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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

MOMENTOS MÁGICOS



Viver é Perigoso

PANIS ET CIRCENCES


A terminologia pão e circo (em latim, Panis et circensis) refere-se a um modelo de política criado, na idade média, pelos romanos. 

A utilização da expressão: pão e circo; tinha como objetivo, fornecer alimentação e diversão para o povo da época do império romano, pois com o acelerado crescimento da população, vinham junto consequências e problemas sociais, como falta de emprego, falta de condições sociais para viver, miséria, desigualdades, entre outros problemas que podem ser gerados pela falta de estrutura e de o acelerado crescimento populacional.

Dessa maneira, como solução para o problema da insatisfação do povo romano (os que possuíam menos poder aquisitivo), o governo da época, que viviam no mais alto luxo e conforto, com boas condições, resolveu criar mecanismos para conter a insatisfação do povo das classes mais humildes, tais quais: Distração e Distribuição de Alimentos.

Distrações como; espetáculos de gladiadores nos estádios da época e eventos gerais que conseguiam atrair a atenção de todos. Enquanto a distribuição de alimentos consistia em ofertar pão e trigo para conter a falta de alimento aos miseráveis.

Assim, com a expressão Panis et circencis – Pão e Circo, o governo conseguia atingir seus objetivos: povo alimentado e povo distraído. 

Embora se tenha passado muito tempo desde então, cotidianamente, em nosso mundo, ainda podemos encontrar esse tipo de política, citamos como um “belo” exemplo o nosso Brasil. Onde possuímos com distrações, o carnaval, as novelas, os campeonatos de futebol espalhados pelos demais Estados da federação, festividades gratuitas espalhadas pelos pequenos municípios, e até mesmo nos grandes centros urbanos, internet, loterias, entre outros meios de distrair a população menos instruída.

Ainda como alimentação, poderíamos ousar em dizer os programas que fornecem os meios para alimentar as pessoas de baixa renda, como bolsas famílias, vale gás, distribuição de cestas básicas, geralmente em épocas de eleição

Enfim, esse breve resgate da expressão Panis et circensis ou simplesmente pão e circo, não passa de uma forma de amenizar os problemas e conter a insatisfação do povo brasileiro, fazendo com que uma grande massa seja manipulada e tratada como marionetes. 

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Viver é Perigoso

CAÇA ÀS BRUXAS


Felipe Santa Cruz, o presidente da OAB, que já processou o Juiz Sérgio Moro e também tem se manifestado contra a Operação Lava-Jato, teria contrato de R$ 2,5 milhão com, com, com...a Petrobrás. Segundo o advogado, "a lava-jato não pode ser um livro interminável." 

Quem aciona na justiça os corruptos da Lava-Jato vem a ser o própria Petrobrás, que inclusive já conseguiu de volta uma parte dos recursos desviados.

Possivelmente o escritório do Dr. Santa Cruz irá ter cancelado o seu contrato. Comprovado tudo, teria perdido uma excelente oportunidade de ficar calado, ou explicar-se melhor.

Mas o que chama a atenção do momento vivido pelo País. Caça às bruxas. Muitas vezes com razão e outras nem tanto. Prática antiga em pequenas cidades do interior.

Emitiu opinião que contraria os detentores do poder, qualquer poder, de governo ou de mídia, o comentarista tem a sua vida e de seus próximos vasculhada.

Onde iremos parar, não sabemos.

Viver é Perigoso 

O ENCONTRO


Encontrei hoje com um amigo que há algum tempo perdeu o filho. Um moço que tomou o barco com muitíssima antecedência. Um simples cumprimento, sem palavras.

Ainda não nos havíamos encontrado.

Lembrei-me  de um encontro com outro grande amigo )José Luis Chiaradia) que já partiu, numa ocasião semelhante a de hoje. Sem palavras, abracei-o, que murmurou uma frase marcante:

- É a perda definitiva.

Agora, dando uma lida no El País, dou de cara com um artigo escrito pela Dra Elaine Gomes dos Reis Alves, o qual resumo:

"A perda de um filho é insuportável, indescritível e inominável. Nem mesmo se consegue uma denominação para esses pais. Filhos que perdem pais são órfãos, cônjuges ficam viúvos, mas para a dimensão dessa perda não há nome.

A morte de um filho rompe com a lógica cronológica de que os pais morrem primeiro, jamais o contrário. Independente de quando ou como os pais aprendem a viver sem esse filho, essa perda é como uma cicatriz sempre visível que, com o tempo poderá sangrar menos, mas sempre será sensível e dolorida.

Filhos representam o futuro, continuidade, a descendência, o legado, sonhos e expectativas, idealizações, projetos, esperanças, desejos, fantasias e várias outras coisas impossíveis de serem descritas.

A morte do filho não rompe esse vínculo, e os pais iniciam uma árdua jornada para manter e preservar-lhes a memória. O medo de esquecê-los e que eles sejam esquecidos somados ao vazio da falta e à aniquilação do futuro provocam essa dor, relatada como a mais difícil de ser enfrentada. Para os pais, perdê-los é como tirar a própria vida. A morte do filho é a fonte de pesar mais atormentadora e dolorosa."

Viver é Perigoso

OUTROS TEMPOS


Era chamado de Time do Fábrica. Não, time da fábrica. Os torcedores o tratavam por "esquadrão de aço".

Realmente, dizem que era um timaço. Campeão itajubense em plena 2ª Gurerra Mundial.

Viver é Perigoso

ATÉ QUE ENFIM !

Projeto original do Parque Ambiental de Itajubá
Ainda que de passagem e de forma rápida, conheci hoje o Parque Municipal de Itajubá.  Já está lá e pronto.

Bem diferente do que imaginávamos e discutido com a comunidade num passado remoto.
No mandato do Dr. Jorge Mouallen, a prefeitura estabeleceu uma parceria com a Helibras, que patrocinou o projeto, que proporcionaria um grande parque ambiental. 
Essa ação refletia uma tendência observada pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social: a de que cada vez mais empresas têm participado de iniciativas que visam ao respeito pela biodiversidade e preservação ambiental.

O Parque, como conheci hoje, não tem absolutamente nada do projeto e conceito anterior.

Sem nenhum sentido irônico: Pode ser que o pessoal envolvido com a ideia original, estivesse equivocado. O tempo são outros e os valores são diferentes.

O que se vê hoje é um local movimentado, embelezado pelo espelho d água, que harmoniza qualquer ambiente. Claro, eliminando pedalinhos. 

Bares, barracões fast-food, imagino. O projeto de parque ambiental, da tecnópolis sonhada, foi transformado em um parque de diversões, refinado pela vizinhança de cinema, teatro e colégio de alto-padrão.

Mudaram tudo e o que está lá também funciona, desde que, com outro espírito. Totalmente condizente com o momento e as prioridades que a cidade vive.

Intriga apenas a cessão para exploração da área por (25 + 25) anos, com o pagamento de R$ 1 mil/mês e com o aparente uso de recursos públicos na construção, conforme observado hoje. É só ir lá e ver o aterro de uma enorme área, possivelmente para palco de shows. Caminhões da PMI e Vina (prestadora de serviços para a PMI).

Como fui fotografado, confirmo que voltarei lá outras vezes, pelo menos, enquanto não cobrarem ingressos.

Viver é Perigoso    

UM GRANDE SUJEITO

Viver é Perigoso