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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SOB A LUZ DE VELAS

 
Ao avaliar o nosso progresso como indivíduos, tendemos a concentrar-nos nos fatores externos como a nossa posição social, a influência e a popularidade, a riqueza e o nível de instrução. Como é evidente, são importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles. Mas os fatores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos. A honestidade, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade, a prontidão para servir os outros - qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura -, formam a base da nossa vida espiritual.

Nelson Mandela,

FRASE ABOBRINHA DO DIA

 
 
“Para felicidade de alguns; para desgraça de outros, é o seguinte: eu estou no jogo”.
 
Lula

DE NOVO EMPACOU

Como esperado foram paralisadas as obras de construção do aeroporto da cidade,  que o próprio Prefeito admitiu que os serviços serão retomados daqui a seis meses.
Complicado:
Tudo parado até março/2015. Época de chuvas. Dificuldade para o trabalho de aterro. Se as chuvas forem normais aquela área vai virar um mar, como sempre. Ano eleitoral e dificuldades de liberação de verbas.
Ao meu ver, uma demonstração de desentrosamento, inabilidade e mesmo irresponsabilidade do Estado.
Falha também da Prefeitura.
 
A história:
O Estado, possivelmente, sem a presença de um representante do município celebrou um contrato com a Helibrás, prevendo a expansão da empresa. Não conheço os termos. Possivelmente, como usual, a empresa propôs a produção de novos modelos, nacionalizar o produto e consequentemente promover novos empregos. Normalmente isso leva ao pagamento de mais impostos, o que é bom para o País, Estado e Município (não conheço os incentivos concedidos). Em termos federais, a empresa tem a garantia de grande contrato para fornecimento de helicópteros para as Forças Armadas. Em termos de Estado, tem o compromisso de construir uma pista para testes e ensaios das aeronaves.
O Município, imagino, ficou com o compromisso de facilitar o andamento do empreendimento.
Na esteira de tudo isso viria um novo curso para a Unifei, etc.
 
O Governo Federal cumpriu o compromisso, confirmando o pedido de aeronaves.
 
O Estado, cumpriu o seu compromisso em parte. Providenciou a licitação para construção da pista de pouso. Descuidou das negociações de indenização das áreas e pior, não levou em consideração a premente necessidade de estudos de impacto ambiental ou se baseou em estudos incompletos. Deu no que deu.
 
O Município, carente de mostrar serviço, se empolgou com o projeto. Os administradores julgaram que com o projeto do aeroporto em andamento, sensibilizariam todos, emocionalmente, empurrando no Plano Diretor, a abertura para o aterramento da várzea e construção de loteamentos, etc.
 
Os tempos estão mudando. Muitos ainda não deram conta disso.
 
Paralisação de obras causam prejuízos monumentais.
Quem errou mais, o Estado ou o Município ?
 
O Município.
Apaixonando-se pelo aterro da várzea e quebrando lanças para inclusão da triste alínea L no Plano Diretor.
Aposto, se o item (art 86 ?) tivesse sido retirado pelo Executivo e submetido a maiores estudos, o próprio Ibama poderia dar um prazo maior para a apresentação das exigências técnicas, sem a paralisação total das obras.
 
Neste caso específico, ter a maioria (quase total) na Câmara não basta.
 
Mais um engano político, que imaginávamos, seria o forte da Administração.
 
Troquem ideia gente. Um pouco de humildade é grandeza.
 
ER
 
 
 

 

PALAVRAS SÃO PALAVRAS