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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

NOSSA ESCOLA


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por intermédio do promotor Renato Ferreira, encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) pedido de impugnação do processo licitatório, realizado pela Prefeitura de Itabira, para a construção dos três novos prédios do campus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no Distrito Industrial Maria Casemira Andrade Lage.

O pedido de impugnação é do Observatório Social Brasileiro de Itabira (OSBI) e foi divulgado no relatório do segundo quadrimestre deste ano (quarta-feira/30).

Os três prédios foram licitados pela Prefeitura de Itabira pelo valor R$ 114,7 milhões. Os recursos foram repassados pela mineradora Vale, como parte complementar de sua participação na parceria público-privado que viabilizou, há 12 anos, a instalação do campus avançado da Unifei em Itabira.

O relatório do OSBI, encaminhado pelo MPMG ao MPF, será avaliado para se saber se houve ou não improbidade administrativa no processo licitatório e na contratação das empresas para execução das obras dos novos prédios da Unifei.

Se comprovadas as irregularidades, o caso será encaminhado como denúncia à Justiça Federal, quando seguirá o seu rito processual, com o julgamento de eventuais indiciados, que ainda não existem.

Ou pode ser simplesmente arquivado, caso não se constate que houve danos ao erário municipal, nem direcionamento ou formação de cartel com participações cruzadas na concorrência.

viladeutopia

Viver é Perigoso

AQUI JAZZ !


Invadimos São Paulo no dia 2/1/1974. A Sonia chegou um pouco depois, em maio/74. Uma sexta sim e outra não, vinda para Itajubá. Começo de vida no Transul ou Pássaro Marron. Em agosto, fusca zero e Itajubá toda a sexta-feira.

Tempo de descobertas. Em muitas quintas e sextas, presentes com amigos da terrinha no Opus 2004. Casa inaugurada em março/74 e claro, localizada da Rua da Consolação 2004. 

O Opus 2004 foi criado pelo clarinetista e saxofonista de Jazz Tito Martino. A casa apresentava Jazz de segunda a sábado. Jazz de diversos estilos, mas principalmente de Jazz tradicional. Não eram admitidos outros gêneros ou estilos musicais, não por preconceito, mas porque servia para definir uma linha musical da casa (só Jazz). 

Todas as noites nos intervalos eram projetados filmes mudos em preto e branco (Chaplin ou Gordo&Magro); às vezes, os filmes eram musicados ao vivo pelo pianista como nos velhos tempos do cinema mudo. 

A caso funcionou bem até 1983, quando Tito Martino foi para a Europa. Durante sua ausência a casa mudou de mãos, perdeu suas características e acabou fechando em 1993. 

Outros tempos. Passamos bons momentos.

Viver é Perigoso

FALOU E DISSE !



"Desviar dinheiro da saúde, em plena pandemia, é mais do que corrupção. Chega bem próximo do assassinato.

Ministro Luís Roberto Barroso

Viver é Perigoso

JUÍZO MOÇADA !


A chamada imunidade de rebanho, que consiste em deixar que a população se infecte livremente para que desenvolva proteção de forma natural, é “uma falácia perigosa sem evidência científica”. 

Desta forma contundente se expressou um grupo de 80 cientistas numa carta aberta publicada na revista médica The Lancet, em resposta à proliferação de teorias que defendem essa estratégia contra o coronavírus. 

Os pesquisadores advertem que a ausência de medidas de controle aumentaria a mortalidade em toda a população, afetaria a economia de forma irreversível, prolongaria a epidemia e paralisaria todos os sistemas sanitários. 

A diretora científica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, calcula que 1% da população mundial (77 milhões de pessoas) morreria com uma medida como a imunização coletiva natural.

O grupo de 80 cientistas internacionais que assinam a carta na The Lancet é composto por pesquisadores em saúde pública, epidemiologia, medicina, pediatria, sociologia, virologia, doenças infecciosas, sistemas sanitários, psicologia, psiquiatria, política de saúde e modelagem matemática. 

A carta será oficialmente lançada durante o 16º Congresso Mundial Sobre Saúde Pública.

El País

Viver é Perigoso

À MESTRA, COM CARINH0


Corria 1956 para 1957. O Grupo Escolar Barão do Rio Branco promoveu um passeio dos alunos do 2º e terceiros anos primário. Saída de trem antes das seis horas da manhã e o dia inteiro no Parque das Águas de São Lourenço. Retorno para Itajubá às 18 horas.

Um vagão de passageiros exclusivo para a meninada e professoras. Tudo bem que se tratava de um carro chamado de segunda classe. Os bancos eram de madeira.

Primeira viagem ao exterior (de Itajubá) e ainda sem os país. Aventura completa, com direito a visita ao engarrafamento da famosa Água Mineral São Lourenço e na saída, como brinde, uma garrafinha miniatura de vidro.

Muita correria, pedalinhos e extenuação física na viagem de volta. Tristeza no embarque com a queda e a quebra da garrafinha recebida de presente. Resolvido: a professora deu a ganha por ela em substituição.

Sono solto. Não deu para ver a passagem pelas estações de Silvestre Ferraz (Carmo de Minas), Cristina, Anil, Maria da Fé e Pedrão.

Como dormir com a cabeça recostada da  beirada dura da janela do trem ? Inesquecível. A blusa Ban lon, rosa, dobrada, divina e levemente perfumada da Professora.

Professora. Nunca mais vi e jamais saiu das minhas lembranças. Dona Thereza Mokarzel.

Onde estiver, minha gratidão.

Viver é Perigoso

VITÓRIA SEM DIA D

Dr. Daniel Martin de Barros 

Quando começo a cuidar de alguém com depressão é muito frequente a pessoa perguntar por quanto tempo ela precisará se tratar. Ela ainda não marcou a terapia, não se inscreveu na academia, sequer passou na farmácia para comprar o remédio e já quer saber quando terá alta.

Trata-se de uma pergunta capciosa, porque a depressão não tem uma causa única e depende de uma série de circunstâncias para melhorar totalmente. Não basta só tomar remédio, ou só fazer terapia, só reorganizar a vida. Precisa de um pouco de cada, num ajuste individual. E precisa de tempo. 

“Quando vou melhorar?”.

Essa é uma resposta um pouco mais fácil de dar. Porque a melhora é um processo. Que se inicia já no momento do diagnóstico.

A partir daí, explico para os pacientes, a melhora é gradual. Normalmente nas primeiras semanas não muda muita coisa, o que é uma prova de fogo para o vínculo entre médico e paciente, que tem que continuar se esforçando mesmo sem ver resultados. E mesmo depois disso os ganhos são sutis. Um dia, mesmo ainda triste e sem energia, a pessoa percebe que não se irritou numa situação que antes a tiraria do sério. Pouco tempo depois, ela nota que, apesar do sono ruim, acordou com humor melhor. Mais umas semanas e ela se surpreende rindo com os amigos e a família. Até que de repente nota que retornou ao seu humor de sempre, voltou a ser quem era e reconhece a si mesma novamente. 

No entanto, muitas vezes o melhor é que ela não volte totalmente ao seu normal. Justamente porque alguns aspectos de sua vida normal estavam envolvidos com o adoecimento. É bom que algumas coisas não voltem a ser como antes, portanto. 

Essa me parece uma situação bastante parecida com a da pandemia de covid-19. Assim que ela começou nós nos pusemos a perguntar quando ela acabaria. Com o passar do tempo, no entanto, tem ficado claro que sairemos dela como os pacientes saem da depressão. 

No começo tivemos que nos esforçar muito, sem vislumbrar resultados imediatos. Mais para frente a curva foi sendo achatada, dando sinais de esperança. Agora estamos na fase de ganhos progressivos, ainda que lentos. Abrem-se os shoppings com horários restritos. Dali a pouco estamos almoçando num restaurante a céu aberto. Mais umas semanas e já há pessoas de volta às academias, crianças voltando para as escolas. De repente nos veremos com a rotina restabelecida, retomando trabalho, estudos, lazer. 

Mas também, como no caso da depressão, será bom que nem tudo volte a ser exatamente como era antes. Porque alguns aspectos do mundo pré-pandemia fizeram parte do problema, e seria bom que mudassem de vez. 

Daniel Martins de Barros - (O Estado de São Paulo) - Psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas - Autor do livro "O lado bom do lado ruim".

Viver é Perigoso

OUTROS TEMPOS


Na última sexta-feira, dia 9/10. véspera do feriadão, levei 5 horas na viagem de São Paulo até Itajubá.

Ontem, a nave espacial russa Soyus MS-17, decolando do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, se acoplou na Estação Espacial Internacional após 3 horas de viagem.

O acoplamento com o segmento russo da ISS ocorreu às 5h48 (horário de Brasília), quando voava sobre o mar Mediterrâneo, quatro minutos antes do previsto.

Este foi o primeiro voo tripulado da história a chegar à ISS em pouco mais de três horas, após dar duas voltas ao redor da Terra. 

A tripulação, formada pelos cosmonautas russos Serguei Kud-Sverchkov e Serguei Ryzhikov e pela astronauta americana Kathleen Rubins,que permanecerá no espaço por seis meses, foi recebida pelos atuais inquilinos da ISS: os cosmonautas russos Anatoli Ivanishin e Ivan Vagner e o astronauta da Nasa Chris Cassidy. 

Esse trio abandonará a plataforma orbital no próximo dia 21, a bordo da Soyuz MS-16, que chegou à ISS no dia 9 de abril.

Viver é Perigoso

MOÇA BONITA

 

Sharon Stone

Viver é Perigoso

SENHOR CANDIDATO


Carlos Alberto Fortes, para os amigos Betinho. Um Senhor candidato a vereador na eleição do dia 15 de novembro.

Respeitado, inquestionável e de uma família com presença extraordinária na cidade. Grandes amigos.

Viver é Perigoso 

NÃO ESCAPA UM !




O tempo passa, o tempo voa e a esbórnia continua numa boa:
"Chico Rodrigues emprega Leo Índio, primo dos filhos de Bolsonaro, como assessor parlamentar, em seu gabinete no Senado. Léo Índio é muito próximo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e é conhecido por ter livre trânsito no Palácio do Planalto.... "

Viver é Perigoso

CHARGES



O Brasil, desde há alguns anos, é suscintamente explicado através de charges. 

Ontem, mais uma turma desembarcou do "trem bolsonarista". Na Estação Dinheiro no Trazeiro do Vice- Líder

Estamos devidamente lascados.

Viver é Perigoso