Deu no site do Itajubá Notícias:
"A construção de um aeroporto em Itajubá está entre as obrigações do governo do Estado, assim como os investimentos que deveriam ser feitos por parte da Helibras. “Aqui (no protocolo) fala que a Helibras tem que investir R$400 milhões na construção dessa fábrica, nós já investimos R$430 milhões, fala que a empresa deveria contratar 300 pessoas, nós já contratamos mais de 600 pessoas desde então e assim por diante. E tem um ponto específico em relação ao aeroporto, que diz que o Estado de Minas implantará um aeroporto na cidade de Itajubá, com toda estrutura diurna e noturna em local a ser definido”, declara o presidente da empresa.
Eduardo Marson, defende que um aeroporto na cidade é uma necessidade para a empresa. “Esse projeto é importante para nós porque estamos fazendo máquinas que vazias pesam mais de 5 toneladas e a gente precisa fazer ensaios com essas máquinas, a gente voa, faz ensaio de pouso corrido e não dá para fazer na nossa pista de grama, como a gente fazia com o esquilo, que é uma aeronave bem menor”, explica Eduardo que diz ainda que quando necessário, esses ensaios são feitos em outras cidades, como Pouso Alegre-MG ou São José dos Campos-SP, o que gera um custo muito alto.
De acordo com o presidente da Helibras, a empresa nunca se posicionou sobre localização do aeroporto e afirma que a Helibras precisa de um aeroporto na cidade, para que o Departamento de Ensaio e Vôo continue em Itajubá. “Precisamos de uma integração melhor, para que nossos técnicos, nossos engenheiros, nossas peças se movimentem e no ponto de vista de logística é importante você ter alternativas às estradas que cada vez mais estão complicadas”."
Blog: A entrevista foi convocada pelo Sr. Marson, Presidente da Helibrás.
Lendo a reportagem do Itajubá Notícias, para mim, ficou claro:
O governo do Estado assumiu o compromisso de construir o aeroporto e ponto. A Helibrás nunca se posicionou pela localização. Um aeroporto na cidade é uma necessidade para a empresa.
Primeiro, somos levados a acreditar que se não fosse a expansão da Helibrás, a cidade não teria o aeroporto bancado pelo Estado.
Primeiro, somos levados a acreditar que se não fosse a expansão da Helibrás, a cidade não teria o aeroporto bancado pelo Estado.
Se aumentam os custos para o Departamento de Ensaio e Voo da empresa fazer os testes em Pouso Alegre, ficariam também mais elevados se fossem feitos em São José do Alegre ou na área da Fazenda Rancho Grande, que eram opções para construção do campo de pouso. Ao meu ver a empresa queria a pista de pouso ao lado de sua fábrica. É óbvio.
A entrevista, nas entrelinhas, mandou um recado para a cidade num estilo, tipicamente, empresarial: ou façam logo isso ou vamos para outro lugar (Depto de Ensaio e Voo).
Creio que com relação ao aeroporto ninguém questiona mais nada. O questionamento atual é com o aterramento do restante da várzea.
Quanto a trazer peças para a linha de produção tanto faz trazer de avião ou de caminhão. Se forem importadas, diretamente, terão que ser desembarcadas onde exista alfândega, o que não é o nosso caso.
Lembrando, toda a expansão se deu graças ao contrato para o fornecimento de 50 super-helicópteros para o exército brasileiro.
Lembrando, toda a expansão se deu graças ao contrato para o fornecimento de 50 super-helicópteros para o exército brasileiro.
Concluindo: Como em priscas eras, vão jogar a máquina de propaganda (desemprego, mudança da empresa, etc) contra os ambientalista, negativistas e pessimistas (e oposição) que lutam pelos cuidados com a natureza.
(Sobre o presente para a cidade - "Parque Municipal", pelo que consta, não foi adiantado nada)
É a vida
ER