Em tempos de eleições presidenciais, você provavelmente tem visto (ou participado) de discussões nas redes sociais diariamente. A troca de “elogios” começa leve: “esquerda” e “direita”, “coxinha” e “petralha”.
Conforme a conversa vai crescendo, outros termos começam a surgir: “comunista”, “fascista” e… “Nazista”.
Mike Godwin, pseudônimo de Michael Wayne Godwin (1956) é um jurista estadunidense, possivelmente mais conhecido como o criador da Lei de Godwin, em 1990.
É uma máxima pseudomatemática, que diz o seguinte: “à medida que uma discussão continua, a probabilidade de uma referência ou comparação a Hitler ou nazistas tende a 100%, conforme o pessoal ia perdendo argumentos. Vide gráfico.
O advogado, membro sênior de um instituto de pesquisa política de Washington, desenvolveu a teoria em uma época em que os primeiros fóruns de discussão estavam surgindo na internet. Por incrível que pareça, eles já eram parecidos com o que vemos hoje.
De acordo com Godwin, o objetivo da Lei de Godwin é ajudar quem está participando (ou assistindo) uma discussão interminável a estabelecer um limite.
Invocar a Lei de Godwin serve para, quando alguém fizesse uma comparação ou citação à Hitler ou ao nazismo, deixar bem claro que a conversa já tinha se desgastado do máximo, e não havia mais argumentos possíveis de serem feitos.
Ou seja, quem se utiliza dela é aquele que, de fato, perdeu a discussão.
Viver é Perigoso