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sexta-feira, 23 de abril de 2021

FALOU E DISSE ! TRÊS BOMBAS DE HIROSHIMA !


"... O Brasil tem 213 milhões de habitantes e o mundo, 7,9 bilhões. Temos 2,7% da população mundial e mais de 12% do número total de mortos por covid. 
Na primeira semana de janeiro deste ano, o número de óbitos em 7 dias foi 19 mil nos EUA; 6 mil no Brasil; e 5 mil no Reino Unido e na Alemanha. Já na semana de 9 a 15 de abril, os óbitos nos EUA post Trump estavam em queda livre; na Alemanha foram de 2 mil; no Reino Unido saíram do noticiário – e no Brasil alcançaram 20 mil. 
Como em nosso país o número de óbitos aumentou mais que no conjunto do resto do mundo, a relação óbitos na semana no Brasil vs. mundo cresceu assustadoramente: nos últimos sete dias. De cada 100 falecidos por covid no mundo, 24 foram brasileiros.
Nesta semana, o Brasil deve chegar a 390 mil mortos de covid. Se a relação mortos por covid no Brasil vs. Mundo fosse igual à da população, deveríamos ter 80 mil. O “excesso” de mais de 300 mil mortos expressa nosso fracasso e nossa vergonha. Há uma chaga a encarar. Uma coisa é haver certa aglomeração por parte de quem precisa trabalhar para comer. Outra coisa é o descaso, as festas, o estímulo a um sentimento de falsa normalidade que beira a patologia. 
O que falhou? Por que não usamos devidamente as máscaras? Por que tivemos tantas aglomerações? Por quê? Há uma culpa que corrói a alma. Se continuarmos assim, daqui a algumas semanas o Brasil poderá ter perto de meio milhão de mortos na pandemia. Já em maio, chegaremos a 420 mil (e contando). É como três bombas de Hiroshima, onde morreram 140 mil pessoas.
Países lidam com tragédias – e precisam superá-las. O primeiro passo é reconhecê-las e assumir: isso não deve ocorrer mais. 
Não é razoável, não é aceitável que tudo que foi descrito tenha ocorrido e não tenhamos tido a tempo as vacinas que poderíamos aspirar a ter – por nossa importância e pela nossa tradição sanitária. 
O Brasil terá que mergulhar nessas questões: Por que tanto absurdo? Por que tantas mortes? Por que não tivemos vacinas antes?  
A identificação das responsabilidades será imposta pelas circunstâncias, para poder olhar para o futuro tendo entendido como o País pôde ter tratado seu povo do jeito que tratou. Porque daqui a anos nossos netos nos perguntarão com ar incrédulo: “Como foi que isso aconteceu? O que vocês fizeram para evitar?”. Não poderemos ter o respeito deles se nossa resposta for apenas um silêncio triste."

Fábio Giambiagi - Economista

Viver é Perigoso

COR DE ROSA CHOQUE


Atendendo ao pedido da Rita Lee e Roberto Carvalho, Mary Olivetti participou de um projeto para proporcionar uma roupagem nova para a músi do casal, "Cor de Rosa Choque".

Segundo Roberto Carvalho, a faixa ficou umas 50 vezes melhor do que a gravação original.

Em tempo, a DJ Mary Olivetti é filha do músico Lincoln Olivetti, renomado maestro, arranjador, instrumentista, tecladista, produtor musical e compositor que tomou o barco no Rio de Janeiro em 2015.

Viver é Perigoso

COMO LER OS RUSSOS


Importante ler os russos. Tenho amigos que se tornaram experts no assunto. Confesso que não li muitos. Os clássicos e o poeta admirado Maiakovski.

Acreditem querendo: Quando universitário em Itajubá (1969/1973), alguns clássicos russos circulavam escondidos entre amigos chegados. Ditadura pesada e até o livro de Cálculo Diferencial e Integral do matemático soviético Nikolai Piskunov, era olhado com desconfiança.

Hoje, pelo menos por enquanto, ainda dá para comprar, ler e comentar, sem maiores riscos.

Lançado pela Editora Todavia, do jornalista e tradutor Irineu Franco Perpétuo, o livro "Como Ler os Russos". Saí correndo para comprar.

Dicas adiantadas pela Maria Fernanda Rodrigues (O Estado).

Puchkin - Caso queira conhecer as poesias que todo o russo sabe de cor desde criança.

Tolstoi - Se quiser romances que parecem abarcar a própria vida.

Dostoievski - Se quiser mergulhar nas profundezas das contradições humanas.

Chekov - Se quiser degustar contos refinados e sutis, em que tudo é ambiguidade.

Nabokov - Se quiser saborear a prosa mais engenhosa escrita por um exilado do regime soviético.

Chalamóv - Se quiser conhecer a bestialidade de Gulag em sua plenitude.

Svetlana Aleksiévitch - Se quiser entender do que os russos de hoje falam quendo se reunem na cozinha.

Bábel - Se quiser relatos vivos das mazelas da Guerra Civil russa e da opressão aos judeus no tempo dos czares.

Maiakovski - Se quiser experimentar a ousadia das vanguardas poéticas russas do século XX.

Kharms - Se quiser se surpreender com um criador original e desconcertante.

Viver é Perigoso

MUITO BOM !


 Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA


"Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo. "

Meu herói sempre foi Alonso Quijano. Para os que estão chegando agora, simplesmente, Dom Quixote de La Mancha.

Em 1953, o editor José Olympio encomendou a Portinari ilustrações para o Dom Quixote, de Cervantes.

Ocupado, dedicando-se à execução dos painéis Guerra e da Paz, para a sede da ONU, em Nova York, Portinari somente realiza os desenhos em 1956, quando já lutava com a intoxicação pelas tintas que acabaria com a sua vida seis anos depois. Os desenhos a lápis sobre cartão foram feitos em 1956. Foi pintada uma série de vinte e uma gravuras, focalizando D.Quixote e Sancho.

Em 1972, por ocasião da comemoração de seus 70 anos, Carlos Drummond de Andrade lança um livreto com 21 poemas, alusivos às gravuras do amigo pintor e publicados no ano seguinte com o título geral Quixote e Sancho, de Portinari, em As impurezas do branco .

Viver é Perigoso

ESTRUTURA CONSOLIDADA

 


As mudanças partidárias do Bolsonaro ao longo de sua carreira.

1988 - 1993 - PDC Partido Democrata Cristão

1993 - 1995 - PPR

1995 - 2003 - PPB

2003 - 2005 - PTB

2005 - 2016 - Progressistas

2016 - 2018 - PSC

2018 - 2019 - PSL

2019 - 2021 - Sem Partido    

Viver é Perigoso    

ITAJUBÁ E A BAILARINA DA MORTE



"Bailarina da Morte", nome dado a gripe que assolou o mundo de 1918 até 1920, também conhecida, injustamente, como "gripe espanhola, uma vez que foi registrada pela primeira vez em Kansas, nos EUA.

E onde Itajubá entra na história ?

Itajubá era o nome do navio de um dos navios da classe Ita - lembram-se do "peguei um Ita no norte - Dorival Caymi - 1945 " ?

Em 1911 o Vapor Itajubá foi requisitado pela Marinha do Brasil.

Em outubro de 1918, a "Bailarina da Morte" embarcou no Itajubá com destino ao Sul do País. Chegou em Florianópolis no dia 6 de outubro. A bordo estavam 38 contaminados. O Itajubá seguiu para o Rio Grande do Sul, atracando no Porto do Rio Grande.

Em poucas semanas, mais de mil pessoas morreram na capital gaúcha.

No dia 2 de dezembro de 1932, o Itajubá foi rebatizado como Calheiros da Graça, em homenagem ao Almirante Francisco Calheiros da Graça. Foi classificado como Navio Auxiliar de 2ª classe, serviu de transporte de tropas e armamento durante a Revolução de 1932.

Em 11 de setembro de 1936, ao ultrapassar a marcação de segurança do Farol dos Reis Magos, na entrada de Natal, o então ex-Itajubá, encalhou nas Pedras Cabeças de Negro. Seus porões e a praça de máquinas foram alagados quando o casco se rompeu. Adeus Itajubá.

Leiam o livro "A Bailarina da Morte" - Lilia Schwarcz e Heloísa Starling - Companhia das Letras

Viver é Perigoso

GILMAL

 


Viver é Perigoso