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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

UFA !



Lula visitando o amigo e parceiro Renan Calheiros no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde o senador alagoano se internou para uma cirurgia.

Fontes dão conta que o principio de pânico ocorrido durante a visita foi, de imediato, afastado ao ser esclarecido que as sirenes barulhentas ouvidas eram procedentes de ambulâncias e não de viaturas da Polícia Federal.

Viver é Perigoso

LIVRO, PRESENTE DE AMIGO

 


Interessante ver o que aconteceu e entender as comparações com o que está acontecendo. Afinal, como dizem os entendidos, a história se repete.

"O fascismo em camisas verdes" - Do integralismo ao neointegralismo - Leandro Pereira Gonçalves/Odilon Caldeira Neto - FGV Editora.

Como todos sabem, o líder máximo do integralismo foi Plínio Salgado, nascido aqui pertinho em São Bento do Sapucaí. Ao seu lado, sempre presente o Dr. Miguel Reali, também de São Bento do Sapucaí e morador de Itajubá por uns tempos.

Em 1930, Plínio Salgado conheceu pessoalmente, em Roma, Benito Mussolini, o grande chefe fascista italiano. O encontro impressionou definitivamente o brasileiro.

De volta ao Brasil, Plínio criou a SEP - Sociedade dos Estudos Políticos. Em 1932, depois de revolução constitucionalista, foi formalizada a AIB - Ação Integralista Brasileira. No mesmo ano, no dia 7 de outubro, foi lido o "Manifesto de Outubro".

Uniforme obrigatório para os integralistas: camisa na cor verde, gravata preta e calças brancas ou pretas. O lema era "Deus, Pátria e Família". O cumprimento era o famoso "Anauê". A representação simbólica era a letra sigma 9símbolo matemático que indica o projeto de um Estado único e integral e a soma dos números infinitamente pequenos - analogia com os membros da AIB.

Extrema direita pura. Viam comunistas em todos o lugares.

Sempre presentes na política brasileira. Forte apoio ao movimento de 1964 que derrubou o governo Jango Goulart e implantou a ditadura no País.

O jornalista Aparício Torelly, mais conhecido como o Barão de Itararé, disse que por pouco não aderiu ao integralismo. No seu espírito gozador alegou que, confundindo, entendeu o lema como "Adeus, pátria e família". Foi ele que apelidou os integralistas de "galinhas verdes".

Pura extrema-direita, com o lema "Deus, Pátria e Família".

Tema atual.

Viver é Perigoso  

RENDA, DIGO, VENDA BRASIL


















Viver é Perigoso 

70 ANOS DA TELEVISÃO NO BRASIL

Um exemplar encontra-se na Boa Vista, é claro, desde agosto de 1994, ano em que foi publicado pela Companhia das Letras. "Chatô - O Rei do Brasil". Escrito pelo Fernando Morais sobre a vida do Assis Chateaubriand.

Registre-se: conforme anotações, foi o livro mais vezes emprestado para os amigos. 

Encontra-se lá, com detalhes

Em fevereiro de 1949, Chateaubriand entregou nos EUA, aos diretores da RCA Victor, os primeiros US$ 500 mil (primeira parcela) de um total de US$ 5 milhões, referente a compra total de 30 toneladas de euquipamentos para instalação da TV Tupi (canal 3).

Mario Alderighi foi convidado para ser o diretor técnico do projeto. Para diretor artístico, Chateaubriand convidou Demerval Costa Lima, que indicou para seu assistente um jovem com menos de 20 anos: Cassiano Gabus Mendes.

A data de estreia da televisão no Brasil foi marcada para o dia 18 de setembro de 1951. Aconteceu uma transmissão na cerimônia inaugural no dia 5 de julho, realizada do Museu de Arte de São Paulo, com a presença do Presidente Dutra e do milionário americano, Nelson Rockfeller. No final, o cantor mexicano José Mojica, que interpretou o seu sucesso 'Besame".

A festa aconteceu num salão alugado do Jockey Club Paulista.

200 aparelhos de TV foram importados ás pressas. 22 receptores foram instalados em vitrines de lojas. 4 em bares e no saguão dos Diários Associados.

Ás 19:00 em ponto, com três câmeras ligadas, Walter Forster declarou: "Está no ar a PRF-3-tv Tupi de São Paulo, a primeira estação de televisão da América Latina. Se apresentaram a rumbeira cubana Rayto de Sol, Lolita Rodrigues e Vilma Bentivegna.

Já lá vão 70 anos.

Viver é Perigoso  

   

ALGUMA DÚVIDA MOÇADA ?


Enquanto isso, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul:

Em 13 de julho, a chapa liderada pelo atual reitor, Rui Oppermann, venceu a disputa interna ao computar 45 votos. A candidata Karla Müller recebeu 29 votos e Carlos Bulhões apenas três. O mandato de Oppermann termina no dia 20.

Nesta quarta, em decreto publicado no Diário Oficial da União, assinada o presidente Jair Bolsonaro  e pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, nomeou o professor Carlos André Bulhões Mendes como reitor da UFRGS, confirmando especulações de que não escolheria a chapa mais votada pela comunidade acadêmica. 

A decisão de Bolsonaro é considerada polêmica porque, tradicionalmente, o vencedor da consulta é o nomeado — neste caso, seria o atual reitor, Rui Oppermann. Bulhões foi o terceiro colocado na lista. A nomeação de Carlos Bulhões como o novo reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem provocado fortes reações de políticos. 

O professor  nomeado foi o último colocado na consulta realizada entre professores, servidores e alunos e sua escolha quebra uma tradição de décadas de respeito ao resultado da votação na comunidade universitária.

Desde o início do governo, 25 reitores de universidades federais já foram escolhidos por Bolsonaro. Destes, 14 foram indicados sem liderar uma lista tríplice, conforme levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). É prerrogativa do presidente da República definir os nomeados para o cargo de reitor após envio da lista por parte da instituição.

Dentro do estilo bolsonarista, o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) já tinha antecipado a nomeação de Bulhões na semana passada. “O reitor foi escolhido dentro da lei, numa lista tríplice. Quem quiser nomear o reitor que faça 58 milhões de votos”, afirmou.

O episódio é raro na UFRGS O último reitor nomeado, sem ser o mais votado, foi Gerhard Jacob em 1988.


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