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domingo, 28 de abril de 2024

CANTINHO DA SALA

David Alfaro Siqueiros - Desesperación

O presente trabalho retrata a angústia de uma mãe durante um protesto estudantil mortal que eclodiu na cidade de Chilpancingo, no estado mexicano de Guerrero, em dezembro de 1960.

David Alfaro Siqueiros foi um dos maiores pintores mexicanos e um dos protagonistas do muralismo mexicano, juntamente ao Diego de Rivera e Orozco. Siqueiros fez pintura de cavalete, mas distinguiu-se principalmente pela pintura mural, onde foi um inovador em termos técnicos. Siqueiros nasceu em Chihuahu em 1896. Tomouo barco na cidade do México em 1974.

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A Regulamentação da Reforma Tributária

Depois de uma espera de quase 5 meses o governo envia a 1ª parte da sua proposta de regulamentação da Reforma Tributária. Ponto para o governo Lula numa hora tensa nas relações com o Legislativo. 
Lembremos que a PEC 132 já aprovada criou o cerne legal da Reforma. Agora é a vez do detalhamento. Mas como diz o ditado “é no detalhe que o diabo mora”. 

Já existem tramitando no Congresso outros 13 textos. Sobre o mesmo tema. Antecipados. Muitos encampados por parlamentares. Outros oriundos de poderosos lobbies junto ao Congresso.

O que deve chamar a atenção são as exceções, os regimes diferenciados e finalmente em quanto vai ficar a carga tributária total. Parece que caminhamos para perto de uma das mais altas do mundo. Como a da tão festejada para muitos. A Hungria. Mas só saberemos de verdade em 2033. Por causa do gradualismo na implantação. De 2026 a 2032.

Lembremos que são três impostos já criados. 

1- o CBS Federal (substitui PIS/ Cofins)  
2- IBS Estadual/Municipal (que substituirá ICMS e ISS). 
3- IS Imposto Seletivo Federal. Que podemos dizer que substituirá o IPI. 

O IS foi apelidado do Imposto do Pecado. Por incluir muitos itens e serviços nocivos à saúde e ao meio ambiente. A lista final vai dar o que falar. Com certeza. P. ex. A nossa cachaça poderá pagar mais imposto que a cerveja. Teor alcoólico poderá ser a definição.

As exceções e os regimes diferenciados cresceram muito durante a tramitação da PEC. Quanto mais itens incluídos desses setores maior carga tributária no final. Dizem que vão tentar manter o montante percentual da carga que se tem agora. Princípio norteador desde o começo. Chamam a atenção as inclusões de certas carreiras profissionais liberais nas regras com desconto.

Um ponto favorável é o princípio do Cash Back. Devolução dos impostos para itens que oneram as famílias de mais baixa renda. Estarão aí p. ex.: Impostos sobre energia e saneamento e itens de uma cesta básica nacional. Calculam que beneficiarão mais de 73 milhões de pessoas. Quase todos os inscritos no CAD- único. Ação mais inteligente do que a simples redução de impostos feitas até hoje. Sobre os itens da cesta básica p. ex. Que no final contemplam todos. Pobres, médios e ricos.

Outro ponto positivo é a não cumulatividade dos impostos. Bens ou serviços pagarão só uma vez. Não haverá imposto sobre as várias etapas de produção de um bem como acontece hoje.

Outro efeito muito positivo é a simplificação. Gastamos 1.500 horas anuais com a gestão tributária. Média dos países mais desenvolvidos é de 240 horas anuais (números do Banco Mundial). Deve também diminuir a judicialização.

Certamente com o avanço das propostas e as votações teremos que retornar ao tema.

Preocupa a exiguidade do tempo de discussão no Congresso. Por causa do ano eleitoral.

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