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domingo, 15 de maio de 2022

COFRE DO FIM DO MUNDO



Na Noruega, o Brasil protege suas sementes para garantir que plantas agriculturáveis não sejam extintas. 

Algumas vão para o Cofre do Fim do Mundo.

É o Cofre Global de Sementes de Svalbard, que foi escavado dentro de uma montanha de rocha maciça num dos locais mais remotos do planeta e projetado para resistir a furacões, terremotos e até ataques com armas nucleares.

Além da proteção garantida pela Noruega, e da distância do local para qualquer outra região habitada, o Cofre do Fim do Mundo conta com camadas naturais de segurança. Acima da rocha maciça, o solo fica permanentemente congelado, o chamado permafrost. E, no gelo, o “esconderijo” é “guardado” por centenas de ursos polares que vivem no arquipélago e são extremamente agressivos.

Essa espécie de Arca de Noé vegetal guarda, em segurança máxima, 1,1 milhão de amostras de sementes de 5,4 mil espécies vegetais, enviadas por mais de mais de 80 países desde 2008, quando essa ambiciosa iniciativa internacional foi lançada.

A iniciativa foi uma parceria da Noruega (que administra o arquipélago de Svalbald) com uma organização financiada por governos de países ricos e por instituições filantrópicas, como a Fundação Bill &Melinda Gates.

O Brasil manda amostras para o local desde 2012 e prepara nova remessa para este ano. Já são cerca de 5 mil amostras brasileiras guardadas no banco de sementes mais seguro do planeta.

A primeira remessa, de 2012, tinha sementes de mais de mil espécies de arroz, feijão e milho, que, apesar de não serem nativas do Brasil, são centrais na nossa alimentação.

A pesquisadora da Embrapa, Rosa Lia Barbieri, que faz parte do conselho de administração do Cofre do Fim do mundo e foi a única brasileira a colocar os pés no local até hoje.

Viver é Perigoso

PÔ, FACHIN ! ! !

 

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