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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

É DISCO QUE EU GOSTO



E por falae em Portugal, onde temos grandes amigos e o "vivereperigoso" é acessado diariamente.
Amália Rodrigues - "Quando canto escuto-me, e quando me escuto acabo a chorar"
Música emocionante e interpretação maravilhosa.
Amália nasceu em Lisboa em 1920. Brilhou nos mais importantes palcos do mundo. Carnegie Hall e Lincoln Center em Nova York. Olympia em Paris, Tóquio, Londres, Roma, México e tantos outros.
Esteve pela primeira vez no Brasil em 1944, onde gravou os seus primeiros discos.
Tomou o barco na mesma Lisboa, em 1999.
Sentimento à flor da pele.
 
ER
 
 
 

TEMPOS COMPLICADOS

Ficará difícil se você estiver disputando vaga  com um cidadão afro-descendente, com mais de 60 anos, portador de necessidade especial, mesmo que mínima, obeso,   vindo de escola pública.
Desista de uma vez por todas se ele for...bom, deixa para lá.
Mais fácil tentar Harvard, MIT ou o ITA.
Obs: O zelador se enquadra em três das condições citadas. Cuidado com os comentários.

Anônimo

ALEGRIA DE ESTAR VIVO

 
A vida nos dá histórias inefáveis...
No início deste 2012 estava eu de passagen em Lisboa, com um grupo de amigos.
O frio era congelante. Com uma garrada de Touriga nacional do Alentejo, caminhamos até a lindíssima Praça do Comércio, margens do Tejo.
O sol estava se pondo e, de algum modo, parecíamos todos maiores do que realmente éramos. A sensação de integridade e a avassaladora alegria de estar vivo, que perpassou aquele momento, é inesquecível.
Quando olho para trás e tento imiscuir-me nos sentimentos que permearam meu coração naquela tarde, só resta concluir que, de fato, somos do tamanho que queremos ser.
Creio que ser feito à imagem e semelhança não significa que Ele talvez tenha alguns fios da minha barba ou parte de meus ralos cabelos; que compartilhamos aparências.
O privilégio de ser como Ele, na minha concepção, passa por esses dias em que nos sentimos como gigantes invencíveis, simplesmente por estarmos vivos, respirando e felizes.
Passa pelo fato sermos imensos, universos imensuráveis em cada coração, em cada mente, em cada pensamento e decisão que tomamos, por menores que pareçam...

"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia"
 
Laissez Faire

JIM JONES

Um americano, chamado James Warren Jones e nascido em 1931, fundou uma seita reunindo marginalizados e oprimidos nos EUA (lá também tem), que denominou "templo dos povos". Esse homem, se sentindo incomodado pela autoridades do seu país, transferiu-se para a Guiana em 1977, onde no interior da floresta, fundou a cidade de Jonestown.
Esse líder fanático, que ficou conhecido como Jim Jones, ordenou a ida de seus fiéis para a cidade fundada na Guiana.
Viviam uma vida comunitária, isolados do mundo e proibidos de manter contato com o exterior, sob pena de sofrer pesadas represálias.
A fidelidade ao mestre era absoluta e os que tentavam abandonar a seita eram punidos severamente.
Recebendo muitas denúncias sobre os absurdos que aconteciam em Jonestown, o congressista americano Le Ryan viajou até a Guiana para verificar realmente o que se passava. Lá chegando, constatou os absurdos e exigiu que os que tivessem desejo de ir embora o acompanhassem.
Quando se retirava, acompanhado de diversas pessoas e dois jornalistas, todos foram abatidos a tiros.
Percebendo que sua aventura chegara ao fim, Jim Jones fez o seu último sermão e ordenou a todos que ingerissem cianeto.
Morreram 913 pessoas entre adultos e crianças. Ele se suicidou com um tiro na cabeça. Três seguidores conseguiram fugir, embrenhando-se na floresta.
Isso aconteceu no dia 18 de novembro de 1978.
Ainda temos fanáticos deste naipe soltos pelo mundo. 
 
ER

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Pessoa
O homem é do tamanho do seu sonho."

CINE PRESIDENTE

A felicidade não é tão cara
Nem foi um dia,
Custava apenas o preço justo
De uma meia entrada de cinema
De uma sessão de domingo
A das quatro da tarde
Do Cine Presidente,
Anos sessenta e setenta
Regada a música antes dos filmes
Coisas do tipo “Os pobres de Paris”
Adoçadas pelas balas do seu Moyses
Repleta de flertes e conversas diversas.
O mundo se encerrava ali

Mas não começava ali,
Havia a ansiedade da espera.
Foi um pedaço da vida
De romantismo ingênuo
Doris Day, Jerry Lewis, Quo Vadis…
Roma era mais perto que o Morro Chic
Estava ali na tela.
O mundo lá fora era generoso
Os problemas não existiam
Os que existiam eram problemas dos outros
Depois do cinema o footing na praça
Radio City, picolé de côco queimado
A menina de vestido branco
De olhos negros tímidos e marcantes.
A felicidade estava presa ali
Esperando por nós, no próximo domingo
Triste alegria, o mundo mudou
O Presidente fechou
Os problemas dos outros agora,
Há muito são nossos.

Paulo Rennó


Dica do Reinaldo Pereira Pinto, que é da família ex-proprietária do cinema que tanta satisfação nos proporcionou na terrinha.  

LÁ COMO AQUI

O presidente da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual da Argentina (Afsca), Martín Sabbatella, anunciou nesta segunda-feira, 3, que o prazo para que todos os meios de comunicação se adaptem à Lei de Mídia vence na sexta-feira à noite.
Se até esse prazo as empresas de comunicação não entregarem nos escritórios de Sabbatella planos de "desinvestimento" - exigido pela nova legislação -, elas passarão por um leilão compulsório de parte de seus canais de TV e estações de rádio.
A lei representa um duro golpe contra o Grupo Clarín, maior empresa jornalística argentina e principal voz crítica ao governo de Cristina Kirchner, o qual será obrigado a se desfazer de vários ativos.
 
Enquanto isso no Brasil...
 
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou ontem que "não dá para avançar no Brasil sem uma reforma do Estado que pegue a questão da mídia monopolizada e o Judiciário conservador".
No discurso, Rui Falcão disse que a "oposição real é aquela que reúne grandes grupos que se opõem a um projeto de desenvolvimento independente, que se opõem ao avanço da revolução democrática e que têm, para vocalizar seus interesses, uma certa mídia que tem partido, tem lado, e que permanentemente investe contra nós".
 
ER - Deu na imprensa.

A HISTÓRIA DIRÁ