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sexta-feira, 28 de abril de 2023

COMO DOIS MAIS DOIS SÃO CINCO



 1º DE MAIO - DIA DO TRABALHO

Em São Paulo, tradicionalmente as festividades promovidas pelas Centrais Sindicais. Segundo informado, o Presidente Lula confirmou a presença. Prevê-se uma festa da esquerda.

N o mesmo dia, o Governador Tarcisio estará em Ribeirão Preto para participar da Agrishow. Lá também deverá estar presente, o Sr. Jair, guru do Agronegócio. Prevê-se uma festa da direita. 

O convite e a presença do Sr. Jair em Ribeirão Preto, foi tomado como um desconvite pelo Ministro da Agricultura e lógico, pelo governo federal.

Juízo Moçada com os discursos. 

Viver é Perigoso

E OS DELATADOS ?


Marcelo Odebrecht trabalha dois anos no Hospital das Clínicas e conquista a liberdade. O ex-empreiteiro foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão pelo então juiz Sérgio Moro em 2016. Fez acordo de delação que reduziu a pena para dez anos. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal reduziu o período para sete anos, agora cumpridos.

Marcelo começou a bater ponto no hospital em junho de 2021, e trabalhou lá até o dia 26 de janeiro deste ano.

O ex-presidente da empreiteira Odebrecht ia ao hospital duas vezes por semana. Fazia serviços administrativos e auxiliava em discussões de melhorias de processo e da execução de revisão de fluxo de trabalho. Discreto, o executivo conseguiu passar despercebido para médicos e funcionários da instituição. Poucos sabiam de sua presença no prédio do complexo.

Em tempo, o HC fez um convênio em 2018 com a Central de Penas e Medidas Alternativas da Justiça Federal de SP, que acompanha o cumprimento das penas restritivas de direitos no Estado. Marcelo Odebrecht foi uma das 50 pessoas que passaram pelo hospital para prestar serviços à comunidade e cumprir a pena alternativa.

Monica Bérgamo

Viver é Perigoso


AÉREOS !

 

Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO


Os problemas das obras paralisadas e outras faltas de controle governamental.

Em nov/22 números alarmantes do TCU mostraram que o percentual de obras públicas paralisadas no país subiu de 29% para 38,5% nos últimos dois anos.

Dos mais de 22,5 mil contratos pagos com recursos da União, 8.674 são considerados interrompidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As obras suspensas somam R$ 27,2 bilhões. O percentual é o maior desde 2018, quando 37,5% dos contratos estavam parados. A maioria é na área da Educação.

Em tempo de vacas magras e de crise fiscal, debruçar sobre os números é imperativo principalmente num governo que gosta de expandir os gastos públicos.

Em reunião com governadores no início do mandato do petista e por indicação destes indicaram 417 obras que vão ser retomadas abrangendo todas as regiões do país.

Obra paralisada é duplamente inflacionária. A solução pretendida por ela e o atendimento à população não saem e quase sempre nas retomadas novos recursos são necessários encarecendo-a. A principal causa é a falta de planejamento. Governos em geral são pródigos no lançamento de obras e tremendamente miúdos no acompanhamento/execução.

Outro ponto que chama atenção são os programas sociais. Aqui também os números de erros/omissões/ interesses eleitorais são alarmantes. Vejamos o mais vistoso que é o Bolsa Família. Diagnosticados vários erros mas principalmente falta de foco com mais de uma pessoa recebendo por família e milhares sem um tostão. 6,5 milhões de benefícios estão sob lupa. 1,5 milhões já foram suspensos.

Recentemente (jan/23) foi criada a Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos dentro do Ministério do Planejamento. Gente competente como Sérgio Firpo do Insper foi colocada lá sob a batuta da Ministra Simone Tebet pessoa séria. Suas atribuições: avaliar se o gasto com uma determinada política pública é alto demais, insuficiente ou adequado.

Busca pelo aperfeiçoamento das políticas públicas que já existem, à luz das melhores práticas internacionais; produção de notas técnicas sobre as propostas de políticas públicas; e elaboração e acompanhamento de indicadores econômicos.

Intenção muito boa, vamos ver a execução.

Mercado-Lógico

Viver é Perigoso

OUTROS TEMPOS



Em 1971, indicados pelo grande amigo e engenheiro, Dalton Barbosa, um grupo de estudantes, da então Efei, realizou estágio de férias na Companhia Brasileira de Alumínio, na cidade de Alumínio.
A CBA, como era costume na época, cedeu um apartamento para a rapaziada se hospedar durante os 45 ou 60 dias do estágio. Ficava localizado num sobrado, em cima da padaria, tendo a pacata delegacia nos fundos.

Dava para ouvir tudo o que acontecia.

Numa noite, guardaram na cela um cara bêbado. Talvez, encher a cara fosse o seu único mal.

Pois bem, assim que o policial se afastou, possivelmente indo dormir, o pau dágua começou a bater a caneca de alumínio nas grades e a proferir desaforos.

Xingou a família toda do policial. Não escaparam das batatadas, criativas por sinal, a mãe, o pai, a mulher, os filhos e os avós. Dedicou uma louvação especial para a pessoa do polícia.

Começou ali pelas 23:00 horas e foi até às 07:00 da manhã, quando começou o expediente na delegacia.

Ninguém conseguiu dormir no apartamento. A moçada nova e sem experiência de vida, não se sentiu indignada com a balburdia noturna. Pelo contrário. Todos expressavam grande admiração pela coragem do preso, que em plena ditadura atravessou a noite a desancar, além do guarda e familiares, o próprio Presidente Médici.

Durou pouco a admiração pelo prisioneiro. Pela manhã, o guarda chegou e berrando pedia a confirmação dos insultos.

Respondeu o valente com uma vozinha vinda lá das profundezas:

- Que isso seu guarda ! O senhor vai dar confiança para conversa de tonto ?

A história se repete, desta vez mais longe:

- Que isso Senhor Juiz. Eu não ofendi ninguém. Sou do bem. Estava sob remédios fortes. Apertei o bom de compartilhar ao invés de salvar.

Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO

 


DUAS GLÓRIAS DIVINAS

CONCEDEU-ME JEOVÁ

SER BRASILEIRO DE MINAS

E MINEIRO DE ITAJUBÁ

Eng Daury Antonio Rodrigues - Recebendo o título de cidadão joseense - Câmara Municipal de S.J. dos Campos - julho/2019

Tomou o barco ontem (27) em São José dos Campos, o engenheiro Daury Antonio Rodrigues, formado pela Nossa Escola em 1964. 

Cidadão joseense nascido em Itajubá em 1939, filho do Sr. Mario Rodrigues e Sra. Araceli.

Outros tempos quando as empresas vinham buscar engenheiros antes mesmo das formaturas. A empresa Sueca, Ericsson, conseguiu contratar 8 formandos da Turma de 1964.

Daury sempre foi destaque, como estudante no Colégio de Itajubá, na Engenharia, nos cursos de alfabetização noturnos, no Diretório Acadêmico. Homem de muitos amigos.

Trabalhou por quase 30 anos na Ericsson, onde chegou a vice-presidência. Casou-se em 1968, em São José, com a Sra. Edileuza do Nascimento Rodrigues. Tiveram quatro filhos.

Participação ativa na sociedade joseense, sendo homenageado em 2019 com o título de cidadão pela Câmara Municipal.

Importante: quando da cerimônia de entrega do título, ele se referiu a outra grande e inesquecível homenagem que recebeu na vida: quando foi escolhido para paraninfo de uma turma da Nossa Escola.

Registrando, que dois colegas de turma e amigos, estiveram presentes na cerimônia: Massayuki Hamada e Zsolt Antal Laszlo Nemeth.

Nacionalizar componentes para a telefonia era muito complicado. Lá pelo início dos anos 80. quando tentava aprovar e vender um componente para a Ericsson, enfrentava muita dificuldade. Um amigo de Itajubá que trabalhava no laboratório de testes da empresa, de sobrenome Saia, aplainou o terreno para eu expor a questão para o então Diretor Daury.   

O componente (alto-falante) para telefones foi testado, aprovado e o negócio teve sucesso, sendo bom para a Ericsson e para a Douglas, na qual eu atuava como gerente comercial.

O nome forte da Nossa Escola no Brasil e no Exterior, foi firmado por profissionais como o Eng. Daury.

Viver é Perigoso