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terça-feira, 22 de novembro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Todos sentimos. Uns têm medinhos, outros medões.

"...Medo da solidão, da rejeição, do telefone que não toca, da palavra não dita, do "mico" não pago, da alucinação da paixão, do beijo não roubado, da dor do amor não correspondido.

Medo da diferença, da indiferença, do politicamente correto, do jeitinho brasileiro, da corrupção, da inflação, da humilhação, da falta de profissionalismo dos políticos, da inveja, da tristeza, das escolhas,do seu corpo, do passado, do presente e do futuro.

Medo da responsabilidade, da liberdade, da igualdade, da fraternidade, do recomeço, de cantar, de dançar, das crenças,das encrencas, de dar e receber opinião,de ter voz e voto, de não ter voz e voto, de aturar gente de má índole, de má vontade e sem educação.

Medo de errar, de não ter o que dizer, de falar demais, de se calar diante da covardia, de engolir o choro da emoção, de não crer e não ter fé em Deus, em si e na vida.

Medo da enchente, de não gostar de gente, do ladrão,de não ser o único e virar nenhum na multidão.

Medo de pensar "inho" e acabar tendo uma vidinha cercada de gentinha, de perder o emprego, de nunca mudar de emprego por puro medo da mudança, medo da mediocridade e da maldade.

Medo da ditadura, do neoliberalismo, do comunismo, do nazismo, do radicalismo, da guerra, da bomba de Hiroshima, de Nagazaki, do tsunami, do Katrina, do terremoto, da chacina, da rebelião, do vandalismo, da escravidão, da sofreguidão, da falta de poesia, da realidade nua e crua.

E, por fim, o medo de não ter coragem para enfrentar tudo isso, mesmo que isso não tenha fim..."

Ana Beatriz Barbosa (Mentes Ansiosas) 

LIVRO, PRESENTE DE AMIGO


MENTES ANSIOSAS - Ana Beatriz Barbosa Silva - Edit. Fontanar

Ana Beatriz é também a autora do livro "Mentes Perigosas", já citado aqui no blog. Muita gente leu. Serviu para aprender um pouco sobre os psicopatas e pior, identificar alguns que caminham soltos (e por cima da carne sêca) na terrinha.
"Mentes Ansiosas" o medo e a ansiedade além dos limites.
Segundo o livro, 25% da população sofrem ou sofrerão de transtornos de ansiedade em algum momento de suas vidas. Isso significa que, num grupo de quatro pessoas, é bem provável que uma sofra de transtorno do pânico, timidez excessiva, estresse pós-traumático, ansiedade generalizada, fobias ou TOC. Todos esses problemas estão relacionados a níveis patológicos de angústia e preocupação.
Apesar do assunto, é um livro leve e fácil de ler.
Muito atual. Dá para aprender e se preparar para enfrentar o que poderá vir a ser o nosso maior inimigo.

ER

AGIOTAS SÃO OS MAIORAIS

Deu no noticiário:

Os bancos apresentaram o maior lucro, de R$ 37,2 bilhões, entre as empresas de capital aberto no Brasil de janeiro a setembro de 2011, conforme estudo elaborado pela Economática.
O montante é 17% superior ao apresentado no mesmo intervalo do ano passado, quando foi apurado resultado de R$ 31,8 bilhões. No total, o setor bancário reúne 23 instituições.
Com uma boa distância, a segunda colocada foi a área de mineração com R$ 29,5 bilhões no período de referência contra R$ 20,0 bilhões vistos em 2010. Cinco empresas representam o setor, embora a Vale responda praticamente pela totalidade do resultado apresentado. O setor de petróleo e gás, dominado pela Petrobrás, ficou com o terceiro lugar, com lucro de R$ 28,3 bilhões, aumento de 13,7% perante o volume de R$ 24,9 bilhões visto até setembro do ano passado.
Segundo o estudo da Economática, no qual foram avaliados 25 setores, apenas dois registraram prejuízo no acumulado deste ano até setembro. São eles papel e celulose, com perdas de R$ 640,0 milhões contra um lucro de R$ 1,3 bilhão em 2010, e eletroeletrônicos, com resultado negativo de R$ 38 milhões ante um lucro de R$ 695 milhões um ano antes.

Agencia Estado

BURROS SENTIMENTAIS

Nossa Escola completará amanhã 98 anos. Muita visão, muito despreendimento, muita luta, muito sucesso.
À sua frente, desde e principalmente quando da sua criação, foi conduzida por "loucos" que foram e ainda serão reconhecidos com gênios.
Vez por outra foi dirigida por sérios conservadores. Não foram bons períodos.
Na Escola formaram-se engenheiros eletromecânicos e´posteriormente elétricos (zelador) ou mecânicos. A Escola virou Universidade. Registre-se o enorme esforço e a imprescindível ajuda dada pelo ex-aluno e itajubense, José Roberto Arruda, que nos inúmeros discursos que serão feitos nas cerimônias de comemoração, dificilmente terá o seu nome citado. É a vida.
Hoje a UNIFEI oferece 25 cursos, proporcionando 945 vagas. No seu Campus avançado de Itabira, tem 9 cursos, com  450 vagas.
Um fato novo balançou (em silêncio) a estrutura dos "burros sentimentais", que temeram pela Escola, quando dos estudos para formação do "Consórcio das Universidades Federais do Sul-Sudeste de Minas Gerais".
Por desinformação, temeu-se que as Universidades participantes do Consórcio iriam "pegar carona" na nossa tradição e nome. 
Assistimos, meio que constrangidos, o espetácular desempenho da UFV (Viçosa), UFLA (Lavras), UFJF( Juiz de Fora), da própria UNIFEI, e das UNIFAL (Alfenas), UFOP (Ouro Preto) e UFSJ (São João Del-Rei).
Não sei como está hoje o Consórcio.
Mas está garantido: Caso se concretize, estaremos em boa companhia.

ER

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE


Muhammad Ali e Martin Luther King Jr.





A SIEMENS VAI, VEM QUANDO ?

A Siemens VAI, com sede em Linz, na Áustria, é uma líder global em tecnologias, soluções e serviços para a mineração e siderurgia, e para o setor de planos da indústria do alumínio.
É uma unidade da Siemens alemã.
O diretor financeiro da unidade brasileira, Martin Krauss, afirmou (Agência Estado/Dow Jones) que a empresa espera registrar um crescimento de dois digitos ao ano nas suas vendas de equipamentos no Brasil nos próximos cinco anos.
Disse que novos projetos siderúrgicos devem ser anunciados nos próximos anos no Brasil, embora não tenha dado um prazo exato.
Continuou o diretor: - O histórico de crescimento da China ainda está intacto. Os chineses estão se livrando de unidades antigas, aumentando a produtividade e consolidando o setor de siderurgia. A incerteza no Brasil é maior do que na China, mas o histórico de crescimento no Brasil também está intacto: a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas são eventos enormes, que exigem muita infraestrutura.
Mas o executivo afirmou que os altos impostos e o câmbio brasileiro significam que construir uma fábrica no País é três vezes mais caro do que na Europa.
Segundo Krauss, a companhia quer resolver alguns gargalos - e cortar gastos - construindo suas próprias unidades em mercados emergentes, incluindo China, Índia, Turquia, Vietnã, Malásia, Indonésia e Brasil. Atualmente, a Siemens VAI tem 16 fábricas na China e dois meses atrás aumentou seus escritórios em Belo Horizonte , onde agora emprega 400 funcionários.
A unidade brasileira está trabalhando em vários projetos, incluindo com a Companhia Siderúrgica do Atlântico, uma joint venture entre a ThyssenKrupp e a Vale. A empresa também participa da construção e renovação de laminadores de aço da Gerdau e da Companhia Siderúrgica Nacional . No ano que vem, ela deve começar a trabalhar na reconstrução de um alto-forno na fábrica da ArcelorMittal Tubarão.

Blog: Alguma viva alma poderia dar notícias sobre o projeto Siemens/Itajubá ?

ER



MOÇA BONITA

Mdig

ESTÃO FAZENDO FALTA

A história mostra que tivemos muitos "loucos" na cidade. Foi quando a terrinha se destacou no cenário nacional. Estão fazendo muita falta. Posso estar desinformado, mas atualmente temos pouquíssimos. 
ER

Trecho de artigo escrito pelo Elton Simões para o Noblat:

"...Ser inovador dá trabalho. Implica estar disposto a ser, pelo menos por algum tempo, classificado como louco.
Inovador é aquele sujeito que sai da norma. É o diferente. É o que não segue os padrões e não vê, ou não considera, as limitações a que a grande maioria dá tanta importância. É alguém que enxerga sozinho aquilo que, embora seja verdadeiro, não é visto pelos demais. Inovação é o casamento da loucura com o método.
Empresas (ou qualquer outra organização humana) têm dificuldade em separar loucos de inovadores e, por isso, perdem muito. Existe uma tensão entre o desejo das grandes corporações de inovar e o desconforto com a energia despendida e o conflito que as inovações necessariamente trazem.
Jamais li um anúncio de emprego pedindo gente sem criatividade, mas vi muitas pessoas deixarem de ser contratadas porque pensam de maneira diferente da norma, ou têm uma abordagem diferente (às vezes até mais eficiente) dos problemas. Na dúvida, empresas contratam profissionais conservadores.
Nossos ouvidos podem captar sons ou, alternativamente, silêncios ensurdecedores. Se nos concentrarmos, poderemos ouvir o silêncio das almas penadas e dos corpos em coma das empresas que não inovaram.
Empresas que esqueceram de trazer para seus quadros gente que pudesse desafiar construtivamente o “status quo” e encontrar soluções, produtos e processos capazes de resolver problemas que os outros sequer enxergam.
Essas empresas, invariavelmente, esqueceram que um dia elas mesmas foram fundadas por pessoas que, no começo, foram chamadas de loucas. Esqueceram que gênio é o louco que estava certo."

Elton Simões (para o Noblat)


"PINDURA" BATE RECORDE