Conversando sobre a parte (assistida) da entrevista do Lula ao William Wack, na CNN.
Bom, embora pareça que ele não tenha notado, o tempo passou e como disse certa vez um amigo, dirigindo-se a mim, o tempo foi implacável com o condenado.
O candidato teima em manter o entusiasmo de outrora. Com certa tranquilidade e fala pausada, que ele nunca teve, mas normalmente impostas pelo tempo, ficaria melhor situado.
No fundo, ele sabe que a corrupção foi desenfreada no governo petista. Sabe que as possíveis falhas técnicas dos moços da Lava-Jato e o ciúme e compromissos de parte do STF, levaram à suspensão da sua condenação. Definitivamente ele não foi inocentado.
Em termos de planos, um desvirtuado passeio no passado. Aliás, torna-se duro ouvi-lo mencionar o "companheiro Alckmin".
Surpreendente e até arriscada, foi a pergunta final feita pelo William Wack, se Lula, em sendo eleito, concederia anistia ao atual presidente, que possivelmente terá problema com a justiça. Terrível.
Sinceramente, não saberia dizer se está programada uma entrevista, nos mesmos moldes, do Jair Cash para a emissora. Possivelmente será instruído (se é que seja possível) pelos assessores a não participar.
Apertado pelo Wack, que (para os jairzistas) reforçou a imagem como um velho comunista, certamente perderá as estribeiras, fácil, fácil.
Sei não...
Viver é Perigoso