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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ERA UMA VEZ...

Um comentário Anônimo que nos levou a explicações. O título do "post" vem das histórias exigidas e contadas para os meus netos em férias.
 
Repetimos o que temos falado e escrito no decorrer dos tempos sobre o aeroporto e a Helibras:
 
1 - Não somos inimigos da Helibrás, onde trabalham muitos amigos. Estou ciente de sua importância para o município.
2 - Lamento as possíveis demissões incentivadas. A crise, para qual o país está sendo empurrado pelos desmandos e incompetências não perdoa. É o nosso sistema.
3 - Fizemos observações sobre a empresa por diversas promessas não cumpridas, sendo a maior, o presente que seria dado para Itajubá. O famoso parque com lago e cascatas. Ficaram as cascatas.
4 - Pessoalmente, participando do governo Chico, brigamos muito para o avançar do projeto de construção de uma pista de pouso. Acompanhei o projeto e a licitação para construção. Concorrência ganha pela mesma empresa que toca o projeto hoje. Na época o valor estimado era de R$ 25 milhões. Hoje, beira os R$ 100 milhões. Basicamente o projeto é o mesmo.
5- O governo BPS então ganhador das eleições, por razões facilmente explicáveis, não quis fazer a sua parte no projeto (pagar a cemig pela retirada da linha de transmissão, retirar o topo de um morro e negociar com a Mahle a mudança de local da caixa dágua)
6 - O projeto continuou em banho maria, tendo o próprio prefeito Chico, já fora do governo, envidado esforços para o seu não cancelamento (sou testemunha)
7 - O projeto adormeceu e, também inexplicavelmente, o governo do Estado, através de uma de suas empresas vendeu (?) a área reservada para a pista de pouso para um grupo de investidores da terrinha possuidores de grande visão futura.
8 - Pois bem, vai daqui e dalí o projeto foi reativado tendo em vista a necessidade da Helibrás em ter nas suas proximidades uma pista para testes dos helicópteros pesados para o exército. O governo estadual (que também é sócio da empresa) assumiu a responsabilidade para a construção, continuando com a mesma empresa ganhadora da licitação inicial. Lógico que foi efetuado nova licitação com o custo ligeiramente alterado de 25 para quase 100 milhões. As responsabilidades acima citadas que seriam do município foram transferidas para o Estado.
9 - O Estado teve que recomprar dos empresarios a área anteriormente vendida.
10 - Deixamos claro (no blog) nossa não concordância com a inclusão no Plano Diretor, apresentado pela atual administração, liberando a utilização (exigirá aterros) construção na área contigua a pista de pouso e que margeia o Ribeirão Piranguçi (a famigerada alínea L).
11- Independente do histórico, torcemos pela construção da pista de pouso o mais rápido possível. Não ajudará praticamente em nada a vinda de de novos empreendimentos industriais. O mundo avançou muito nas comunicações eletrônicas. Um empresário na China acompanha o trabalho de suas máquinas instaladas aqui no Sul de Minas.
12 - Se a LT não for retirada juntamente com o topo do morro, ficará claro que a pista atenderá quase exclusivamente aos testes da Helibras, que em princípio, dispensariam os investimentos para as alterações.
13 - Politicamente não existirá problema de continuidade da obra com o governo do PT no governo de Minas. Um dos responsáveis pela empresa quando da aprovação do projeto em questão era o atual e influente Senador pelo Acre, o também petista Jorge Viana.
 
Concluindo, gostaríamos que tudo terminasse bem. O que passou já passou e o tempo mostrará quem estava certo.O que no Brasil quer dizer muito pouco.
 
Zelador     

PREPAREM-SE PARA OS ADITIVOS

 
Não se trata dos aditivos colocados nos produtos mas nos valores dos contratos.
 
"A Petrobras impôs desde dezembro dois reajustes no preço do asfalto, totalizando 40%, na venda direta, e provocou uma das mais graves crises nas empresas de pequeno e médio portes que trabalham na construção e recuperação de rodovias. As empresas alegam que não podem cumprir contratos em vigor com aumento tão expressivo do produto."
 
Adivinhem para quem sobrará ?
 
ER