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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

SIMPATIA É QUASE AMOR

Mulheres do Exército Afegão em uma reunião, imagino de confraternização. Conheço uma brasileira, atualmente em grande evidência, que se encaixaria como uma luva nesse time.

ER

NAS BARBAS DO PRESIDENTE

Quando a imprensa apresentou as denúncias contra a ex-ministra Erenice Guerra, braço direito da Dilma, Lula imediatamente revidou com uma agressividade poucas vezes vista. 
Menos de uma semana depois demitiu abruptamente a Dnª Erenice.
Se o noticiário fosse invencionice e jogo das "zelites", ele teria cometido uma grande injustiça com a demissão da ministra.
Continuou desancando a imprensa sobre o assunto.
Hoje (estão sentados ?) em entrevista ao Portal Terra ele afirmou: " a Erenice jogou fora uma chance extraordinária de ser uma grande funcionária pública" ´
Então a imprensa estava certa ?
A posição presidencial no caso, lembra uma maionese desandada.

ER 

CYBERCONDRIA


Deu no Jornal:

O termo cybercondria vem de "cyber" e "chondria", do grego, que se refere a desordem obsessiva. foi criado em 2000, para designar a prática de chegar a conclusôes precipitadas após a pesquisa de um sintoma de saúde.
A "Pew Internet & American Life Project" concluiu que 6 milhões de pessoas entravam todo o dia na rede atrás de conselhos médicos.

Blog: O indivíduo sente uma dorzinha do lado e parte para as pesquisas. O mais otimista, após consultar uns dez sites, entre brasileiros, americanos e franceses, conclui que o seu fígado  está irremediavelmente comprometido. A primeira reação é assumir aquela cara de dó, andar mais lentamente e perder o interesse pelo futebol e a política.
Antes de começar a tomar chá de ipê roxo, resolve por insistência da mulher, marcar uma consulta médica.
O médico o recebe com um sorriso profissional: - Boa tarde! Como vão as coisas ?
O indivíduo assume a sua cara de dó número 3 (só em última instância) e diz: - Estou liquidado. Tenho isso e aquilo em estágio avançado. Se o Senhor quiser pedir exames só para confirmar, tudo bem. 
No final: gases.

ER       

FICHA LIMPA ?

O Supremo Tribunal Federal começou ontem a discutir o "Ficha limpa". Mais especificamente o recurso apresentado pelo ex-governador Roriz, do Distrito Federal. A sessão foi interrompida. Devem voltar a discutir hoje.
Como já opinamos (como engenheiros): Não passa.
Este ano ainda vamos ter que conviver com candidatos "fichas sujas". A seleção natural deveria ser feita pelos eleitores. Não seria necessário lei para isso. Mas falta educação cívica ao povo.
Voto de protesto (em Tiririca, etc) é uma tomada de posição irresponsável. Trata-se de um "puxador de votos", que trará na sua esteira uns quatro ou cinco parasitas.
È bom que fique claro: Não temos em Itajubá nenhum candidato "Ficha Suja", muito embora, adversários políticos e "incapazes de plantão" tentem induzir essa mentira aos incautos.
O importante é votar num dos candidatos a Deputado Estadual da nossa microregião. E esses têm domícilio eleitoral na cidade. Burrice exigir votos em itajubenses.
Muitas vezes os que vêm de fora aqui morar, trabalhar e cuidar da família, se identificam mais com a terra do que os aqui nascidos.
Todos os meus votos sempre foram públicos. Sempre foram conscientes (errei muitas vezes) e os serão desta vez. 
Só falta definir o meu candidato a Deputado Federal. Assim que definir publicarei no blog sem o menor constrangimento. Justificarei.

ER 

EM QUEM VOTAR ?


A senhora de cabelos brancos abordou-me no cafezinho do shopping: "Vou-me embora para o Uruguai. Aqui não dá mais. Corrupção por toda a parte, falta de vergonha na cara e sem opção para votar." Respondi que o Uruguai seria uma boa opção, onde as pessoas têm vergonha na cara e se vive muito bem. Mas seria bem melhor que as pessoas que aqui vivem manifestassem sua indignação, como em tempos de caras-pintadas. E ela tem razão: quem não concorda com a lista de candidatos, não tem opção. Os legisladores que fizeram a lei eleitoral, espertamente não deixaram a opção "nenhuma das respostas acima". Que democracia é essa, que não permite o "não"? Todas as opções exigem um "sim". Votar em branco ou anular o voto não muda nada e até favorece os que receberam votos válidos, diminuindo a quantidade de votos necessária para se eleger deputados. Quem votar no Tiirica, em São Paulo, como voto de protesto, estará elegendo outros candidatos com as sobras do milhão de votos que o palhaço vai ter. Elegerá, por exemplo, seu companheiro de partido Valdemar Costa Neto, denunciado no mensalão. Quando Eneas recebeu 2 milhões e 500 mil votos de protesto, elegeu outros cinco, que haviam recebido de 200 a 500 votos. Que lei eleitoral é essa? Que democracia é essa?
Se quisessem ser, realmente, democratas, dariam chance ao "não" se manifestar. Escreveriam na lei, por exemplo, que a eleição estaria anulada se a maioria dos eleitores votasse em branco ou anulasse o voto. Eleição anulada e obrigação de apresentar outra lista de candidatos, já que na lista anterior a maioria julgou que nenhum merecia voto. Teriam coragem de fazer isso, de dar essa chance à democracia, à renovação? É terrível essa escolha obrigatória do menos ruim, do menos mentiroso, do menos demagogo, do menos envolvido em negociatas - como na avaliação da desesperada eleitora que quer se mudar para o Uruguai. É como ser obrigado a saltar de um prédio, mas poder optar por um andar mais abaixo.
Pesquisa recém publicada pelo Correio Braziliense, encomendada ao Instituto FSB, mostra que 45% dos eleitores da capital do Brasil não votariam se o voto fosse facultativo. 20% não lembram quem foi o antecessor de Lula, 33% não sabem quem é o governador do Distrito Federal e só 9% lembram em quem votaram para senador. Nos últimos dias, um candidato à reeleição para a Assembléia do Rio foi demitido da polícia por formação de quadrilha e concussão; outro foi preso, junto com colegas da Polícia Rodoviária Federal, porque extorquia contrabandistas e empresas de ônibus para financiar campanha para deputado federal; em São Paulo, condenado por roubo teve uma Ferrari apreendida e é candidato a deputado federal; o preso do Amapá lidera pesquisas. Aí, Tiririca nada de braçada, porque palhaçada é o picadeiro dele. Mas o slogan dele tem um engano: pode ficar pior, sim.
Alexandre Garcia ( Enviado pelo Humberto Chiaradia)

ESTÃO ASSUSTADOS