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domingo, 19 de junho de 2022

FOI O TEMPO


"Eu não sou cachorro não
Pra viver tão humilhado
Eu não sou cachorro não
Para ser
Tão desprezado"

Waldick Soriano

Exceto no período em que moramos em apartamentos, no passado, sempre tivemos um cão em casa. Diversas raças, predominando os Labradores.

Tinha de nove para dez anos de idade, quando me apeguei a uma vira-lata chamada Diana, que morreu de parto. Baixou-me uma tristeza danada. As últimas foram as labradoras Julie Christie e Sharon Stone. Partiram via natural.

Digo e repito. Nunca um cão de estimação entrou dentro de casa. Com toda a atenção e carinho, mas da porta para fora.

Sinceramente ? Há tempos ando pensando que o pessoal está exagerando um pouco em se tratando de cachorros de estimação. Sei que irei arrumar encrenca com esse assunto.

Leio hoje no jornal:

Sinopse de Recurso Especial a ser julgado pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na próxima terça-feira (21), sendo relator o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva:

Homem recorre de decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que acolheu o pedido de sua ex-companheira para que fosse fixada uma pensão destinada aos gastos despendidos com os quatro cães adquiridos pelo casal, enquanto viviam em união estável.

A decisão recorrida condenou o homem a pagar quase R$ 20 mil de ressarcimento de despesas com os animais, além de R$ 500 mensais, até a morte ou alienação dos cachorros.

Para o tribunal, ao adquirir os cães com a ex-companheira, ele também adquiriu o dever de prover-lhes uma existência digna.

Em sua defesa, o homem sustenta não estar obrigado ao pagamento por não ser mais o dono nem ter interesse nos cães, que ficaram com a mulher após a dissolução da união estável.

Além disso, alega não ter condições financeiras para arcar com a manutenção dos bichos, os quais ele entende não serem sujeitos de direitos.

Vejo falar em Planos de Saúde, Colônia de Férias, Buffet especializados em aniversários, velórios, etc, para os bichos...Sei não...

Imaginando uma conversa entre cachorros, os mais velhos estariam dizendo:

- Bons tempos aqueles em que á gente encarava um belo osso, não era castrado, corria atrás de bicicletas, nadava no Rio Sapucaí com nossos donos, seguia solto pelas ruas e o melhor, aprontava cachorradas. Como éramos felizes com liberdade.

Viver é Perigoso

DEMOCRACIA

 

Aconteceu. Um médico amigo passando uma receita para uma paciente e orientando-a para conseguir o remédio sem custos.

A senhora paciente lamentou dizendo:

- Doutor, não vou mexer com isso não. É uma democracia danada. Muito complicado.

Viver é Perigoso 

MAIOR MOLEZA

 

Viver é Perigoso