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sábado, 30 de janeiro de 2016

CONTRA PUBLICIDADE



Pasquim: Um jornal que tem a coragem de não se definir.

Viver é Perigoso



VENTOS DE GUERRA


A submissão da maioria absoluta da Câmara ao Prefeito não é novidade nenhuma. Vêm dos tempos do onça. Os dois prefeitos que descuidaram um pouco do controle, quase cairam. Dr. Rosemburgo, em sua segunda passagem pelo Executivo Municipal e o empresário Saulo Germiniani, mais recentemente. 
Impossível definir quem procura quem, logo após as eleições. Sempre acontecem alianças contrárias a democracia. Quem perde é a cidade.
Com o costume municipal e tendo como exemplo o que ocorre também com os legislativos estadual e federal, o descrédito é total.
Na terrinha, excetuando os três (às vezes quatro) heróis da resistência, o pouco caso dos eleitores com os Vereadores é assustador.
Até aqui, foi registrado o óbvio.
Vamos ao que interessa: A necessidade de se resgatar, talvez, o mais importante dos poderes. O Legislativo Municipal.
A eleição deste ano, considerando a situação caótica ora atravessada pelo país, em todos os seguimentos, e a total impossibilidade de qualquer previsão, constitui-se numa incógnita.
Em condições normais a reeleição da dupla Rodrigo/Christian poderia ser considerada favas contadas.
Não porque estão cumprindo um impecável mandato, mas pela entressafra de homens com espírito público, capacidade de desprendimento, liderança e resumindo a grosso modo, "saco" para mexer com a política.
Sem contar, a disponibilidade para queimar, algo em torno de R$ 500 mil de recursos próprios numa campanha curta. O pessoal hoje no poder detém recursos de sobra, inclusive para bancar a campanha de 140 candidatos a vereador (R$ 20 mil/cabeça).
Seria interessante o surgimento de um nome para propor a prática de uma nova política.
Voltando à Câmara e a sua importância, talvez seria sonhar muito com a participação, quase em termos de doação, de políticos de porte, experientes, com força popular, como os ex-prefeitos Jorge, Chico e a ex-vereadora Leandra, como candidatos.
De imediato, cada um deles, teria potencial para ultrapassar 5.000 votos, ajudando a levar junto, mais três ou quatro companheiros.
Nada leva a crer que o atual prefeito, por si só, caso consiga sucesso na difícil empreitada da reeleição, vá mudar o seu jeito de administrar. Exceto, se defrontar com uma Câmara constituída por homens e mulheres independentes.
Aconteceria quase tudo o que almejamos. Fiscalização, transparência, determinação de prioridades e participação popular.
Desconfio que isso é tudo que o Executivo atual não quer que aconteça. E se não quer, deve ser bom.
Como dizia o Millôr, livre pensar é só pensar. 

Viver é Perigoso
  

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Steve McQueen, Faye Dunaway e Paul Newman (1974)

REMEDIAR É MELHOR


Sensores geotécnicos para monitoramento de encostas serão instalados em Petrópolis. Os aparelhos são do Cemaden - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais  e são capazes de detectar indícios de pequenas movimentações das encostas, possibilitando a previsão de deslizamentos.
A Estação Total Robotizada (ETR) é um sensor geotécnico que emite sinal infravermelho e é refletido nos 100 prismas (ou espelhos) instalados nos morros e encostas do município. Esses sinais emitidos permitem captar até pequenas movimentações de terra dos morros, abrangendo uma área circundada de encostas em 360 graus, cobrindo até 2,5 km de extensão.
Os dados coletados pelos equipamentos serão enviados, via internet, ao Cemaden, possibilitando acompanhar e monitorar qualquer risco de deslizamentos das encostas. A partir de pesquisas em andamento, as informações e dados obtidos darão subsídios para emissão de alertas prévios de movimentos de massa com maior confiabilidade.
Petrópolis, conta com 26 pluviômetros automáticos instalados em locais próximos a áreas de risco de desastres, além de 35 pluviômetros semiautomáticos, do Projeto Pluviômetros nas Comunidades. Estes têm a função de medir, em milímetros, a quantidade de chuva precipitada, durante um determinado tempo e local, para monitoramento do município.

Enquanto isso, por desentendimentos inexplicáveis, o Sistema de Monitoramento e alerta de cheias da Bacia do Sapucaí foi desativado. 
Pelo visto, as autoridades do Alto do Sapucaí têm preferência para remediar e não para prevenir. Talvez proporcione mais destaque, muito embora, mais sofrimentos e prejuízos. 

Viver é Perigoso

TRIPLO X


TESTAMENTO


Atendendo a orientações de meus advogados da Odebrecht, tomei a iniciativa de registrar o meu testamento, de forma a evitar quaisquer possíveis questionamentos documentais.

1 - O apartamento no Condomínio Solaris, pertencente a OAS, fica dividido em partes iguais para todos os filhos.

2 - O apartamento de São Bernardo do Campo, pertencente ao trust Garanhuns Corp, fica para a minha esposa.

3 - O sítio localizado em Atibaia e todas as benfeitorias, pertencente a dois amigos da família, fica com 50% para a minha esposa e 50% divididos igualmente entre os filhos.

Confirmo e assino.

São Paulo, 01 de janeiro de 2016

(assinatura inelegível)

Viver é Perigoso