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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

SITUAÇÃO DO GOVERNADOR ZEMA

 


Zema, candidatíssimo à reeleição, sendo procurado por representantes de Lula e do Bolsonaro, que buscam palanque em Minas.

Viver é Perigoso


O QUE É ISSO COMPANHEIRO ?

 

Nóis dois vivia intocado e clandestino
Nosso destino era fundo de quintar
Desconfiavam que nóis era comunista
Ou terrorista, de manchete de jornar

Nóis aluguemo casa na periferia
No mesmo dia, se mudemo para lá
Levando uma big de uma metralhadora
Que a genitora se benzia ao oiá

Nois pranejemo de primeiro um assarto
Com mãos ao arto, todo mundo pro banheiro
Nois ria de pensar na cara do gerente
Oiando a gente, conferindo o dinheiro.

Mas o tal banco acabô saindo ileso
E fumo preso, jurando ser inocente
Nois não sabia que furtar de madrugada
Era mancada pois não tem expediente.

Despois de um ano apertado numa cela
O sentinela veio e anunciou:
“O delegado pergunto se ocês topa
Ir prás oropa, a troco de um embaixador”

Na mesma hora arrumemo passaporte
Pois com a sorte não se brinca duas vez
E os passaporte que demos no aeroporto,
Era de um morto e de um lord finlandês.

E quando veio aquela tar de anistia
Nem mais um dia fiquemo no exterior
E hoje já fazendo parte da história
Vendendo memória, hoje nois é escritor.

Língua de Trapo (dica do Solda)

Viver é Perigoso

NOS ENCONTRAREMOS LÁ



Penso que todos se lembram do A-ha - banda norueguesa de new wave e pop rock formada na cidade de Oslo, em 1982.

Formado pelo cantor Morten Harket, pelo tecladista Magne Furuholmen e pelo guitarrista Pal Waaktaar-Savoy, o grupo tem uma discografia com nove álbuns de estúdio e cerca de 40 singles lançados.

O nome "A-ha" foi "achado" por Magne Furuholmen em um caderno de notas de Pal. Estava escrito: "Aha!" (uma expressão muito utilizada que significa surpresa, espanto, descoberta, etc). Eles resolveram usar esta expressão para batizar a banda deles (inserindo um hífen entre o primeiro "A" e o "H" e retirando o ponto de exclamação: A-ha). A justificativa para adotar esse nome foi a de que os rapazes queriam um nome curto, de fácil memorização, e que lembrasse o som do idioma norueguês. O A-Ha, um dos principais nomes dos anos 1980.

A banda norueguesa se apresentará no Brasil em julho. Eventos já marcados:

Recife (13/7, Classic Hall),
Salvador (15/7, arena Fonte Nova),
São Paulo (18 e 19/7, Espaço das Américas),
Rio de Janeiro (21/7, Qualistage),
Belo Horizonte (22/7, Expominas)
Curitiba (25/7, no Arena da Baixada, do Athletico Paranense).

Os ingressos para São Paulo e Recife já estão esgotados, segundo a organização. Para as outras praças, há tíquetes disponíveis no site da Livepass, com preços que variam de R$ 270 a R$ 780.

Viver é Perigoso

ESTADO DE ISRAEL

Maurício Kaisermann

Em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou um plano de partilha do território palestino entre árabes e judeus. Esse plano consistia na criação de dois Estados independentes e um regime internacional para administrar Jerusalém (cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos).

Vale ressaltar que a sessão da assembleia geral foi presidida por Osvaldo Aranha, um brasileiro.

Em 29 de novembro de 1947, o Dr. Oswaldo Aranha, num ambiente de nervosismo, dá início a votação do plano de partilha, de grande decisão histórica. Pronunciado o resultado da apuração dos votos, com 25 países votando a favor, 13 contra, 17 abstenções e 2 ausências. Foi uma explosão delirante no recinto. Pessoas choravam em alta voz e mulheres aos gritos com a histeria provocada por aquele momento de tamanha emoção.

A 14 de maio de 1948, com a retirada das tropas britânicas do território palestino, Ben Gurion proclamou a criação do Estado de Israel – fato ocorrido no museu da cidade de Tel Aviv, às 16:00h tendo como testemunha deste ato histórico 240 pessoas.

No 7 de fevereiro de 1949, o governo brasileiro, em ato do Presidente Eurico Gaspar Dutra, reconheceu oficialmente o Estado de Israel.

No dia 11 de fevereiro de 1949, numa sexta-feira, Sr. Maurício Kaisermann, israelita e destacado comerciante em Itajubá, promove em sua residência uma alegre reunião, com o fim de festejar em comunhão com seus patrícios e amigos itajubenses, o ato do governo brasileiro. 

O Sr. Maurício Kaisermann, foi proprietário da Casa Confiança. da A Favorita e de um grande depósito de materiais para construção. Contribuiu muito para as instituições filantrópicas de Itajubá e cooperou com muitas obras para a grandeza da cidade.

Sr. Kaisermann, tomou o barco no Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1950.

Viver é Perigoso

BUCK JONES TOMOU O BARCO



Quem não o conheceu na terrinha ? 90 anos vividos com intensidade impar. Alegria, preocupação, despreocupação e a convivência com muitas perdas. Carlos Lamoglia, ou melhor, Carlinhos Lamoglia.

Como ele mesmo diz, um aventureiro do Mississipi.

Minha primeira lembrança do Carlinhos é de 1962. Corrida dos itajubenses para assistir aos treinamentos da Seleção Brasileira de Futebol em Campos do Jordão. Mundial do Chile, onde nossa Seleção conquistou o bicampeonato mundial. 

Pois bem, a estrada mais utilizada para a rota Itajubá/Campos do Jordão, era a do Charco. O Carlinhos viajou na garupa da Vespa dirigida pelo meu primo Sylvio Riera.

Um tombo inesquecível marcou a viagem e o garupeiro. Se craque fosse da Seleção, inevitavelmente teria sido dispensado pelos ferimentos obtidos.

Encontrei-o outro dia num banco da Praça Theodomiro Santiago. Após as "gozações" habituais e mútuas, elogiei a sua disposição física. 

Respondeu dentro do seu estilo:

- Zé, ando cansado de acompanhar tanta gente lá para cima (Morro do Cruzeiro), Ando achando que logo serão vocês a me levar.

Pois é...chegou o dia.

Um personagem real e marcante. Um amigo.

Viver é Perigoso

PESQUISAS

 

Viver é Perigoso