinho e tomado pelo medo, acelerei esperando chegar o mais rápido possível no posto da Polícia Federal.
No inicio da retinha (a única que existe), o "boca de sapo" apagou.
Fiquei sem tudo: luz da cabine, Rádio Aparecida, buzina e limpador de parabrisa. No final da reta "a coisa" estava estacionada na altura das árvores, com fortes luzes azuis piscando. Correr prá onde ? Disparei a rezar.
Depois de alguns minutos desceram lentamente do charuto (parecia um charuto), sem utilizar escadas, como flutuando no ar, duas formigas zoiudas da altura de crianças com 10 anos.
Vieram balançando o corpo num gingado estranho para as bandas do caminhão. Sem saber o que fazer, disfarçadamente peguei a manivela (motor de arranque manual do "boca de sapo") que se encontrava no piso do lado do passageiro.
Pensei comigo: Morrê quietinho é que não vou.
Os dois "formigas" rodearam o carro e aparentemente tiraram fotografias ou mediram alguma coisa com o aparelho que traziam nas mãos.
Tudo isso (a inspeção) levou uns 10 minutos. Conversaram alguma coisa entre eles e voltaram lentamente para o charuto, que levantou devagarinho e foi embora pros lados de Cacheira Paulista.
Sozinho o "boca de sapo" voltou a funcionar. A Rádio Aparecida entrou no ar e eu toquei o pau prá terrinha, como você diz".
Contei o caso para minha mulher, que com sabedoria me recomendou silêncio sobre o acontecido.
Num momento de fraqueza e durante a feitura de uma barba, caí na besteira de relatar o episódio para o Melinho.
Deu no que deu. No dia seguinte a Boa Vista inteira estava sabendo e pior, me fazendo caçoada.
Prá você ver: até o Padre Generoso andou querendo me chamar a atenção, dizendo ser invencionice ou efeito da cachacinha do posto de gasolina de Piquete.
Por favor, em você o pessoal acredita. Confirme no seu blog.

abraço,

Mauricio