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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

VALE DO SILÍCIO


Conheci o Vale do Silício nos anos 90. Ainda não era o conhecido Vale do Silício. Fui conhecer e negociar a importação de LNB (amplificador de baixo ruído). Existiam dois fabricantes no mundo. California Amplifier e Gardner. Bons tempos.

Ah ! também estive em Los Angeles em 1994, assistindo as finais da Copa do Mundo de Futebol.

Admito meu desinteresse parcial pela parte técnica. Sempre fui mais comercial com o mínimo de conhecimento técnico exigido.

Da região, além do vinho, trouxe e passaram a me acompanhar para sempre, calças de sarja indiana, camisetas básicas de algodão, sapatos RockPort e chinelos Birkenstock. São os caros baratos. Duram anos.

Entrando no assunto, interessante a análise do Pedro Dória, publicada hoje no Estadão. Como nasceu o Vale do Silício ? O Vale era o epicentro hippie com sua cultura psicodélica de busca pela expansão do cérebro. Uns usavam drogas, outros olharam para a tecnologia e imaginaram não um computador que pensasse por si, mas um que ampliasse as possibilidades.  

O Estado não foi ausente. Investiu em pesquisa na Universidade local, Stanford. Também por ali foi criado nos anos 60 um laboratório de pesquisa da Nasa para tocar a missão de colocar o homem na Lua. Foi onde se inventou o microchip.

Onde as coisas nascem, são criadas.

As indústrias da Coreia do Sul e China, que são formidáveis, não estão nesse ramo - o de revolucionar. Fazem melhor  mais barato aquilo que já existe.

Acreditem: o tema e modelo de desenvolvimento já foi discutido e sonhado, nas devidas proporções, aqui na terrinha no início dos anos 2000. Muitos devem lembrar.

Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO



Tomou o barco ontem, nas Bahamas, o ator americano (nasceu em Miami), Sidney Poitier. Magnífico ator. Ganhou o Oscar pelo seu desempenho no filme "Uma Voz nas Sombras". Também foi premiado com o Oscar Honorário em 2002.

Na semana do Natal, revi no streaming o filme de 1967, "No Calor da Noite", com extraordinários desempenhos dos grandes Rod Steiger e Sidney Poitier. 

Produção premiadíssima com cinco Oscar (melhor ator - Rod Steiger, melhor filme, melhor montagem, melhor som, melhor roteiro adaptado).

Imperdível. Não me lembro se foi na Amazon ou na Netflix.

Em 2009, o presidente Obama concedeu a Poitier a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior homenagem civil dos EUA.

Poitier embarcou com 94 anos de idade.

Viver é Perigoso