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domingo, 21 de janeiro de 2018

SOBRE NOSSA ESCOLA


Deu no Vila de Utopia

Com o fim do recesso parlamentar em fevereiro, a crise instalada na Universidade Federal de Itajubá que culminou com as renúncias do ex-diretor Dair José de Oliveira, e do ex-diretor-adjunto Márcio Tsuyoshi Yasuda, ambos professores do campus de Itabira, deve ser pauta do legislativo itabirano.

Os ex-diretores entraram, no fim do ano passado, em confronto direto com o reitor Dagoberto Almeida, por discordarem da divisão do campus local em três unidades acadêmicas – uma medida interna que extrapolou os muros da universidade, afligindo a comunidade itabirana que teme pelo futuro de seu projeto universitário.

Conforme já anunciou, o vereador André Viana irá propor a instalação de uma Comissão Especial de Estudos, para avaliar a dimensão da crise – e investigar até que ponto ela pode afetar os planos iniciais de se ter a universidade como vanguarda e protagonista do processo de diversificar a economia do município antes mesmo do fim da mineração.

A preocupação é real e ganhou dimensão após a divulgação de uma carta aberta pelos renunciantes. Segundo eles, tem havido boicote da reitoria da Unifei ao campus de Itabira. “Tentamos buscar informações a respeito de se ter um curso de medicina em Itabira: pontos positivos, implicações, demandas e cuidados que deveríamos ter antes de dar prosseguimento ao projeto. Não fomos autorizados”, escreveram os ex-dirigentes da Unifei/Itabira.

A carta renúncia é uma ducha fria que respinga e sinaliza como uma ameaça ao sonho itabirano de se tornar um polo universitário e tecnológico em Minas Gerais. Por esse projeto, a universidade se tornaria o carro-chefe do fomento de novas atividades industriais, principalmente a partir da instalação de um parque tecnológico. A proposta prevê ainda a instalação de novos cursos universitários, que abririam 10 mil vagas para o corpo discente. Passados quase dez anos da instalação da Unifei em Itabira, o campus local conta com cerca de 2 mil universitários.

“Não nos interessa a crise interna pela disputa do poder, mas temos a obrigação de saber como está o pacto firmado com a universidade e que diz respeito ao futuro de nossa cidade”, assim justificou o vereador ao anunciar, na última sessão legislativa do ano passado, que iria propor a instalação da CPE.

A preocupação do vereador deve ser de toda a sociedade itabirana. Afinal, só a Prefeitura já investiu R$ 63 milhões na construção de dois prédios para o campus local – e terá de arcar com mais cerca de R$ 400 milhões até concluir as edificações necessárias para implantar o que está previsto no projeto original.

E a Vale, que participa da parceria público-privada instituída com a Prefeitura e o Governo Federal, via Ministério da Educação, para viabilizar a implantação do campus de Itabira, investiu R$ 38,5 milhões na aquisição de equipamentos para os laboratórios demandados pelos cursos já instalados.

Na Prefeitura, a crise também preocupa, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo, José Don Carlos Alves dos Santos. Porém, assim como o vereador André Viana, ele não se preocupa com o que se passa administrativamente, mas com o possível abandono da proposta de se ter na universidade o carro-chefe do fomento e atração de novas atividades industriais, com desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas, gerando emprego e conhecimento.

Para ele, esse projeto se encontra em andamento e não vê possibilidade de descontinuidade. “Acho muito importante a proposta do parque tecnológico, só não vamos colocar o carro da frente dos bois. Já temos o terreno e assim que houver indústrias para transferir para lá, vamos fazer os investimentos necessários, assim como sei que a Unifei irá se empenhar para que seja consolidado.”

De acordo com Don Carlos, esse projeto já está caminhando, ainda que em um ritmo mais lento do que esperado. “O parque tecnológico não será a matriz do desenvolvimento de novos arranjos produtivos, mas consequência do que já vem ocorrendo”, admite Don Carlos, para quem a ampliação do campus universitário é também prioridade no plano de negócios de sua secretaria.

“Já estivemos, o prefeito Ronaldo Magalhães e eu, em Brasília para reuniões com o secretário superior de Educação e com o CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Na pauta estava justamente a necessidade de se abrir novos cursos pela Unifei em Itabira e também o parque tecnológico. Muitas coisas boas estão para ocorrer no futuro próximo”, adianta o secretário.

“A Unifei não será apenas um campus avançado em Itabira. Será o farol que irá guiar e impulsionar a nossa diversificação econômica com base tecnológica. Já temos um calendário de atividades, com envolvimento do Sebrae, para ser implementado em 2018 com esse objetivo.”

Enquanto isso, Don Carlos assegura que a proposta de desenvolvimento de novos negócios com base tecnológica já vem ocorrendo em parceria com a Unifei. Com esse propósito, alunos e professores da Unifei desenvolvem startups, que são empresas embrionárias de cunho tecnológico, por meio do espaço compartilhado chamado Itabira Hub, atualmente funcionando no Parque Natural Municipal do Intelecto.

Esse espaço compartilhado já abriga cinco startups de cunho tecnológico, sendo que a Prefeitura já fez um chamamento público para receber, até 9 de fevereiro, propostas de empresários interessados em participar. Pelo edital, serão abertas mais dez vagas para micros e pequenos empreendedores que queiram instalar seus negócios inovadores no espaço do coworking Itabira Hub.

Com a ampliação, esse espaço compartilhado será transferido para o prédio da Universidade Aberta Integrada (Uaitec), que funciona na antiga estação ferroviária, avenida Duque de Caxias, no bairro Esplanada da Estação – e que já passa por reformas para abrigar os escritórios dos novos empreendimentos.

“Como se vê, não estamos parados”, assegura Don Carlos. O novo espaço contará com toda infraestrutura, com internet, telefonia, atendimento permanente e equipes de apoio, com redução de custos administrativos. “É desse centro que surgirão as empresas para se instalar no futuro parque tecnológico. Tudo isso é consequência da instalação da Unifei em Itabira”, é o que defende o secretário de desenvolvimento econômico. 

Que assim seja.

Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA


Joan Mitchell, foi uma pintora de grande prestígio na Europa e nos EUA. Nasceu em Chicago em 1925. Mudou-se para Nova York e foi aluna da Hans Hoffmann´s Scholl. 
Foi influenciada por Kandinsky, van Gogh, Cézanne, Franz Kline, de Kooning e Philipe Guston. 
Após um casamento fracassado, mudou-se para Paris e casou-se com o pintor canadense Juan Paul Riopelli, onde permaneceu até tomar o barco em 1992.
Foi um dos maiores nomes da segunda geração do Expressionismo Abstrato. 
Foi criada a Fundação Juan Michell com o intuito de divulgar sua obra e ajudar no desenvolvimento da arte. 
Há um filme sobre sua vida Joan Mitchell Portrait of an Abstract Paint da diretora Marion Cajou.

Viver é Perigoso

FILME RUIM JÁ ASSISTIDO


Viver é Perigoso

PORQUE HOJE É DOMINGO


"Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito:
A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.
Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber, porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem."

Romanos 12 -  17 a 21

Viver é Perigoso

CONTAGEM REGRESSIVA

Viver é Perigoso