Ao contrário dos candidatos, os chamados cabos eleitorais se fazem presentes também nos períodos fora de eleições. Na entressafra eleitoral não costumam defender nomes e sim ideias. Quando os pleitos vão chegando, definem os seus candidatos, quase sempre na defesa de algum interesse particular. Juntam argumentos para defesa dos seus nomes e para ataque e desconstrução dos adversários.
Defesa de candidatos não está adiantando muito. A classe política está mais suja que poleiro de galinheiro. A desconstrução de candidaturas é facilitada pelo noticiário.
Hoje, em todos os segmentos a palavra de ordem é "mudança". Até na seleção brasileira.
Os sempre escorregadios cabos eleitorais do interior mineiro se encontram, nesta campanha, em palpos de aranha.
Todos pregam mudanças !
Os petistas pedem mudanças na administração estadual e continuidade na federal. Querem Pimentel e Lula (perdão, Dilma). Os tucanos exigem mudanças em âmbito federal e julgam que, no tocante ao Estado, não se deve mexer em time que está ganhando.
Em Minas Gerais, a situação e a oposição nunca estiveram na história defendendo nomes tão próximos: Ou Pimenta ou Pimentel. Quero dizer, no item letras.
As mudanças na política tendem a ser saudáveis. No caso federal, as informações disponíveis dão conta, que não seria o caso de saudável, mas de sobrevivência da pátria.
No caso estadual, inclusive por questão de coerência, aparenta ser difícil ver o Fernando Pimentel como uma mudança saudável.
Partidos, há muito, já não dizem nada. Porém, no caso do PT, diz muito. O petistas rezam na mesma cartilha.
É a vida.
ER