Sempre tive dificuldade em debater com ambientalistas. Sempre porém, ouvi as argumentações técnicas apresentadas. Na maioria das vezes fui convencido em cima de estudos feitos principalmente pelos especialistas da Unifei.
Ando intrigado com alguns aspectos do Plano Diretor em discussão.
O principal é a liberação da área da vargem do Ribeirão Piranguçu para construção de um condomínio industrial e residencial. Já existe inclusive projeto para o investimento com previsão de um aterro de 600.000 m3.
Na primeira Audiência Pública para tratar do PD, foi vitoriosa a proposta dos especialistas, AEARSI, Comitê da Bacia, AENAI e equipe da Unifei, em deixar o item que tratava especificamente do assunto (letra L) para a revisão geral do PD.
Teriam sido contrários aos especialistas (eu não estive presente), os Srs. Secretário de Planejamento e o Super Secretário Adilson Primo.
Nas segunda e terceira Audiência Pública, os especialistas foram atropelados quando da votação.
Nada mais antidemocrático. E todos sabemos do que estamos falando.
Como não conheço detalhes técnicos da questão, conversei com alguns amigos e tive acesso a algumas informações. Preocupante.
Até entendemos a ocupação da vargem do Piranguçu para construção do aeroporto (nossas observações sobre esse projeto abordam outros aspectos). Preocupa-nos a ocupação de outra grande parte da várzea. Área normalmente de escape para as águas.
Estamos buscando e iremos analisar com cuidado os números e dados técnicos.
Para o bem geral da nação itajubense o assunto deveria ser mais divulgado e discutido
Partos a fórceps fogem um pouco da pauta de uma nova Itajubá.
Seria bom a publicação de comentários técnicos e esclarecedores.
Vamos com calma pessoal.
ER