Não devemos ter medo de nada. É bom. Talvez uma preocupação maior com cobras e escorpiões que podem agir traiçoeiramente. No Brasil já se teve muito medo da Polícia. Depois de uns tempos, passou-se a ter medo das Forças Armadas.
Acreditem, os Padres já impuseram medo na população
Ultimamente continua o medo de Juízes, Promotores, Procuradores e outros da área judiciária. Errado.
São pessoas normais como a gente. São funcionários públicos bem preparados, que merecem todo o respeito como os demais.
O comportamento do Supremo Tribunal Federal vem colocando abaixo toda a imagem que tínhamos do último reduto da justiça.
Acentuou-se no caso da "Lavação de mãos" no episódio de expulsão do terrorista italiano Batistti, condenado pela justiça do seu País. Prosseguiu com a integração ao Tribunal (indicado pelo Lula) do Ministro Toffoli, advogado atuante do PT e sem o necessário lastro acadêmico.
Acompanhamos o bate-boca público entre os Ministros Gilmar e Barbosa.
O próprio episódio do Ministro Barbosa, afastado por motivos de saúde e flagrado tomando um chopinhos em um botequim.
Temos recente o episódio da votação dos "fichas limpas", com o triste empate de 5X5 e o empurração da decisão para "ninguém sabe quando".
Ontem tivemos a aprovação da dispensa de apresentação do Título de Eleitor para votação, praticamente enviando esse documento para o lixo. Poderá ser substituido por uma carteira de motorista ou outra com foto.
A imprensa noticia a troca de telefonema entre um candidato interessado no assunto e um juiz membro do STF durante o julgamento.
Hoje tomamos conhecimento pela imprensa de escabrosas denúncias envolvendo o genro do Ministro Carlos Ayres Britto e de certa forma atingindo-o.
Sugiro que leiam o último número da Revista Piauí, que publica uma longa reportagem sobre o dia a dia no nosso Supremo. É de arrepiar. O péssimo relacionamento entre os Ministros e a fogueira de vaidades existente, é inexplicável.
Lembrança: Quando estudantes sentados na Praça Teodomiro Santiago, a passagem do Sr. Juiz Walter Cabral e dos Srs. Advogados, Dr. Adolfinho e Dr. Medeiros, faziam todos se colocarem de pé em respeito.
As mudanças necessárias no País terão que ser amplas e irrestritas.
ER
