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sábado, 10 de outubro de 2020

JUÍZO MOÇADA !



Consulta em 10/10/2020 - 14:39 horas

Itajubá :Nenhum registro encontrado !

Em tempo:

As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às Eleições 2020 ou a candidatos, para conhecimento público, devem registrar, junto à Justiça Eleitoral, as informações constantes no art. 33 da Lei nº 9.504/1997, a partir do dia 1º de janeiro e até cinco dias antes da divulgação de cada resultado, conforme disciplinamento da Res.-TSE nº 23.600, de 12.12.2019.

Para o registro de pesquisa, é obrigatória a utilização do sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle), disponível nos links do TRE.

Salienta-se que a Justiça Eleitoral não realiza qualquer controle prévio sobre o resultado das pesquisas, tampouco gerencia ou cuida de sua divulgação, atuando conforme provocada por meio de representação.


Blog: Entenda-se "pesquisas para serem levadas ao conhecimento público". Contratadas pelos partidos e para orientação interna, já estão sendo feitas há tempos. 

Viver é Perigoso

ELEIÇÕES


 Viver é Perigoso

UM DIA



um dia desses eu vou me misturar
ao povo que está na ruas
e finalmente vou descobrir pra onde
todo mundo vai
para onde vão as velhinhas com
pacotes debaixo do braço?
para onde vão as senhoras gordas
de cabelo encaracolado?
pra quê lado?
vou descobrir para onde vai a menina
com o uniforme colegial
para onde vai o senhor grisalho
com as mãos no bolso
para onde foi o negro elegante
que estava aqui há pouco
para onde foi o menino de boné vermelho
para onde foi o vendedor de bilhetes
que sempre está gritando
vaca galo cabra burro borboleta
um dia desses eu descubro pra onde
vai a gorda que acabou de entrar num táxi
dia desses eu descubro para
onde foi aquele tocador de gaita
de boca e aquela limpadora
de rua e aquela moça do estar
e aquele sorveteiro e aquela loira
com um disco do chet baker e aquele cara
parecido com o rodrigão
e aquele senhor de guarda-chuva e aquela
moça chupando sorvete e aquele
gordo desesperado e aquele médico
que escorregou na calçada e aquele
guarda que estava na esquina
e as três meninas que olhavam
a vitrine da sapataria e a velhinha
de sombrinha verde
que tentava atravessar a rua
dia desses eu descubro
pra onde é que vão todas essas pessoas
que atravessam a rua
sem olhar para os lados

Luiz Antonio Solda (Cáustico)

Viver é Perigoso

POIS É...

 


Passaram direto na Estação na qual muitos desceram: "Reunião Ministerial Desbocada".

Viver é Perigoso


BLONDIE - UMA ESTRANHA


Nascida como Angela Trimble em Miami, em 1945. Virou Deborah "Debbie" Ann Harry. Para mim, sempre foi Blondie. Na realidade, o nome do seu conjunto musical.

Desde 1979 imagino ela do mesmo jeito. Viveu, e protagonizou, a efervescência da Nova York dos anos setenta.

Ganhou fama por ser a vocalista e líder da banda Blondie. Após o despertar ao sucesso, Blondie, ou melhor, Deborah, desenvolveu carreira solo como cantora, gravando cinco álbuns e também como atriz, atuando em mais de sessenta filmes e programas de televisão.

Antes de entrar para o Blondie, ela trabalhou como secretária no escritório da BBC em Nova York. Em seu currículo também constam períodos como garçonete, dançarina e até coelhinha da Playboy.

Aos 75 anos, afirma entre risadas que continua sendo a punk perfeita. 

Não consigo imaginá-la diferente do clip aí de cima.

Viver é Perigoso

ANISTIA RESTRITA


O vice-presidente Hamilton Mourão, na última quinta-feira, declarou durante entrevista de Mourão ao programa de TV Conflict Zone, da rede alemã Deutsche Welle.

Quando questionado sobre a idolatria do presidente Jair Bolsonaro por um dos mais conhecidos torturadores do período ditatorial, Mourão afirmou que Brilhante Ustra "era um homem de honra e um homem que respeitava os direitos humanos de seus subordinados".

Acontecendo repudio geral pela declaração do General Mourão.

Atenuando, entendi que o o Sr. Mourão declarou que o Brilhante Ustra era um homem que respeitava os direitos humanos de seus subordinados. Até aí, trata-se do óbvio. Quanto ao homem de honra, é opinião dele.

O duro e criminoso foram as torturas e assassinatos pela repressão. Citando o livro "A Casa da Vovó" - Marcelo Godoy (com 612 páginas) - Símbolo do arbítrio e dos crimes de um regime, o Destacamento de Operações de Informações o Destacamento de Operações de Informações - DOI, que ocupava (de 1969 a 1991), em São Paulo, um terreno entre as Ruas Tutóia e Tomas Carvalhal, no Paraíso, ganhou dos militares e policiais que lá trabalharam o codinome de "Casa da Vovó". O Comandante era o Brilhante Ustra, onde 66 pessoas foram mortas, das quais, 39 sob tortura após a prisão e outras 27 depois de gravemente baleadas.

Mais adiante, tentando se justificar, o Cel Brilhante Ustra publicou o livro "A verdade sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça". Com 707 páginas de terror. Cel Ustra, simplesmente, Dr. Tibiriça, quando em atuação nas salas de interrogatório, ou melhor, torturas, no DOI-CODI/II Exército, na esquina da Thomas Carvalhal e Tutóia, em São Paulo.

Segundo o Cel. Ustra, comandante das operações, lá nunca aconteceu tortura. Todos os presos confessaram espontaneamente. Os jovens mortos em tiroteio, atiraram primeiro. Os desaparecidos, simplesmente sumiram. 

Herói do presidente Jair Bolsonaro. Posição expressa quando do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Importante: A Lei da Anistia, no Brasil é a denominação popular dada à lei 6.683, sancionada pelo presidente Figueiredo em 28 de agosto de 1979, após uma ampla mobilização social, ainda durante a ditadura militar.

“ Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares.

Enquanto, por um lado, os juristas, a Advocacia Geral da União, e, em abril de 2009, o próprio Supremo Tribunal Federal afirmam que a Lei de Anistia brasileira beneficia também os torturadores e demais agentes da ditadura (anistia "de dupla mão"), por outro lado, outros juristas e setores da sociedade discordam dessa interpretação.

Temos que conviver com essa triste página da nossa história e cuidando sempre para que não se repita.

Viver é Perigoso